26 de janeiro de 2007

ganhou asas



Já está.
Já era tempo.
Este tapete de que falo não era para ser um tapete voador, mas ganhou asas e vai voar.
Faz sentido.

Talvez ainda não esteja preparado para grandes voos. Por isso o quero a voar à vista. Por perto.
Sem licença para se aventurar.

Vim por aqui parar depois de ler um amigo. Hábito que venho mantendo com alguma regularidade. Ontém ele escrevia um texto de Pessoa que reproduzo aqui em parte e que talvez possa ajudar a dizer porque vai voar o meu tapete. Talvez.

"O que se sente exige o momento; Passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto." (Fernando Pessoa)

23 de janeiro de 2007

alegoria da caverna



O espiritismo de Platão num dos melhores textos que já li.

Um ensinamento na forma de um diálogo imaginário, em que participam o filósofo Sócrates e os irmãos de Platão, Glauco e Adimanto. O famoso mito da caverna contado como um retrato da ignorância humana. Uma metáfora da nossa vida, uma ilusão, um pálido reflexo da realidade. A lógica de que é melhor ser conhecido na mercearia do bairro do que ser desconhecido no hipermercado do shopping. E também que é dificil fazer diferente quando todos querem ser iguais. Mas que vale a pena e vale a pena levar os outros connosco, por aí.

Fica um cheiro...

Sócrates - Agora imagina a maneira como segue o estado das nossas naturezas relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de perna e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as corrente os impedem de voltar à cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.

Glauco - Estou vendo.
Sócrates - Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que o transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.

Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.

Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?

Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates -Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?

Glauco - É bem possível.

Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?

Glauco - Sim, por Zeus!

Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?

Glauco - Assim terá de ser.

Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se,enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

Glauco - Muito mais verdadeiras.

Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?

Glauco - Com toda a certeza.

Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?

Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.

Glauco -Necessariamente.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.

Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?

Glauco - Sim, com certeza Sócrates.

Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?

Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.

Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?

Glauco - Por certo que sim.

Sócrates- E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois se habituar à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?

Glauco - Sem nenhuma dúvida.

Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.

Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.

os donos da coisa


Pensarão eles que são os donos da coisa?
E que coisa é essa de que eles pensam que são os donos?
E porque é que querem ser donos dessa coisa que eles pensam que é deles?
E quem são eles?
primeiro: o Sr. Dr. Jorge Sampaio - fala agora do aborto e dos comportamentos que se devem ter em democracia. Tarde, muito tarde. Onde esteve o ano passado? Onde esteve em 1998?
segundo: O Sr. Presidente do Gil Vicente - vai recorrer da sanção por considerar o castigo injusto. E as patacoadas que disse e deram origem ao castigo.
terceiro: O Sr. Pinto de Sousa, vai à china (que fique por lá) - anda meio mundo a dizer mal da viagem - deixem o homem ir - vai entretido e daí não vem mal ao mundo.
quarto: a igreja católica - outra vez a meter a "pata" na poça a fazer comparações tontas entre a vida e a morte e tudo o mais que vai pelo meio.
quinto: o ministério publico a dar ouvidos à Carolina do Giorgio. Será que não tem mais por onde lhe pegar?
sexto: os iluminados que insistem em encher de areia o mar da Costa da Caparica, certamente na esperança de que este mesmo mar lhes agradeça e vá ter marés vivas para outro lado.
Devo ter deixado de ser um bom rapaz se é que alguma vez o fui.
Tenho andado um bocado desiludido...com muito e com nada, com gente e com coisas.
Será que também eu já me estou a transformar num dos donos da coisa?
Às vezes sabe a amargo o tempo que passa.
Tenho a certeza que me sabia bem uma ausência. De algumas coisas. Dos donos delas.
Será que a zebra sabe que apesar das riscas não se confunde com o código de barras?

fzmb - gdt pdmc



Fazes-me Bem

Há palavras que nos salvam
São palavras especiais
Que nos calam, nos embalam
Que nos tocam por demais.
Há que dize-las baixinho
Há que senti-las na voz
Que escutá-las com carinho
Que deixá-las p'lo beicinho.
Chega mais ao pé de mim
E repete por favor
As palavras que me faltam
diz-me assim.
Faz-me tão bem (faz-me tão bem)
Faz-me tão bem
Quando dizes que me queres
Só a mim... mais ninguém!
Faz-me tão bem (faz-me tão bem)
Faz-me tão bem
Quando dizes que me queres
Só a mim... mais ninguém!
As palavras pouco valem
Cada um diz o que quer
Mas que digam ou que calem
Ou que deixem por dizer.
Há palavras suicidas
Outras que calam a dor
Criminosas, compassivas
E as que morrem por amor.
Faz-me tão bem (faz-me tão bem)
Faz-me tão bem
Quando dizes que me queres
Só a mim... mais ninguém!
By Paulo Gonzo

19 de janeiro de 2007

a lei de Murphy



A primeira Lei de Murphy diz que:

Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará.

