31 de agosto de 2007

1000


Mil visitas ao meu blog desde o inicio de Agosto.
Mas quem é que tem paciência de aqui vir "xeretar" o que eu me dá na cabeça para escrever?
Eu claro, que o revisito diáriamente. para escrever e para relembrar coisas de antes.
Os outros, também.
Esta coisa pode transformar-se num vicio.
É bom. Aqui vou deixando pedaços do meu ser. E de outros seres.
Ás vezes descubro que fui lido. Outras dizem-me, outras deixam linhas.
Como diz aquele ser verde, grande, que é como as cebolas...
- Voltem na 5ªfeira...o peixe é fresquinho!
Obrigado.

k

mfm?
Não resultou. Já não. Não apetece.

Vou passar a chamar-lhe K.

Na Wiki é assim:

Esta letra provém do grego Κ ou κ (Kappa) adaptado do Semita Kap, símbolo que representava uma mão aberta. Esta, por sua vez, com muita probabilidade teria sido adaptada por povos semitas que teriam vivido no Egipto, a partir do hieróglifo para “mão”, representando o som da letra D para os egípcios, pois ‘mão’ era pronunciada como d-r-t. Os Semitas, por sua vez, atribuiram-lhe o som /k/, pois o vocábulo que utilizavam para ‘mão’ começava com esse som.
Este som semita de /k/ para esta letra foi mantido na maioria das línguas clássicas e modernas, embora em Latim tivesse sido usado a letra C para o pronunciar. Quando as palavras provenientes do Grego foram assimiladas pelo Latim, o K foi convertido em C, embora o Latim já usasse o K para palavras provenientes do Etrusco, como por exemplo kalendae, “o primeiro dia do mês”, que deu origem à palavra calendário. Algumas palavras de outros alfabetos, foram também reescritas usando a letra C. É por essa razão que as línguas românicas utilizam o K apenas em casos muito particulares, como por exemplo em Português as palavras kantiano, karaté ou kart.
Em Portugal a letra K foi removida do alfabeto depois da revisão ortográfica de 1911.

K (cá ou capa) é uma letra do alfabeto fenício, kaph, transmitida aos gregos com o nome de kapa (Κ). Ela indica o som gutural surdo de C.

Significados de K:

símbolo químico do potássio (do alemão kalium)
Kelvin, a unidade SI de temperatura

Em economia, K é uma abreviação para capital.

Por sua vez, k pode ser kilo, o múltiplo ISO que representa mil.


Também representa a designação genérica de uma constante em uma equação.

Gosto desta última. Faz sentido. A mim faz.
Comigo vai ler-se e dizer-se "Kay", uma letra amiga, meiga e profunda de significados.
Fica K.

30 de agosto de 2007

I Could Never Be Your Woman


Em português deram-lhe o nome " Nem contigo nem sem ti".
Eu teria preferido "nem contigo nem sentigo" mas parece que não se diz assim. Porquê?

Fui ver a fita ontém - está "simpática". Encaixou bem na matiné de fim de tarde, mas o título (no original) é demasiado ambicioso para a história.


A Michelle está muito bem. A moça já vai quase nos 50 (dizem) mas continua com o bom aspecto de quando tinha 29. É uma paixão antiga. Daquelas que se pegam. Tem um sorriso que me prende e eu não sou de desperdiçar um sorriso bonito.



Depois, foi Luca, foi Kubo e foi Buddha. É caso para dizer que a noite fazemos nós e quando a companhia é acertada é bom. Foi o caso.



O Luca como sempre é uma escolha segura. O espaço é bonito e da cozinha saem sempre pratos de muito bom gosto. O "Vinha Paz", tinto de 2004, não esteve à altura.



O Kubo, não confundir com o http://www.kubiklisboa.com/ é um espaço muito agradável mas não neste Agosto em Lisboa. Estava com gente, mas o frio e o vento não convidaram a ficar. Tal como o outro, vai acabar em Setembro.



O Budhha igual a si mesmo. Ficámos, bebemos, conversámos.



A Lua esteve brilhante, e continua a ser uma aposta segura. Sem surpresas.



Já há algum tempo que não fazia um destes mini giros. Vou repetir. Apetece.



5ª feira. Como previsto, voltei ao trabalho. Pouco a dizer. Não custou.
Ele lá à minha espera e eu um completo ARRASO. Pudera...



O gang está bem, pelo menos a parte dele que está, porque ainda andam muitos a banhos.



E eu também vou.
Para a Aldeia.







Que bom!

29 de agosto de 2007

"we are shaped by our thoughts; we become what we think. When the mind is pure, joy follows like a shadow that never leaves"

by Buddha

o gato das botas


Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou-os para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus bens.

Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.
O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.

Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!
- Dá-me um saco e um par de botas.
O rapaz ficou muito espantado e obedecendo ao pedido do gato no dia seguinte, lá foi comprar um saco e umas botas.
- Aqui estão meu amigo! disse ele.

O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto, não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que a pôs dentro do saco.
Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre, dizendo:
- Magestade, venho da parte do meu amo o marquês de Carabás, trago-lhe esta linda lebre de presente.

O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:
- Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!

Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes ao rei e dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.

Um dia, diz o gato a seu amo:
- Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.

O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava banho e pôs-se a gritar:
- Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Ajudem-no!

O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas e convidando-o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.
O gato desata então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.

O rei estava cada vez mais impressionado!

O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e magníficas.

O gato pede para ser recebido pelo gigante e pergunta-lhe:
- É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?
- É! disse o gigante.

Então o gato pede-lhe que se transforme num rato. E assim foi.

O gato que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.

O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegam ao castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato:
- Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! diz o gato.

O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:
- Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês - diz o rei.

E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais bela do reino.

Gosto desta história.
Tem encanto e magia, princesas, reis e castelos, e até tem um par de botas...
Tem ...QUASE TUDO!

na encosta


Regressei do Algarve e por lá não dei conta do tal ALLGARVE, o que foi bom.
A instalação esteve à altura ou não fosse a Quinta um dos paraísos sobre a terra.
À mesa, desde a local, passando pela sempre conhecida nos arredores, até à da ilha, houve surpresas pelo bom sabor e boa confecção.
A companhia já esperada, e desejada, esteve bem.
As águas abundantes (que choveu a potes no sábado) estiveram por todo o lado. A piscina fez a delicia dos miudos e dos graudos.
O Kiko, no seu melhor, apaixonado pelo pai, e eu, por ele, fizemos as maiores brincadeiras.
Até teve direito a uns glu-glus depois de uma aventura a nadar para fora de pé sem braçadeiras.
Obrigou-me a saltar para a água quando eu não pensava fazê-lo com a desculpa que a água estava fria...não estava!
Acordou sempre bem disposto e preparado para mais um dia. Não pára de me surpreender! está a crescer. depressa...muito depressa.
É um grande companheiro de viagem.
Para casa e depois de uns dois ou três "ainda falta muito?" quando ainda não tínhamos percorido mais de 5 0u 7 km da A22, ligou o DVD e foi mais um Shrek1, sempre com sorrisos estampados quando aparecia uma das cenas que ele já sabe de cor. No fim cantou o "karaoke dance party" e foi um sucesso. Nem dei pelas quase duas horas que durou a viagem.
Por agora acabaram-se as escapadelas para férias de verão.
As próximas, já planeadas...estão para breve.
Até lá haverá outras encostas e alguns fins de semana lá pela Aldeia.

23 de agosto de 2007

medidas drásticas

a propósito...Se o homem é a medida de todas as coisas, qual é a distância, em homens, de Lisboa ao Algarve?

Vou fazer a mala...
Levo roupa de verão ou galochas para a chuva?

gone tanning!


Vou a banhos lá para o Sul onde dizem que as águas são mais quentes.
Kiko e companhia. Familia que se quer bem.
Levo comigo muitas coisas e entre elas "Todo o Mundo" que também se disse ser mimo e foi bem recebido.
Obg mfm.

nozes


Mais uma prova de vinho, com a mfm. Nozes mais uma vez!

Estava linda, mas isso agora já não interessa nada. Tá m, pois está. Dá-lhe charme. E depois?
Sobre a qualidade da companhia ainda muito poderei escrever, mas por agora direi apenas que continua como ela mesma.

Da pinga, que foi bebida no alto de uma das mais belas colinas de Lisboa (Graça), fica o nome e duas notas que em pouco tempo descobri, ainda com o seu gosto quente lá comprido no fundo da garganta.

"Quinta do Perdigão (Dão) 2000: Tonalidade granada de boa concentração, aromas a evoluir bem no copo, com fruta a marcar presença em ligeira compota, floral (violetas) leve chocolate e café em companhia de algum tabaco, baunilha, aromas balsâmicos. Na boca tem bom corpo, equilibrado, fruta presente, fresco e muito agradável, com final mentolado."
in copo de 3
"Não é a mais antiga quinta do Dão mas afirma-se como a mais premiada desde 1999. José Perdigão, arquitecto de formação, é o proprietário desta quinta que leva o seu nome aos 7 ha. de vinha todos plantados a uma altitude superior a 360 metros. A enologia está a cargo de Helena la Pastina que tem vindo a transmitir, a par da tipicidade da região, um carácter mais moderno e frutado aos tintos produzidos nos solos graníticos e argilosos de Silgueiro, localidade onde se encontra a Quinta do Perdigão.Com as castas que tradicionalmente são trabalhadas no Dão – touriga nacional, jaen, alfrocheiro e tinta roriz – a Quinta do Perdigão tem vindo a acumular prémios e boas referências na imprensa especializada."
in Saca-a-rolha
Devo acrescentar que este vinho foi lindamente com tudo o resto. A vista e a vista, pois afinal foi isso que o distinguiu.

