21 de dezembro de 2006

as vermelhinhas


Quase me esquecia de aqui as mostrar.

As Vermelhinhas vieram cá para casa logo a seguir ao acabamento de D.Hortense e de suas amigas.

E que bem que estão.

Ocuparam o habitual e apropriado lugar de destaque, desta vez em garrafa alta para que não tombem (linda palavra).

Tudo isto afinal para dizer que vieram até mim pela mão linda (e cremosa às vezes) do meu fofo de Belas, o tal com pernas e por quem abdico das paletes.

Coisas do enamoramento e gozo certo de quem dá e de quem recebe.

E se no ar pairasse poeira, o que não vem ao caso, seria muito justamente dissipada pelos ventos da mudança que dia após dia nos envolvem e empurram ao Sul.

vamos jantar?

do convite

É Natal e momento de celebrar,
Por isso as venho desafiar,
Amanhã 5ª feira para jantar,

Com boa comida e bom vinho a regar.
Muitos sorrisos para mostrar
E quem sabe algo a acompanhar.

Se o vosso acordo me vierem dar
O XL irei tentar marcar.
Que vos parece as 20h para iniciar
E as 19h30 para vos ir buscar?

da aceitação

Por mim, desafio aceite
Aliás, com muito deleite
Tenho só um revés
Ana até às vinte, vinte e dez

Sugiro que comecem sem mim
No sofá, a beber um gin
Lá prás vinte e vinte vou surgir
Pra da vossa companhia usufruir

Portanto meu caro amigo
Da parte que é comigo
Pode o XL marcar
Para a gente confraternizar

sob a ...pele de mulher



"O teu rosto inclinado pelo vento;
a feroz brancura dos teus dentes;
as mãos, de certo modo, irresponsáveis,
e contudo sombrias, e contudo transparentes;
o triunfo cruel das tuas pernas,
colunas em repouso se anoitece;
o peito raso, claro, feito de água;
a boca sossegada onde apetece
navegar ou cantar, ou simplesmente ser
a cor de um fruto, o peso de uma flor;
as palavras mordendo a solidão,
atravessados de alegria e de terror;
são a grande razão, a única razão."
EdA in Até Amanhã

life is too short, why drink cheap champagne?


É isso. Why?

Para quem passa a vida a pensar em fazer coisas, mas fica pelo pensar, eu comprendo que a ideia de beber champagne pode até parecer obscena.
Mas para quem faz acontecer as coisas não há razão para beber champagne rasca.
Este Natal já me ofereceram duas garrafas de champagne: um vintage 1998 Veuve Clicquot e um vintage 1998 D.Perignon. Dois amigos.
Como é que esta malta advinha que eu tenho um porradão de coisas para celebrar?
Agora é só abrir as garrafas e ir por aí.

11 de dezembro de 2006

do que mais gosto, menos me contento

Shakespeare escreveu.
Eu sei que é verdade.

fácil de entender 2


"Fácil de entender é um bom titulo. porquê? Porque diz o que diz, tão transparentemente o dizendo que nos faz pensar nos próprios afectos com que nos entendemos. Ou trabalhamos para sermos entendidos.

É um titulo que significa que quem se quer dar a entender não se encerrou nas suas próprias canções.

Significa que quem procura o entendimento não esquece que, do outro lado, está um espectador, um ser por certo com outra história, mas uma história onde talvez seja possível inscrever algo da música que se transporta. Inscrever é também uma boa palavra. Porque quem a aplica sente nos seus gestos o labor discreto (e discreto, às vezes, pode querer dizer poético) de uma vontade genuina de partilha.

É uma dessas vontades que se inscreve no espaço que nos separa dos outros, escrevendo uma nova história ou, pelo menos, o principio do que poderá ser uma história. Isto é, uma forma de um novo entendimento."

Tudo isto escreveu João Lopes no folheto de apresentação do concerto dos The Gift no CCB, que eu fui ver e que foi um dos melhores concertos que vi nos últimos tempos.
Gente bonita que gosta do que faz. Que ama a vida que faz. Foi assim que eu os vi.

O João Lopes escreveu e eu consigo inscrever estas palavras no meu dia a dia.