Este foi um princípio do design defensivo. Por exemplo, não faça uma ficha de dois pinos simétricos e ponha o rótulo "Este lado para cima"; se realmente importa o lado pelo qual ela deve ser ligada, então você deve criar um design assimétrico para que ela não possa ser ligada de forma errada.

Edward A. Murphy foi um dos engenheiros que trabalhavam nos testes de foguetões que estavam a ser feitos pela Força Aérea Americana (USAF), em 1949, através do projeto MX981, para testar a tolerância humana à aceleração.

Um dos testes envolvia um conjunto de 16 acelerômetros montados em diferentes partes do corpo de uma pessoa-teste (uma "cobaia"). Havia duas formas pelas quais cada sensor podia ser colado na sua base e alguém instalou metodicamente todos os 16 de maneira errada. Murphy então disse pela primeira vez a sua primeira lei. Esta lei foi citada pela pessoa-teste Major John Paul Stapp em uma conferência de imprensa alguns dias mais tarde.

Dentro de meses a Lei de Murphy tinha se espalhado por várias culturas técnicas ligadas à engenharia aeroespacial. Antes que se passassem alguns anos, muitas variações da lei foram criadas pela imaginação popular. A maioria dessas modificações são do tipo "Se alguma coisa pode dar errado ela "vai dar errado", ou "O pão sempre cai com a manteiga para baixo".

Estas são 100 das melhores Leis de Murphy:

1. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
2. A beleza está à flor da pele, mas a feiúra vai até o osso!
3. Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
4. Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
5. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
6. Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las, uma quinta surgirá do nada.
7. Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para: a) interpretá-lo mal. b) falsificá-lo. c) dizer que já tinha previsto tudo em seu último relatório.
8. Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.
9. Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.
10. Toda vez que se menciona alguma coisa: se é bom, acaba; se é mau, acontece.
11. Em qualquer fórmula, as constantes (especialmente as registradas nos manuais de engenharia) deverão ser consideradas variáveis.
12. As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho.
13. Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você joga fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
14. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
15. Quando te ligam: a) se você tem caneta não tem papel. b) se tem papel não tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga.
16. Não se chateie se a programação da TV lhe parece chata: amanhã será pior.
17. Entre dois acontecimentos prováveis, sempre acontece um improvável.
18. Quase tudo é mais fácil de enfiar do que de tirar.
19. Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada.
20. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda provocará mais destruição do que se deixássemos o objeto cair naturalmente.
21. A única falta que o juiz de futebol apita com absoluta certeza é aquela em que ele está absolutamente errado.
22. Por mais bem feito que seja o seu trabalho, o patrão sempre achará onde riscá-lo.
23. Nenhum patrão mantém um empregado que está certo o tempo todo.
24. Adiar é a forma mais perfeita de negar.
25. Quando político fala em corrupção, os verbos são sempre usados no passado.
26. Se você for esperar o motivo certo para fazer alguma coisa, nunca fará nada.
27. Os assuntos mais simples são aqueles sobre os quais você não entende nada.
28. Dois monólogos não fazem um diálogo.
29. Se você é capaz de distinguir entre o bom e o mau conselho, você não precisa de conselho.
30. Para o bom executivo, todas as regras foram feitas para serem rompidas sempre que necessário.
31. Crie uma praga e ofereça-se imediatamente como o salvador da lavoura.
32. Nunca avise que a declaração que vai fazer é importante.
33. Toda a idéia revolucionária provoca três estágios: 1º. 'é impossível - não perca meu tempo.' 2º. 'é possível, mas não vale o esforço' 3º. 'eu sempre disse que era uma boa idéia'
34. A informação que obriga a uma mudança radical no projeto sempre chega ao projetista depois do trabalho terminado, executado e funcionando maravilhosamente (também conhecida como síndrome do: "Porra! Mas só agora!!!").
35. Um homem com um relógio sabe a hora certa. Um homem com dois relógios sabe apenas a média.
36. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
37. Nada é impossível para quem não tem que fazer o trabalho.
38. Ciência exata é profetizar sobre o que já aconteceu.
39. Se há um trabalho difícil de ser feito, entregue-o a um preguiçoso. Ele descobrirá a maneira mais fácil de fazê-lo.
40. Quando se tem muito tempo para começar um trabalho, o primeiro esforço é mínimo. Quando o tempo se reduz a zero, o esforço beira as raias do infinito.
41. Nada jamais é executado dentro do prazo ou do orçamento.
42. As variáveis variam menos que as constantes.
43. Não é possível alcançar o total exato de qualquer soma com mais de dez parcelas depois das cinco horas da tarde de sexta-feira. O total exato será encontrado facilmente as 9:01 da manhã de segunda-feira.
44. Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você depender da entrega.
45. Depois de acrescentar ao cronograma duas semanas para atrasos imprevisíveis, acrescente mais duas para atrasos previsíveis.
46. Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução simples e óbvia, claramente visível a qualquer outro idiota.
47. Qualquer programa quando começa a funcionar já está obsoleto.
48. Qualquer upgrade custa mais e leva mais tempo para aprender.
49. Só quando um programa já está sendo usado há seis meses, é que se descobre um erro fundamental.
50. Depois da linguagem cibernética, a linguagem mais falada pelos programadores é a obscena.
51. A ferramenta quando cai no chão sempre rola para o canto mais inacessível do aposento. A caminho do canto, a ferramenta acerta primeiro o seu dedão.
52. Só um idiota tem talento típico para plagiar outro idiota.
53. Guia prático para a ciência moderna: a) Se se mexe, pertence à biologia. b) Se fede, pertence à química. c) Se não funciona, pertence à física. d) Se ninguém entende, é matemática. e) Se não faz sentido, é economia ou psicologia. f) Se for um Caos total certamente é informática!
54. A diferença entre as leis de Murphy e as leis da natureza é que na natureza as coisas dão erradas sempre do mesmo jeito.
55. O número de exceções sempre ultrapassa o numero de regras. E há sempre exceções às exceções já estabelecidas.
56. Ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro.
57. Qualquer coisa entre parênteses pode ser ignorada (com vantagem, como vê neste exemplo perfeitamente inútil).
58. Se o curso que você desejava fazer só tem n vagas, pode ter certeza de que você será o candidato n + 1 a tentar se matricular.
59. Oitenta por cento do exame final da sua prova da faculdade será baseada na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu.
60. Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele.
61. A citação mais valiosa para a sua redação será aquela em que você não consegue lembrar o nome do autor.
62. Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.
63. A maioria dos trabalhos manuais exigem três mãos para serem executados.
64. As porcas que sobraram de um trabalho nunca se encaixam nos parafusos que também sobraram.
65. Quanto mais cuidadosamente você planejar um trabalho, maior será sua confusão mental quando algo der errado.
66. Os pontos de acesso a uma máquina serão sempre pequenos demais para a passagem das ferramentas, ou grandes para passagem delas, mas não suficiente para a passagem de sua mão quando elas caírem.
67. Em qualquer circuito eletrônico, o componente de vida mais curta será instalado no lugar de mais difícil acesso.
68. Qualquer desenho de circuito eletrônico deve conter pelo menos: uma peça obsoleta, duas impossíveis de encontrar, e três ainda sendo testadas (por você, é claro).
69. Na última hora o engenheiro industrial mudará os desenhos originais para incluir novos defeitos. E as modificações não serão mencionadas no manual de instruções, já impresso.
70. O tempo para executar uma tarefa é 3 vezes superior ao tempo inicialmente previsto. Se, ao calcular a duração da tarefa, multiplicarmos por 3 o tempo previsto de modo a obter o resultado correto, nesse caso, a tarefa demorará 9 vezes esse tempo.
71. Uma gravata limpa sempre atrai a sopa do dia.
72. Se está escrito "Tamanho único", é porque não serve em ninguém.
73. Se o sapato serve, é feio!
74. Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do sábado.
75. Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
76. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
77. A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
78. A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
79. Gato sempre cai em pé. Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair... em pé.
80. A fila do lado sempre anda mais rápido.
81. As coisas podem piorar, você é que não tem imaginação.
82. O material é danificado segundo a proporção direta do seu valor.
83. Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
84. Lei de Murphy no ciclismo: não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.
85. Por mais tomadas que se tenham em casa, os móveis estão sempre na frente.
86. Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda, e o que não sai.
87. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
88. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda.
89. Por que será que números errados nunca estão ocupados?
90. Mas você nunca vai usar todo esse espaço de Winchester!
91. Se você não está confuso, não está prestando atenção.
92. Na guerra, o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado, e quando você não está.
93. Lei de Murphy na escola: se for prova com consulta, você esquecerá seu livro; se for lição de casa, esquecerá onde mora.
94. Amigos vêm e se vão, inimigos se acumulam.
95. A Lei de Murphy é algo transcendente. Lavar o seu carro para fazer com que chova não funciona.
96. Um documento importante irá demonstrar sua importância quando, espontaneamente, ele se mover do lugar que você o deixou para o lugar onde você não irá encontrá-lo.
97. As crianças são incríveis. Em geral, elas repetem palavra por palavra aquilo que você não deveria ter dito.
98. Uma maneira de se parar um cavalo de corrida é apostar nele.
99. Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
100. Sorria! Amanhã será pior.