..então vá!

Todos nos lembramos daquele tempo em que a malta muito à fina respondia a tudo e nada com um sonoro - Então vá!
Mas vai onde? Fez-se publicidade, gozou-se muito mas a verdade é que era um dizer que dava muito jeito para terminar algo que de outra forma não se conseguia terminar fosse conversa ou qualquer outra coisa.

Pois eu só me apetece dizer : - Então vá!

Mas vá mesmo!
- vá chatear o Camões!
- vá pentear macacos!
- vá dar banho ao cão!
- vá chatear outro!
- vá dar de beber à dor!
Ai não vai? Então vou eu!

A pdmc já não é! Nem sabe o que perde. Foi um vaipe!

E agora como é que lhe vou chamar que já não é pdmc?
- pqjfdmc? - neca!
- pqnsoqppnqsdmc? - niples!
- mpdcd? - isso é que era bom!
- tpoq? - isso dava, mas é chato...
- nsoqq? - também dá.
- mfm? - parece bem!

Fica assim, - a pdmc passa a ser mfm.

Então vá!

...ou como o Grabbitster veio aqui parar

Porquê os três pontinhos antes da frase que dá nome a este post?
Porque sim! Porque me apeteceu! Porque há muito para dizer e muito que não foi dito.
Já me disseram muitas coisas... pudera, já cá ando há um par de anos! Mas há sempre qualquer coisa de novo para ouvir, ou pelo menos para escutar.
E é mais fácil ouvir ou mais difícil dizer?
Pois não sei. Mas sinto vontade de escrever.
Não tenho nem quero ter, a pretensão de que o que aqui escrevo tenha qualquer eco onde quer que seja. Escrevo para mim, ou como se diz, pmf, i.e "para memória futura", minha que muitas vezes me esqueço do que digo e do que desejo dizer.
Mas por agora quero escutar.
Não sou lá muito bom nesta arte. Acho mesmo que vou ter de me esforçar um bocado.
O Grabbitster enquanto meu alter ego perfaz um pouco essa ausência de "feitio".
Faz eco, e por isso, também, veio aqui parar.

22 de agosto de 2007

RI



A propósito de Rotary e porque há muita gente que não sabe do que se trata, fica aqui a descrição da missão deste movimento internacional.

"A missão de Rotary International (RI), uma associação mundial de clubes rotários, é proporcionar serviço a outros, promover altos padrões éticos, avançar na compreensão internacional, na boa vontade e na paz através da amizade de pessoas de negócios, de profissionais e de líderes da comunidade. A visão de Rotary International é ser reconhecido universalmente pelo seu compromisso de - dar de si antes de pensar em si - para obter a compreensão, a boa vontade e a paz do mundo".

Há muito mais em http://www.rotary.org/

isso



Viver sem paixão é uma tremenda seca.
Para mim é, que de uma forma ou de outra ando sempre apaixonado.

Agora mesmo estou de paixão pelo concerto dos Metallica com a Orquestra Sinfónica de San Francisco. Excelente trabalho com o Maestro Michael Kamen.
É giro ver como estes musicos com histórias e experiências tão distintas se misturam de forma tão harmoniosa.

Mas é assim mesmo que as paixões se desenvolvem. Pela atracção das coisas simples.

Hoje fui como é meu hábito, às terças feiras, à reunião do meu clube rotário.
E fui, não pelo dever de ir, mas porque me sinto bem por lá.
É o meu refúgio de adulto onde muitas vezes consigo também ser miúdo porque mantenho por ali amizades com mais de 20 anos. Daquelas boas.
Lá estava o meu amigo Zé Miranda que foi hoje bi-avô e quis partilhar essa alegria connosco. Está feliz pelo nascimento do seu novo neto Vasco. Ele que também é um apaixonado pela vida encontrou ali mais uma razão para a celebrar. Bebemos um Moscatel em honra do puto.
(desafiou-me para um torneio de golf; tenho de voltar a jogar)

Parece que a minha onda febril está a querer partir. Deve ter sido uma gripe de verão. E foi a propósito que hoje o Kiko fez mais uma das dele, aliás fez mais duas.
De manhã, acordei cedo, ainda com febre e fui deixando o corpo mole na cama, dormitando a tentar descansar mas de ouvido à escuta para ouvir o puto acordar. Estamos de férias e já passava das 11h quando ele como é costume perguntou lá do seu quarto se podia vir fazer uma "ronhinha", i.e. uns mimos matinais que se traduzem por beijos, abraços e cócegas. Nada melhor para começar o dia. Experimentem.
Veio e quando o interpelei pela hora tardia do acordar respondeu logo que tinha acordado cedo mas que como sabia que eu estava doente tinha querido deixar-me dormir para eu descansar.
Eu sei que ele estava a dormir. Certamente até terá acordado e depois terá voltado a adormecer, mas ouvir isto logo pela manhã é muito bom.
Mais tarde a seguir ao almoço, estava eu muito entregue a ver alguns mails, quando ele veio ao pé de mim, colocou a mão pequena na minha testa e ao afastar-se comentou: - Não agora não tens febre!