Como disse a Sónia Tavares, faz parte da "parvo-lamechice" a que também eu aderi de expontânea e livre vontade.

Grande musica, palco magnifico, excelente companhia.

9 de dezembro de 2006

o fofo de Belas


Foi feriado de N. Senhora da Conceição que em tempos era dia da Mãe.
Agora é feriado de compras. Para mim não.

Há muito que desejava que neste dia chovesse. Queria ficar em casa.

Dormi bem. Acordei bem.
Mas acordado e não levantado(?), fui ficando enrolado entre almofadas e edredon até tarde.
E que bom. Há muito que não acontecia.

Lá pelo principio da tarde, depois de banho e cheiros novos, foi sumo de laranja natural, as melhores sandes de queijo em pão de forma, como só na Versalhes sabem fazer, e ...fofo de belas, ao som dos The Gift.

Depois café e pufe!

O pufe tinha sido comprado na véspera já advinhada a vontade de o usar num dia de chuva e para olhar a vista junto das janelas da sala.

Do pufe para o sofá num pulo. DVD no leitor, manta sobre o corpo e o aviso de que iria dormir, quase com publicação nas letras inciais da apresentação do filme.
Não tardou muito que fosse assim.
E que bom. Há muito que não acontecia.

Foi mais tarde, já sem sol, que surgiu ir fora para uma pizza seguida de mascarpone e mel lá para os lados da Bica do Sapato.

Depois regresso a casa.

Dia bom, grande. Para repetir, e repetir mas impossível sem o fofo de Belas.


PS: O fofo de Belas é um doce, macio, fofo, cremoso no interior e açucarado por fora, que apetece demorar a saborear e ao mesmo tempo comer de uma só vez. E se tem pernas é delicioso. Mas não é para todos. Eu sei.

o perfume

"Contudo, quando se arriscaram a fazê-lo, primeiro de fugida e depois abertamente, não conseguiram reter um sorriso. Sentiam-se extraordinariamente orgulhosos. Era a primeira vez que faziam qualquer coisa por amor."

É assim que termina o livro do Patrick Suskind.

Fui ver o filme. Está bem. O livro não foi superado. Não é possível quando um cheiro demora três páginas a ser descrito e apenas uns segundos a ser apercebido nas imagens projectadas numa sala de cinema.

Diz-se muito que uma imagem vale mais do que mil palavras, mas há palavras que não se conseguem dizem por imagens.

A sala estava quase vazia.
Lá fora o trânsito infernal para entrar na cidade ao final da tarde.

Mas gostei.

6 de dezembro de 2006

rc

O meu amigo RC está bem. Veio do Brasil um pouco lamechas. Apaixonado. Sofrido.
Encontro-o bem. Deixou de correr. Está a deixar a vida correr por ele.
Partilhamos coisas há muito tempo, mais de um quarto de século. Com intensidade às vezes e noutras com o desprendimento de quem sabe que pode contar sempre com o outro.
A familia dele aumentou. Para além da Fa, da "minha" sobrinha linda e das miudas de patas, ganhou uma "filhota" adoptiva, como ele gosta de dizer, e mais outra de patas.
Vive rodeado de gatas. Às vezes sai arranhado, porque as vive e preocupa-se com elas.
Gosto dele. Havemos de falar.

dizem que é uma espécie de ...

Nunca fui de gostar de coisas simples. Por bem ou não, não sou de me deixar envolver pelas coisas faceis.

Do meu pai recebi a paixão de viver o dia de hoje; da minha mãe a vontade de colorir os dias.

Selectivo, exigente, arrogante por vezes. Dizem. Igual em muito, a todos; diferente em tudo, de muitos.

E por isso te vi, quando olhaste para mim pela janela que atrevidamente mantemos aberta. E faz sentido? Sim, contigo.

Do desejo da descoberta, da novidade, dizem que é uma espécie de droga, viciante e com efeitos colaterais. Fixe! I'm addicted to you.

PS: Nunca me passaria pela cabeça vir a ser como o velho amigo das consoadas. Comido às postas! Com azeite, alho e pimenta, batatas e legumes como manda a tradição. "Com todos". Mas gosto.