Resta dizer que o Murphy era um tipo otimista.

E eu também sou.

17 de janeiro de 2007

para o Zé das Nalgas - já nasceste demitido!



Para qualquer que seja o Zé, seja Zé ou não seja!
Para todos os que se demitiram de ser, e de viver e não deixam os outros acontecer.
Para os que não sabem ser sem fazerem os outros não ter.
Para todos os que não sabem o que é o amor.
Para os que não sabem respeitar a vida.
Para os caras de cu deste mundo.

Os Demitidos by Jorge Palma

Estás demitido, obviamente demitido
tu nunca roubaste um beijo
e fazes pouco das emoções
és o espantalho dos amantes.

Estás demitido, obviamente demitido
evitas a competência
não reconheces o mérito
és um pilar da cepa torta
E assim vamos vivendo
na província dos obséquios
cedendo e pactuando enquanto der
filósofos sem arte, afugentamos o desejo
temos preguiça de viver

Estás demitido, obviamente demitido
subornas os próprios filhos
trocaste o tempo por máquinas
tu és um pai desnaturado.

Estás demitido, obviamente demitido
arrasas a obra alheia
às vezes usas pseudónimo
tu és um crítico de merda
E assim vamos vivendo...
Estás demitido, obviamente demitido
encostas-te às convergências
nunca investiste num ideal
tu sempre foste um demitido
tu foste sempre um demitido

já nasceste demitido!

aborto




Dia 11 de Fevereiro lá iremos novamente referendar a actual legislação do aborto. Ou não, que cada qual em consciência deverá assumir a responsabilidade pelos seus actos.

Estou dividido sobre o meu voto. E tenho razões para isso.

Sou e sempre serei um defensor da vida pela vida

Logo sou contra o aborto.

Mas e as mulheres? Têm de ser penalizadas por uma lei?

E onde estão as mulheres que o foram? Nem o ministério público sabe dizer. E porquê? porque não há. E porquê? Porque os tribunais têm tido o bom senso de avaliar em justiça cada uma das situações. Parece que a única mulher a cumprir pena é uma parteira que pratica abortos clandestinos e que está presa pela prática ilegar e sem preparação de medicina e por roubar medicamentos num hospital para esse fim.

E depois temos a actual lei. Nem boa dizem uns, nem má dizem outros. Igual a muitas que andam por aí pela Europa. O que falta por cá são os apoios à mulher, enfim à familia, e parece que é por aí mesmo que o actual governo quer ir, ou então não teria cortado neste orçamento e nos próximos a maioria dos apoios às instituições que apoiam a vida.

E afinal o que é a lei? O resultado de um consenso de uma sociedade que assim demonstra um principio e uma penalização se esse mesmo não for cumprido? E deveríamos precisar de leis específicas para acabar com a vida?

Não acredito que uma mulher se sinta bem consigo mesmo se a sua opção for acabar com uma vida que está a gerar dentro de si.

E que é afinal a interrupção voluntária da gravidez?

Que eu saiba, e cada vez sei menos de gramática, menos ainda com esta ultima alteração, interromper é criar uma pausa em algo que depois se pode retomar. E essa coisa da interrupção voluntária da gravidez ou pomposamente como alguns grupos gostam de esconder sob a sigla IVG, é uma coisa que se possa retomar?