E venham lá dizer-me que não vale a pena estar apaixonado. Claro que vale e eu estou.

Pela vida, pelo meu filho, pelos bons amigos, pelos bons momentos, e ...

21 de agosto de 2007

sedinhas 2003



Entre muitos prazeres que tenho junto da pdmc é o gosto que ela tem e me dá na companhia de mesa e copo.

E foi assim que ontém deitámos mão à obra a uma garrafa de Sedinhas 2003, um Douro forte que não estava nada mal e que reza a seguinte ladainha no contra rótulo:
"A Casa das Torres foi mandada construir, no ano de 1740, por Doutor José António de Sousa e Faria, Cavaleiro da Ordem de Cristo do Desembargo de Sua Magestade El Rei D. João V. Sexto avô do actual proprietário, ficou conhecido por Sedinhas pela especial predilecção que mostrava por trajes de seda. A Quinta das Torres, onde este vinho é produzido, está situada no interior da Antiga Zona de Vinhos de Feitoria da Região Demarcada do Douro (1756). Os seus vinhedos estão implantados em terrenos xistosos, de acentuada inclinação e com exposição Sul/Poente. Para a sua elaboração foram seleccionadas as seguintes castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Barroca e Bastardo. As uvas foram colhidas no seu ponto óptimo de maturação e fermentadas com maceração completa sob controlo de temperatura, estagiando depois, por 8 meses, em meias pipas de carvalho novo francês e americano. O resultado é este vinho encorpado, com aromas característicos do Douro e um intenso sabor a fruta madura bem equilibrada com a madeira. Vinho natural sujeito a criar depósito. Sirva-se com cuidado à temperatura de 16º-18º."

Para provar novamente, mas com maior antecedência de abertura.

Não foi certamente o responsável pela dor de cabeça que hoje acompanhou os 38º de febre com que despertei, mas contribuiu em muito para a insónia que me ocupou até cedo.

E por isso mesmo, é hora de desligar o ipod e aconchegar a almofada...

gente feia

Ainda a propósito da ida ao cinema no Oeiras Parque passou-se uma daqueles episódios infelizmente ainda tão caracteristicos da nossa gente.

A sala cheia de miúdos. Uma animação saudável com todos a comentarem os personagens do filme e os pais ao lado a pedirem para estarem em silêncio que o filme já tinha começado.
E lá seguiu a fita, até que uma senhora, que afinal não o era, resolveu atender o telefone em plena projecção.
O que se esperava era que desligasse, já que se havia esquecido de colocar o telemovel em silêncio antes de entrar na sala, ou então um "desculpe estou no cinema...ligo depois" num tom quase inaudível até mesmo para a pessoa do outro lado da linha (que neste caso até não existe).
Pois nada disso. Falou e falou e falou e nem os muitos "chius" que recebeu a demoveram.

Ainda lhe dirigi umas palavras, a propósito, no final do filme, mas não tenho qualquer esperança neste tipo de gente.

Ontém depois de uma semana de caminho de terra na Aldeia e no estacionamento da praia, fui lavar o carro a um posto de abastecimento da BP (olha a coincidência) e apesar de ter perguntado ao funcionário se a pré-lavagem estava a funcionar, ao que ele respondeu que sim, não estava. E a placa dizia que sim até às 20:00. Afinal o funcionário tinha saído às 18:00 que era o actual horário.
Faz sentido? E porque não mudaram a placa? Já pouca coisa faz sentido por ali.

Mas não me fiquei por aqui. De seguida fui à Fnac do Colombo comprar o Mundo que queria dar à pdmc com quem ia jantar. Comprei o tal CD do Rodrigo Leão e quando estava a preparar a embalagem de oferta assisti a uma discussão de outra senhora, que afinal não o era, com o segurança da entrada.
O que se passava era que um dos sacos tinha apitado e ela sentiu-se ferida na sua integridadade moral, já que havia pago a mercadoria.
E refilava que não percebia porque lhe faziam aquilo a ela, que o segurança devia querer alguma coisa porque não o via pedir nada a mais ninguém e por aí fora.
O funcionário com a maior correcção lá lhe ia explicando os procedimentos e ela continuava decidida a dar-lhe uma lição de moral, até que ao afastar-se soltou um belo e sonoro " vá à merda". O homem fico de boca aberta e ela lá seguiu com duas crianças pela mão a chamar-lhe ignorante olhando para os miúdos como que a pedir-lhes a sua aprovação para o que acabara de fazer.