5 de dezembro de 2006

temos mulher



Rainha Tereza do Quilombo Quariterê

A História do Povo Negro não foi feita de “Irmão do Quilombo” como a novela Sinhá Moça faz crer. Alguns dessas figuras esquecidas inclusive pelo Movimento Negro é a líder quilombola Teresa do Quariterê, que chefiou uma comunidade no interior de Mato Grosso, que tinha 79 pessoas negras e 30 índios, nas proximidades do Rio Galera.
O Quilombo do Quariterê nasceu da liderança desta mulher em 1750, e era composto por pessoas que conseguiram escapar de senzalas e indígenas sobreviventes da perseguição portuguesa.
No quilombo Tereza criou um sistema político similar ao Parlamentarismo, onde ela como Rainha, se submetida à decisão de um conselho de representantes. Havia um regular exército de resistência que possuíam armas de fogo, obtidas ou no comercio de produtos excedentes do quilombo, ou mesmo obtidas, de oponentes vencidos que tentaram invadir a comunidade. Não era admitida a deserção, sendo punida com pena de morte, visando inclusive a segurança dos quilombolas.
Havia no Quilombo de Quariterê um sistema comunitário de produção agrícola, onde além de alimentos, eram plantados algodões, que era usado para confeccionar as roupas que os habitantes usavam. O tecido era tão bom, que havia mercadores ambulantes que iam até o quilombo para adquirir o produto.
O fim do Quilombo de Quariterê foi decretado pelos senhores de escravos do Mato Grosso que se assustaram com o foco de resistência, e para onde iam os fugitivos de suas plantações. Em um cerco militar conseguiram dominar os quilombolas, e prender todos os 44 sobreviventes. No confronte o conselheiro militar de Tereza foi morto. Ela captura e ciente de seu destino, preferiu o suicídio com ervas.

o teu olhar meigo sobre o meu

Gosto de ti
Gosto de te dizer
Gosto de ti
Gosto de me ouvir dizer-te
Gosto de ti

Sinto
O calor do teu corpo
O desejo nos teus abraços
O doce dos teus lábios
O teu olhar meigo sobre o meu

D.Hortense recebeu visitas



I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand I felt the earth beneath my feet Sat by the river and it made me complete Oh simple thing where have you gone I'm getting old and I need something to rely on So tell me when you're gonna let me in I'm getting tired and I need somewhere to begin
I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?
Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on So tell me when you're gonna let me in I'm getting tired and I need somewhere to begin
So if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on So tell me when you're gonna let me in I'm getting tired and I need somewhere to begin
So if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
By Keane

4 de dezembro de 2006

fácil de entender



Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Triste é o virar de costas, o último adeus
sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim...
Escutar quem sou
e se ao menos tudo fosse igual a ti...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor
que chega ao fim.
Um final assim, assim
é mais fácil de entender...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse é mais fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.

by The Gift

wake me up before you Go-Go



Ontém acordei a pensar em tu. Tudo me lembrava de tu. Foi os Wham a cantar o Wake me up before you Go-Go. E foi aquele anúncio da Worten - Feliz Natal e portem-se bem ou não há Worten para ninguém.
Loucura total.
Não admira que não me tenhas entendido...
Idades, discernimentos, sexo e amor? nada disso.
Loucura total. Da BOA. Daquela que não se justifica e para a qual ninguém encontrará a cura. Espero.
Apeteces-me.

2 de dezembro de 2006

restoration of independence day


Assim diz o Outlook do meu Qtek. Foi ontém.

E foi. Corremos com os Espanhóis faz anos nesta data de 1º de Dezembro. UFA! Não foi para sempre como então se pensava, mas estamos bem. Eles gostam muito de cá vir e estar e nós sempre gostámos dos caramilhos deles.

É a Ibéria, e há lá povos que melhor se entendam? Olé!

O Kiko continua com medo dos animais e isso quer dizer acordar cedo e invadir a minha cama. Até não me importo mas vamos ter de resolver o assunto. Lembro-me dos meus pesadelos quando tinha a idade dele. Terror puro. Cada um era um ataque de adrenalina. Deve ter sido por isso que anos mais tarde vim a perder o cabelo. Quem sabe?

Começou bem o dia, foi bom saber de tu. Faz-me bem.