Ah e tal vamos ali interromper voluntáriamente a gravidez e depois logo retomamos daqui a uns dias ou uns meses, sim porque anos não dá que a gestação é de 9 meses apenas.

E os Homens? Os pais?Sim que a vida não se faz sem eles. Não têm uma palavra a dizer?

Com a lei que alguns grupos da nossa sociedade pretendem fazer aprovar passa a ser permitido à mulher, sem qualquer tipo de restrição, praticar o aborto até às 10 semanas de gestação.

Quem já foi pai e teve a felicidade de ver uma ecografia, e agora já há a cores e em 3D, sabe bem que depois das 8 semanas já se ouve o coração bater, já se vê a "feijoca" a viver.

E voltando atrás. Muita coisa mudou desde 1998. Os métodos contra-ceptivos são já muitos e muito diferentes. Basta lembrar que já existe a pilula do dia seguinte.

Claro que a violação, a mal-formação do feto, ou a incapacidade psíquica ou perigo de vida da mão devem ser consideradas e isso é o que faz a actual lei.

E onde estão consignados os direitos à vida na tal lei que se pretende fazer aprovar? Que existem nas leis universais e na nossa regra magna, i.e. a constituição da Republica.

Como diz uma amigo há demasiadas leis e com demasiados escritos. Basta ler o texto da pergunta do referendo. Então não se podia ter feito uma coisinha mais simples? Para quem é partidário do tão apregoado SIMPLEX bem que podiam ter feito uma pergunta menos COMPLEX.


Acho que já sei por onde vou.






kunami fresquinho



Kunami fresquinho ou fruta podre?
Daquelas que nunca estão bem e só conseguem sobreviver a esse sentimento se os outros também estiverem mal.
É do carambalho.
Porque será que há certas frutas que não sabem viver consigo mesmo. Porque será?
É claro que se não levantassem vento, não haveria poeira, e também é claro que têm de levantar vento para fazer tanta poeira que não se veja a merda que fazem.
Da-se!
Para todo o lado só se vê Kunamis fresquinhos. E o mal é que como perfeitas frutas podres têm, porque têm, de contaminar tudo à sua volta.
Podiam apodrecer sós. Claro que podiam. Mas isso é pedir demais.
Detesto Kunamis fresquinhos. São poucochinhos!
Não há nada que chegue a uma boa fruta verde.
Tão rijinha.

toma um laxante que isso passa ou então...vai comer ameixas.





A ameixa é recomendada contra a prisão de ventre pelo seu alto poder laxativo. Consumida em excesso, pode irritar os rins. É rica em vitaminas do Complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo.Além disso são essenciais ao crescimento e fortalecem o cabelo, evitando sua queda.
Por causa de sua alta taxa de Fósforo, a ameixa é indicada em casos de fraqueza geral, principalmente quando há debilidade cerebral.
A ameixa seca, e portanto concentrada, é indicada para pessoas que desenvolvem trabalhos musculares, porque é altamente energética, fornecendo grande quantidade de calorias. E a fruta fresca é ideal no combate a hemorróidas.
Para combater a prisão de ventre, coloca-se ameixas secas de molho em um copo de água à noite. Logo na manhã seguinte tanto as ameixas como essa água devem ser ingeridas em jejum. Esse tratamento deve ser repetido por vários dias.
Seu período de cultivo vai de dezembro a fevereiro.
A ameixa é um alimento nutritivo de baixo valor calórico, seja quando ingerida em saladas de frutas, assados, compotas, pudins ou pratos de carne. A ameixa fresca tem em média somente 36 calorias e é uma boa fonte fibras importantes para a dieta.
Há diversas espécies de ameixa, vermelha, amarela e roxa e de tamanhos variados, muito utilizado para sorvetes, caldas, doces, etc...


Mousse de Ameixa

Ingredientes
- 1 folha de gelatina sem sabor
- 1/2 chávena de chá de água
- 200g de ameixas em calda
- 3 claras em castelo
- 1 colher de sopa de açucar
- 1 lata de leite condensado
- 1/2 copo de calda das ameixas
- 1 colher de sobremesa de rum

Modo de Preparação:
Bata no liquidificador as ameixas com a calda. Acrescente leite condensado, a gelatina dissolvida na água quente o rum e continue a bater. Misture as claras em castelo. Distribuas em taças e leve a gelar por 4 horas. Decore a gosto.

e a fruta podre? Que fazemos?