Infelizmente gente feia é que mais há por aí.

Salvou-se o jantar com uma mulher bonita para me dar alento, mas a crença na espécie anda muito abalada.

outras fitas


No sábado vi duas fitas.

O Ratatouille que estava prometido ao Kiko desde a estreia e o Casino Royale.

O primeiro no Oeiras Park numa sala cheia de miúdos, e o segundo em casa, pela noite fora com o meu 5em1 a rosnar baixinho que o puto já dormia.

O último 007 estava cá por casa desde há algum tempo, em exemplar cedido por um amigo e ainda não tinha sido objecto de desejo, mas quis o meu cunhado mostrar-me as faculdades da sua nova PS3, mais Samsung de 50 e tal polegadas e logo foi colocando o filme em BlueRay do Casino Royale. As primeiras cenas dos saltos são atraentes por isso, depois já em casa, resolvi ver o filme, mas aqui já em versão apenas DVD.

Grande fita, que neste caso quer mesmo dizer que é longa, porque é só aí que é grande. O Moço não vai bem, as miúdas são menos boas que as muitas que por lá passaram, a M está choxa e no fim de bom mesmo só o fantástico Austin Martin.

Para não voltar a ver.

Já o Rato Remy, no seu Ratatouille, é uma estrela.

Um filme equilibrado, de definição gráfica cuidada e um apurado sentido de humor. Para comprar o DVD assim que sair, e rever até à exaustão. Dá vontade de ir até Paris só para poder apreciar a vista da TE.

Mas o que fica é a mensagem central do filme "Todos podem cozinhar". E esta é sem dúvida uma mensagem forte para transmitir aos miúdos. Pela determinação do Remy que é forte e que faz o sucesso atingível. Gostei.

20 de agosto de 2007

e o detector?

Esta foi a pedido do Kiko.
E os ladrões? Para cima de 10 bandidos!

desambiguação


Dizem que desambiguação é o processo de resolução da ambiguidadade. Pois seja.

Nestes ultimos meses muita coisa mexeu comigo e por isso tenho andado irrequieto.
Vai deixar marcas ou não fosse coisa de paixão.
Não sei ainda quais e se as saberei encarar da melhor forma. Por agora mais parece o day-after de um acidente de automóvel.
Sabemos que tem solução e qual é,mas não esquecemos a sensação que poderia ter sido evitado.
Teria eu querido evitar este acidente?
Não, não quis.

E é aí que reside a ambiguidade. Nos sentidos diversos do que me aconteceu.
E voltaria a acontecer. E voltará a acontecer.

Há muito que deixei de me surpreender com as coisas que se passam à minha volta.
Muito menos com o que se passa comigo. E desta vez não foi diferente.
Mas o timming apanhou-me de surpresa. E que sentido tem essa surpresa? Terei de ficar atento para saber.

A irrequietude ainda não passou, mas estou bem. Sei por onde vou.

É Setembro quase nada, Tempo de Nina Simone no ipod e de uma luz sobre a cidade que não se encontra em nenhuma outra.
Tempo de paixão.
Para mim o ano sempre começa em Setembro. E sempre que posso, depois das férias regresso numa 5ª feira. Começo o ano com um trimestre de avanço, e regresso de férias sem o sindrome da 2ªfeira a somar ao workload da ausência.
Vem da minha vontade de encontrar novos caminhos para começar coisas novas. De deixar para o seu tempo o que por lá ficou.

E tem também a ver com o lado desalinhado da vida. Onde a desambiguação existe a encontrar novos sentidos para o que faz efectivamente sentido.
No resto acontece como nos acidentes de automóveis, e já quase todos nós por lá passámos e sabemos com é.

serendipity

" muitas pessoas chamam Serendipity ao seu blog. Não sei se pelo som da palavra, se pelo seu significado. Pouco importa. Serendip era o antigo nome de Lanka, dado pelos marinheiros Arabes. Como tudo na vida, a palavra evoluiu. Neste caso para Serendipity, em Inglês, que significa a capacidade de nos surpreendermos com acontecimentos ou experiencias, que surgem , por acaso, nas nossas vidas.. "

É assim que o meu amigo RC abre o seu blog a quem deu o nome que batiza este post.
Há muito que ele não escrevia...até uns dias atrás. Não sei porquê suspeitei que o voltara a fazer e resolvi ir dar uma espreitadela.
E que bom que é voltar a lê-lo.

Gosto dele. Parabéns pela sua escrita e pela fase boa que lhe preenche a vida.

foi bom? assim de repente??? - não sei!