Faltei ao funeral do Heroi da minha amiga. Coisas de Pai solteiro e dores de cabeça fortes por dormir pouco. Mas o que na realidade fiz, foi recusar o social da coisa. Prometi que iria aparecer em breve, o que farei, e depois falaremos os dois de hoje, do Heroi dela e de muitas outras coisas.

Fui ao cinema com o kiko. Ver o "por água abaixo", antecipado de Happy Meal. Um clássico. Com o primo e os tios que ele adora.

Um amigo veio para almoçar e depois para jantar. Já não o via há algum tempo e gostei. Falámos, dele, da casa nova e da nova etapa da sua vida. E de sushi, sem surpresa. Já era esperado, mas estranho.

No filme o protagonista, um rato de companhia, vive uma aventura, um romance e um salvamento. Os ingredientes necessários para prender a atenção como em um qualquer 007. A banda sonora intrepretada na tela com maestria, por uma familia de lesmas, foi coisa digna de se ver.

Depois seguiram-se os festejos que se impunham. O derby do dia, qual fronteira representada pela 2ª circular e os de cá a correr com os de lá como deve ser e foi. SCP 0 - Benfica 2.

SLB, SLB, Glorioso SLB. Foi dia de Restoration!

eu

I will. Esperava-te. Advinhas-me. Tenho verbos e palavras para ti. Tenho ser e estar para te dar. Tenho vontade de tu.

tu

...the dark says good night and I think to myself what a wonderful world. Dream a little dream of me.

eu

Que bom saber de tu . Está um dia lindo. Já pensei em ti tanto. Seize the day. The time will come.

tu

I see skies are blue and clouds are white, the bright bless the day...and I think to myself what a wonderful word

o Kiko sai ao pai

já era tempo de apresentar o meu companheiro de vida.

Em Junho eu escrevia assim:

O puto é fantástico. Ontém fez 4 anos. Não pediu mas teve o que queria. Uma festa grande. Convidou os colegas todos da escola. Vieram os que puderam, e eram quase 20. Vieram também alguns amigos e filhos de amigos. A mãe escolheu bem a sala e organizou as coisas. Ajudei.
O convite fez as delicias dos convidados. Estava armadilhado, tinha uma fotografia do aniversariante e fez o maior sucesso entre as miúdas.

O puto é fixe, tem personalidade. 4 anos e tantas mudanças. Está a aguentar-se bem. Ainda só o vi ir-se abaixo uma vez. Não é nada fácil para ele. A mãe disse-lhe que ele agora tinha duas casas... e tem. Estamos os dois a aprender a viver, de novo. A viver a família com amor e alegria. Como gostamos.

O puto é fantástico. Sai ao pai e, porque sim, atira à mãe.

primeiro estranha-se...depois entranha-se

Quantas vezes já pensámos e ouvimos dizer ...primeiro e tal e tal...

As mudanças trazem sempre algo de bom e novo. Em Abril de 2004 a minha família mudou, em Junho de 2006 voltou a mudar. Era o tempo do segundo RiR em Lisboa, e disso voltarei para falar depois.

Continuo a ser Pai mas deixei de ser marido. Não fui eu que o desejei mas também de nada serviu querer o contrário. Há 2 anos que a coisa estava a mudar de cor. E estava a ficar cinzentona. Em hora a contra-parte entendeu pôr cor na coisa.

Estranhei. Depois entranhei. Rápido. O tempo tinha passado.

Foi ao encontro de uma nova vida de que gostei desde os primeiros momentos, que me encontrei. Tinha tardado a aceitar que me haviam libertado de um casamento que já não me sabia. Que queria construir e há muito não o fazia.

Menos bom é dividir a vida do meu filho e não saber o que ele pensa disto tudo, mas para um puto de 4 anos até que se está a aguentar na boa.

1 de dezembro de 2006

o amor é eterno...enquanto dura.

Foi Pessoa que o escreveu e escreveu bem...digo eu.

Nada mais verdadeiro. Parte da mudança vem sempre de dentro de nós e comigo também foi assim. Há 3 anos que eu pedia para mudar de vida na empresa que me acompanha desde há 9 anos e dias. De profissional do "tijolo" e dos investimentos e desenvolvimento em Real Estate, eu pedia para voltar ao exercício de uma das antigas paixões e que no passado mais gozo me deu fazer. Queria voltar ao Marketing. Queria voltar a poder criar. Queria voltar a fazer coisas. A fazer acontecer as coisas.

