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Nova escola aposta em método americano - Autismo. Terapia renova esperança dos pais.
O objectivo é tornar as crianças independentes em todas as situações. Rui começou uma nova etapa da sua curta vida. Tem três anos. É bem-disposto, meigo, mas muito parado. Desde os primeiros meses que os pais detectaram que havia algo de errado na criança. Há um ano foi conhecido o diagnóstico: perturbação no espectro de autismo.
O pequeno Rui é um dos primeiros seis alunos a frequentar o centro de terapias que ontem abriu no Colégio Campo das Flores, Lazarim (Almada). A esperança do pai tem o tamanho do mundo.
Sentado na carteira ao lado da técnica Mari Neda, que foi enviada pela escola americana ABA Real Sacramento, Rui mostrava as evoluções dos últimos meses apreendidas no próprio seio familiar, depois que os pais decidiram tirar um minicurso que lhes ensinou a estimular o filho.
Faz puzzles com três e quatro peças e já consegue colocar figuras geométricas nos locais apropriados. Cada passo certo é acompanhado de palmas pelos pais. Parece pouco? Mas não é. Resulta de um intenso e paciente trabalho que merece o elogio dos especialistas. É possível que a terapia do ABA, seguida nesta escola, consiga que Rui desenvolva vários conhecimentos até atingir a "total normalidade" quando dentro de dois anos chegar a sua vez de entrar no ensino dito normal.
- "Temos uma enorme expectativa, porque consideramos que este processo de ensino faz todo o sentido para crianças autistas. Elas precisam de muito apoio e assistência", sublinhou João Afonso, pai de Rui, assumindo que os mil euros mensais que vai pagar são "um investimento" no futuro da criança.
Segundo Mari Neda, o grande desafio do ABA, uma terapia intensa e rigorosa que vai funcionar cinco horas por dia no colégio de Lazarim, é a observação dos comportamentos das crianças, para que se encontrem soluções que conduzam os alunos à independência em todas as actividades.
O meu amigo JR está de parabéns pela implementação de mais esta aposta no seu colégio. Para mim é motivo de satisfação e orgulho no seu trabalho.
Obrigado.
1 de outubro de 2008
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