Little sister don’t you worry about a thing today
Take the heat from the sun
Little sister
I know that everything is not ok
But you’re like honey on my tongue

True love never can be rent
But only true love can keep beauty innocent

I could never take a chance
Of losing love to find romance
In the mysterious distance
Between a man and a woman
No I could never take a chance
‘Cos I could never understand
The mysterious distance
Between a man and a woman

You can run from love
And if it’s really love it will find you
Catch you by the heel
But you can’t be numb for love
The only pain is to feel nothing at all
How can I hurt when I’m holding you?

I could never take a chance
Of losing love to find romance
In the mysterious distance
Between a man and a woman

And you’re the one, there’s no-one else
You make me want to lose myself
In the mysterious distance
Between a man and a woman

Brown eyed girl across the street
On rue Saint Divine
I thought this is the one for me
But she was already mine
You were already mine…

Little sister
I’ve been sleeping in the street again
Like a stray dog
Little sister
I’ve been trying to feel complete again
But you’re gone and so is God

The soul needs beauty for a soul mate
When the soul wants… the soul waits …

No I could never take a chance
Of losing love to find romance
In the mysterious distance
Between a man and a woman

For love and faith and sex and fear
And all the things that keep us here
In the mysterious distance
Between a man and a woman

How can I hurt when I’m holding you?

A Man and a Woman
by U2

olha, olha





Sai um GRABBITSTER para o prémio OLHA OLHA:

Ok. Tu é que sabes...

http://www.youtube.com/watch?v=eYsHvg7oLrQ

dies irae


Também os tenho...


Dies irae, dies illa
solvet saeclum in favilla:
teste David cum Sibylla.

Quantus tremor est futurus,
quando judex est venturus,
cuncta stricte discussurus!

Tuba mirum spargens sonum
per sepulcra regionum,
coget omnes ante thronum.

Mors stupebit et natura,
cum resurget creatura,
judicanti responsura.

Liber scriptus proferetur,
in quo totum continetur,
unde mundus judicetur.

Judex ergo cum sedebit,
quidquid latet apparebit:
nil inultum remanebit.

Quid sum miser tunc dicturus?
Quem patronum rogaturus,
cum vix justus sit securus?

Rex tremendae majestatis,
qui salvandos salvas gratis,
salva me fons pietatis.

Recordare, Jesu pie,
quod sum causa tuae viae:
ne me perdas illa die.

Quaerens me, sedisti lassus:
redemisti Crucem passus:
tantus labor non sit cassus.

Juste judex ultionis,
donum fac remissionis
ante diem rationis.

Ingemisco, tamquam reus:
culpa rubet vultus meus:
supplicanti parce, Deus.

Qui Mariam absolvisti,
et latronem exaudisti,
mihi quoque spem dedisti.

Preces meae non sunt dignae:
sed tu bonus fac benigne,
ne perenni cremer igne.

Inter oves locum praesta,
et ab haedis me sequestra,
statuens in parte dextra.

Confutatis maledictis,
flammis acribus addictis:
voca me cum benedictis.

Oro supplex et acclinis,
cor contritum quasi cinis:
gere curam mei finis.

Lacrimosa dies illa,
qua resurget ex favilla
judicandus homo reus.

Huic ergo parce, Deus:
pie Jesu Domine,
dona eis requiem. Amen.

de férias



Fui e por agora já voltei.
Foi uma semana calma. Em familia.
A Aldeia esteve fantástica. E mais não digo para não despertar o gosto em quem não merece tal luxo.
Renovei energias.
O Kiko esteve no seu melhor. Cheio de princesas em seu redor.
Os banhos de jacuzzi quente ao por do sol, naquele exterior quase só nosso, apenas partilhado pelo pavão João, pelas galinhas Bibá e Lili e os dois labradores Emilio e Emídio, ficarão para sempre no registo daquela nossa cumplicidade diária.
Os jantares em casa dos G&C não poderiam ser melhores.
Foram noites de ar fresco, mas quentes de vida.
Foi SingStar, Buzz, Tabu,PSP e muita animação.
A leitura da "Erva Milagrosa" adormeceu-nos desde a primeira noite.
Acho que vou arranjar um poiso por lá.
Agora de volta a casa, e depois de um fim de semana de Ratatui, seguimos para mais.