De um processo longo de layoff até à mudança foi um passo. Dois dias e um feriado pelo meio. E agora aí estou novamente a criar. Perto das pessoas que é o que eu mais gosto e a fazer coisas. A fazer acontecer. E gosto. E gosto de gostar de o fazer.

Abençoada mudança.

mudança



Foi numa semana de Maio passado que falei com um amigo com quem não falava há muito tempo. Falei-lhe porque precisei da ajuda dele. Deveria tê-lo feito antes para saber como ele estava. Mas afinal eu sabia. Pouco mas o suficiente para saber que estava bem, ele e a prole dele. Foi depois que descobri o blog que ele iniciou desde que partiu para o outro lado do mundo. E foi por causa do que ele vinha escrevendo, mas sobretudo por causa de uma frase que ele me disse que eu vim por aqui parar. Qualquer coisa sobre a mudança e o medo de recomeçar. E é exactamente isso que se está a passar na minha vida. Estou a mudar. Por isso aqui estou.
Whatever people say I am, that's I'm not - é o título de um CD (Artic Monkeys), e foi o que eu escrevi nessa altura na mensagem do MSN.
Como sou talvez os que falam de mim o possam dizer. E eu discordar.

em breve


Virei para dizer do que escrevi em outros papéis

Que:
o tempo passou, mudou
foi dia grande em 14
o Kiko é uma estrela
o RC veio do Brasil, sensível e a atirar ao lamechas
o Richard Gallianno foi bom
o Vic fez 40 anos, já!
a viagem à montanha foi um estrondo, principalmente qd o Ruca caiu e a mesa por baixo dele

De:
Londres
sadofes vários
paletes e fofos de belas
irish coffee
deveres, ocupações e saberes
D. Hortense Sereníssima (vai dar ficção)

E:
tu, música, letras e números


Em tempo:
D. Hortense encontra-se de boa saude emanando bons ares e ocupando por direito adquirido o local de destaque, dentro de jarra, sobre o móvel de entrada da residência de acolhimento.


partiu um heroi



Hoje chorei porque partiu um heroi. O meu heroi - foi assim que ela, amiga desde sempre, quis chamar o Pai na hora em que se despediu dele.

Chorei com ela que disse como gostava dele. Eu também. Que não me via há muito. É verdade.
Tenho faltado. Prometi que regressava. Vou cumprir.

tu

Gosto de te ver, e de não te poder ver, gosto de te ter, e de não te poder ter, e gosto muito de te ler.
Quero ler-te no sentido mas lato da palavra, devanear, conhecer as letras do teu alfabeto, misturá-las com as do meu, juntá-las em palavras nossas.

Quero-te também.

eu

É bom estar contigo. É bom ter o teu gosto no meu, e guardá-lo comigo.
Pé ante Pé e escorreguei...que bom saber o teu sorriso, mesmo sem o poder ver. Deitei-me sem vontade de me deitar, acordei dorminhoco com vontade de não acordar. Tenho certamente um mesmo raio de sol a iluminar-me a cara porque já se meteram comigo.

Quero-te. No teu tempo, no meu tempo, no tempo que encontrarmos nosso.

Faz boa viagem.

Brinca, grita, corre, vai passear na água, sentir a areia que se escapa em redor dos teus pés como se esses grãos representassem tudo o que de menos bom se passa em teu redor. Sente o mar nas ondas que não consegues agarrar, pelo bom que te sabem, sabendo que muitas mais virão, e que também te saberão bem, e que também essas não conseguirás reter.

São momentos teus.

Volta bonita como tu és. Com a vontade de viver de quem sabe sorrir.

tu

Deixa-me dizer-te que para terapêutica não recomendada, mesmo com possíveis contra-indicações e efeitos indesejáveis ou adversos, sabes muuuuuito bem.
Só para saberes que dormi lindamente, acordei feliz e que vou ter de tomar precauções com o sorriso brilhante que hoje evidencio…

foi