É certo e sabido que basta uma peça de fruta podre para contaminar todas as restantes.

Mas que fazemos? Comemos a fruta antes que ela apodreça? Não sou muito apologista desse método.

Por mim devemos comer a fruta quando ela está a nosso gosto.

Eu gosto mais da fruta verde.

Dizem que é mais amarga, pois que seja.

Menos doce, talvez. Mas é mais rija, ou como diria um amigo: mais rijinha.

Pois é assim que eu gosto. Mais rijinha!

E até tenho solução para a fruta podre e não são as rações ou o biodiesel. Nada disso!

A fruta podre transforma-se em KUNAMI fresquinho e vende-se aos incautos pelo dobro do preço.

Bem feita a coisa o que não falta por aí são compradores de Kunami fresquinho.

E que lhes faça bom proveito.

9 de janeiro de 2007

magia



FC Porto, 0 - Atlético, 1
"Ibson acabou de perder a bola, ante a pressão de Junior e Nuno Gaio. Este último prossegue com a bola rumo à área portista...
...uma última palavra para o mau trabalho da equipa de arbitragem. Desde o livre frontal apontado logo aos 12 minutos de jogo, por pretensa falta de Rolão na linha limite da grande área, compreendemos que mais cedo ou mais tarde haveria o risco de algo pior surgir em nosso prejuízo. Tal veio a suceder no último lance, em que Vieirinha surge caído na grande área, espontaneamente... Daí resultando a tal grande penalidade!"
Foi injusto, deveriam ter sido dois secos.

krapot, crapôt, crapette, russian bank...



Diferentes nomes para o mesmo jogo.
Ontém voltei a jogar.
Não é jogo que se jogue com qualquer pessoa.
Tem de se ter alguma cumplicidade. Eu acho.
É uma daquelas coisas que se fazem a dois.
Foi bom, pena é que dos três jogos tenha empatado o primeiro e somado duas derrotas nos seguintes.
Mas até que não faz mal...azar ao jogo, sorte no amor.


do you want something simple?




é estar, é aninhar...


OK! Do you want something simple?
OK! Do you want something simple?
OK! Do you want something simple?
OK! Do you want something simple?
The news
Do you want something simple?
The look
Do you want something simple?
The letters
Do you want something simple?
The jokes
Do you want something simple?
The games
Do you want something simple?
The nights
Do you want something simple?
The boys
Do you want something simple?
The girls
Do you want something simple?
The words
Do you want something simple?
The friends
Do you want something simple?
The rest
Do you want something simple?
And sex
Do you want something simple?
Why can't you understand
How I'm feeling now
Why don't you feel me
Why can't you understand
Please open your hand
When you don't know how to do
You want my life
But you've just said no more
Everything is just my fault
The life well done
I can't understand you more, yeah
And I can't understand you more
OK! Do you want something simple?
OK! Do you want something simple?
OK! Do you want something simple?
OK! Do you want something simple?
The films
Do you want something simple?
The songs
Do you want something simple?
And love
Do you want something simple?
The drinks
Do you want something simple?
Art pop
Do you want something simple?
TV
Do you want something simple?
The silence
Why can't you decide
How I'm feeling now
Your heart is following mine
Behind this sacrifice
Can't you see the words
Can't you see the things
But I can go on
Why don't you find another
Why everything looks like a crash
When I used to fall
I can't understand you more
And I can't understand you more
And you cry
And your heart don't cry
And you're sitting
Why can't you feel can't you see
What is happening to me
All the thinking time
All the love you gave it to me
Gave it to me
I can't understand you
Why, why this happens
Why can't you see I'm selling lies
Sitting at a table why
Why you want my life
Why do you want me, yeah
And I can't understand you
I can't understand you
I can't
Why this happening to me
Why this happening
Can't you see now
Can't you see now
Can't you see
I can't understand you
Why
Why this happening to us
This song is too simple
This song is too simple
This song

by The Gift

5 de janeiro de 2007

compra na DGV



Começaram as promoções.
  • hoje
  • crel
  • 15h30m
  • 160 km/h
  • € 120
E depois, com os cumprimentos da GNR, se vê que mais.

FdP

4 de janeiro de 2007

ano novo, vida nova...nahhhhhhhh


E vai ser? Porquê?