11 de agosto de 2007

bolas, bolas, bolas



Esta semana que passou foi difícil.
A semana em si não teve culpa directamente. O que esteve para trás é que me trouxe até aqui.
Nunca é o momento, nesse momento que o faz o momento.
Mas sim a soma de outros momentos que já o foram antes.
Devo ter dado um belo pontapé no caixote das lãs deste meu tapete...
Tenho uma forte suspeita de que daqui a uns tempos quando reler o agora estou a escrever irei concordar comigo. Nem sempre é assim, mas desta vez não devo estar enganado.
Não me assusta . Deixa-me inquietude.
Não fui fiel.
Não defendi a minha dama como era meu costume.
Não sei que raio me atingiu que me passei para o lado do inimigo.
Esqueci-me que sou importante. Não no sentido egoísta, mas no outro que nos faz aceitar a vida de mãos abertas, para logo as fecharmos e não deixar escapar o que recebemos.
Virei as costas? Encolhi os ombros? Deixei andar? Baixei os braços?
Flipei com direito a "tilt" e tudo. Acenderam-se as luzinhas todas e todos os sons soaram.
Não sou assim!
Agora há trabalho a fazer, nas coisas pequenas.
Mãos à obra que vale a pena querer.
Nenhum Duomo, Arca de Noé ou Colosso de Rodhes para edificar.
Apenas coisas de estar, de sentir, de querer.
Bolas, bolas, bolas.

...o Jorge

De vez em quando volto ao Jorge Palma.
Apesar de não estar perto do seu modelo, não deixo de admirar o engenho e ambição que ele arranja cada vez que escreve mais um dos seus temas.
Gosto de o ouvir e de o ler.
Nos mais variados momentos fui encontrando nas letras dele algumas passagens da minha vida.

A propósito de uma das últimas tais passagens...tinha deixado o meu VENDREDI por aí, em lugar seguro, mas que não era o seu. Estava magoado. Triste. Não o devia ter feito. Fui descuidado. Pedi desculpa mas...
Hoje voltou ao lugar de onde nunca deveria ter saído.
Obrigado p_ _ _
gdt

encosta-te a mim



Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos.
Encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar.
Encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.

Chegada da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes.
Vizinha de mim,
deixa ser meu o teu quintal,
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como foi.

Eu venho do nada
porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz.
Enrosca-te a mim,
vai desarmar a flor queimada,
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo, e o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar,
mas quero-te bem.

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim

Quero-te bem.

Encosta-te a mim.

by Jorge Palma

10 de agosto de 2007

love is not love



Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments.
Love is not love
Which alters when it alteration finds,
Or bends with the remover to remove:
O no! it is an ever-fixed mark
That looks on tempests and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth's unknown, although his height be taken.
Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks
Within his bending sickle's compass come:
Love alters not with his brief hours and weeks,
But bears it out even to the edge of doom.
If this be error and upon me proved,
I never writ, nor no man ever loved.

William Shakespeare
(1564 - 1616)

beijinho bom


"Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura..."
Fernando Pessoa

1. Deite fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso. Afinal, é para isso que lhes paga!.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. "Uma mente preguiçosa é trabalho do diabo." E o nome do diabo é Alzheimer!
4. Aprecie as mais pequenas coisas
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!
6. Quando as lágrimas apareceremAguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica connosco toda a nossa vida, somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio.
8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não a consegue melhorar, procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde estiver a culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama, a cada oportunidade.

Mandaram-me hoje este beijinho bom.
Obg.

mach's mit (*)

Brincar a sério...


Vestir a rigor...





Vale a pena visitar este site, mesmo que não se perceba patavina de alemão.

(*) Mach = rácio entre a velocidade de movimento de um corpo e a velocidade da luz

três-quatro



Um grupo de cientistas descobriu o maior planeta do universo, 70% maior que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.

Segundos os cientistas, este planeta, baptizado de TrES-4, é uma bola gigantesca constituída principalmente por hidrogénio, 20 vezes maior que a Terra, com uma temperatura de 1.260 graus Celsius e circunda uma estrela na Constelação de Hércules, a 1.400 anos-luz. O planeta, de extrema baixa densidade, foi descoberto pelo Lowell Observatory em conjunto com o California Institute of Technology’s Palomar Observatory e telescópios colocados as Ilhas Canárias , Espanha.“Provavelmente não existe uma superfície plana no planeta”, afirmou Georgi Mandushev, um dos investigadores do Lowell Obervatory, acrescentando que “afundar-nos-íamos nele”.
Os cientistas estão ainda a trabalhar na hipótese de existirem mais planetas na mesma constelação.Para Mandushev, o principal responsável pelo artigo a anunciar a descoberta, publicado segunda-feira no Astrophysical Jornal Letters, “é possível! Não sabemos o que acontece lá. É possível existir lá outro planeta, o que seria incrível”.O planeta foi sinalizado pela primeira vez na Primavera de 2006, tendo a descoberta sido confirmada mais tarde por cientistas da Universidade de Harvard e do W.M. Keck Observatory, no Hawai.O nome deste novo planeta advém de ‘Trans-Atlantic Exoplanet Survey’ (TrES), que é o nome do projecto que agrupa os cientistas autores da descoberta, e o número 4 por tratar-se do quarto planeta que o grupo de astrónomos descobre.
in Correio da Manhã
by News.Google