O que de novo interessa já vem do ano passado. E se não vem vai ser interessante quer o ano seja novo ou já usado. E quando é que o ano deixa de ser novo? Dia 1 às 14h00? Dia 4 às 02h00? Ou dia 3 de Outubro mais ou menos pelas 17h00 e qualquer coisa, mais minuto menos minuto e 33 segundos?

Claro que ganhar o euromilhões dava jeito, mas isso pode ser em qualquer uma das 52 semanas do ano. E isso é que dava uma vida nova do género igual à anterior mas em melhor.

Porque é que a mudança de ano deve trazer coisas novas? É este ano que vou ao ginásio! E porquê a partir de Janeiro? E porque não a partir de dia 22 de Novembro? É o mesmo ano...não é?

Coisa mais poucochinho esta de fazer votos para o ano novo. Para a mudança. Como se a coisa mudasse só porque o calendário mudou. Ou apenas porque se fazem desejos com passas.

Nada disso.

Eu estava com a flute de champagne na mão quando o meu filho veio ter comigo a dizer que queria companhia para ir fazer xixi. E lá fomos que a torneirinha do puto tem prioridade sobre muito.

E foi engolir as passas de repente, às duas e três de cada vez, empurradas pelo VCP e nem me lembro dos desejos.

Devem ter sido coisas espirituais, emocionais e materiais. De certeza.

É sempre a mesma coisa. Não há como escapar...que poucochinho.

E as fitas da Baía? E a fada dos dentes? e o PN? E trincar as velas dos anos e ir para debaixo da mesa? E molhar o dedo na pinga de vinho que caiu na mesa e tocar a parte de trás da extremidade mole e arredondada do pavilhão auricular? Isso sim é que são usos giros e úteis.

Ano novo, vida nova? Nahhhhhhhhhhhhh. Mas para melhor...sempre a andar.

o meu Fofo de Belas é linda

Eu sei porque vejo.
Ela sabe que eu vejo.
Eu sei porque sinto.
Ela sabe que eu sinto.
Eu digo-lhe.
Ela ouve-me

e lá foi de escafandro...



Pois que é costume dizer a propósito de tudo um pouco que lá no fundo a coisa vai.

...e lá foi de escafandro.

Porque no fundo, lá no fundo é assim mesmo.
É assim e não podia ser de maneira diferente.
Porque não sendo o que é, é o que pode ser.
E quem sabe se quem tem razão, tem razão para a ter?
Eu acho que sim.

Tenho de aprender a ficar calado. Afinal para que serve falar debaixo de água?
É muita mão de obra e para quem não está habituado é duro.
Mas vou dar um nó na ponta da lingua.

É o que dá andar de escafandro.

Bolas! Bolas!






Parabéns

O Shonsho fez anos.
Está grande. 5 vezes maior. A crescer divertido e giro.
A festa lá foi. O presunto, o vinho e outras coisas estavam de provar, comer e beber e chorar por mais; O bolo de chocolate, a bavaroise de morango e a baklava também.
E mais não digo.
Parabéns ao puto.

e foram as festas!


Foi o Natal e o resto também.
A noite cá em casa, Eu e a Mãe que é coisa boa.
Como já não acontecia desde há mais de uma dúzia de anos quando o fizemos no Funchalinho, e nesse dia tivemos visitas depois do jantar.
E passou com a bacalhauzada do costume, que nem eu nem ela somos de modernices quanto ao que toca a ceias destas. Depois vimos a malta a sair da Missa do Galo. Não fomos por falta de lembrança.
No dia, tivemos a visita do Reizinho que veio para ficar e aí sim foi Natal.
Abrimos as prendas como antigamente, no Dia, depois da passagem sempre indelével do PN.
O Kiko divertiu-se como só ele sabe e nós com ele.
Foi bom.

A Passagem do Ano foi diferente. Em Algés com os miúdos e correspondente malta familiar.
Com uns e outros trazidos do Relento. Coisas cozidas que a amezentação pede e claro que regado a preceito a Veuve Clicquot Ponsardin Brut.
Um amigo armado de pequeno tó, também se juntou mas a maleita ou a falta de saúde não estiveram a preceito.
Valeu a apreciação enviesada das participantes no "pugrama" da Senhora Dona Catarina Furtado.
E viram-se os fogos, perto e menos perto e até houve quem batesse as tampas dos tachos.

Para trás ficaram jantares e almoços, e mais almoços e jantares, e almoços e jantares.

E foram as festas.

Bom Ano 2007