viva a república


O 117, número gratuito para alerta de incêndios, está a ser usado pelos bombeiros para comunicações internas. As chamadas entre corporações estão a ocupar a linha que devia ser usada apenas em caso de emergência. São mais de 500 chamadas que chegam todos os dias ao Centro Distrital de Operações de Socorro, mas a maioria dos telefonemas não é para comunicar incêndios por parte da população.
Uma fonte dos bombeiros revelou ao «Diário de Notícias» que a linha do 117 é usada por ser gratuita. Quando é recebida uma chamada no Centro de Socorros, tanto pode ser para comunicar a saída de uma viatura para um acidente, como para fazer o ponto de uma situação.
O Ministério da Administração Interna admite que esta prática abusiva possa estar a acontecer. Os responsáveis dizem que todas as corporações de bombeiros estão munidas de equipamentos de rádio, através dos quais podem comunicar sem custos. Por isso mesmo, o Ministério adverte que só devem usar o 117 em caso de interferências.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil diz que o 117 nunca foi desactivado porque funciona melhor que o 112 em algumas regiões do País. Com a reestruturação do número de emergência, através da aplicação práticas europeias, passará a ser desnecessário utilizar o 117.
in TVI online
by News.Google

evite os vírus…

... Ferva o seu computador antes de o usar!

deixa-me rir...essa história não é tua



Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender

Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor

Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda feira

Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
De que falas com tanto apreço
Esse curioso alambique
Onde são destilados
Noite e dia o choro e o riso

Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante

Pois é, pois é
Ha quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda feira

by Jorge Palma

9 de agosto de 2007

Sei lá

todos os tons
todos os sons
todos os caminhos
todos os vizinhos
todos os oceanos
todas as vidas
todos os continentes
todos os medos
todas as manias
todas as relações
todas as raças
todos os pratos
todas as histórias
todos os riscos
todos as dores
todas as emoções
todas as noites
todos os dias

experimenta!

o Kiko voltou...e com ele a alegria!

Jantámos, conversámos e brincámos.
Quis McDrive e casa. Tinha saudades. Eu também.
De o ouvir por aqui. De o sentir ao pé de mim.
Para a semana vamos de férias. Vai ser giro. Divertido.
Muita cumplicidade e carinho.
Está prometido muitas "bomba" e um boneco de areia "homem biscoito".
Temos Lego para construir e um jogo novo para vencer - Ratatui.
A sombra na praia já está encomendada.
A companhia também.
Agora é só ir. E por lá ficar.
Que bom que vai ser.

voar



fiquei a olhar
a ver
a deixar
que o ser
que o estar
fizesse
o sentir chegar
do que em ti vi

o tempo sem parar
quis e eu também
não falar
não dizer
que ser teu
era destino
por findar

o dia a ir
pelo caminho
que encontrou
deixou saber
o que sou
o que és

e sorrir
que depois
somos afinal
mais um e dois
a viver
a gostar

nem o mar
grande de ser
poderia melhor escolher
o que fazer

brincar
correr
e mais uma vez
voar

By Jorzegger

a lua (dizem os ingleses) é feita de queijo verde


A Lua (dizem os ingleses),
É feita de queijo verde.
Por mais que pense mil vezes
Sempre uma ideia se perde.

E era essa, era, era essa,
Que haveria de salvar
Minha alma da dor da pressa
De... não sei se é desejar.

Sim, todos os meus desejos
São de estar sentir pensando...
A Lua (dizem os ingleses)
É azul de quando em quando.

Fernando Pessoa, 14-11-1931
para aí uns 914544000 segundos antes...

8 de agosto de 2007

...quem deu o primeiro passo?

Vi há dias uma reportagem televisiva sobre o comportamento na vida animal. Raras vezes me detive mais do que uns segundos a olhar para este tipo de programas, mas aquela foi uma dessas.

Havia ali uma intenção de dança que me prendeu.

Dizia o comentador que invariávelmente cabe ao macho correr o risco de dar o primeiro passo. A fêmea depois acompanha.

Foi aí que resolvi continuar a ver. Perante tal afirmação pareceu-me ser útil ver onde a coisa iria parar. Com efeito na parelha em estudo o macho desenvolvia uma epécie de cerco para chamar a atenção da fêmea.

Para simplificar vou chamar Zé ao macho e Ana à fêmea.

E era assim pelas palavras do comentador:

A Ana aceita o Zé e faz-se difícil (aceita e faz-se dificil? coisa de gaja diríamos nós). O Zé insiste e vai à luta. A Ana cede. O Zé ataca. Consumado o acto o Zé parte.

O comentador dá por finda a história e segue para outra aventura animal.

Pois eu tive uma percepção ligeiramente diferente, e eis o que vi:

A Ana mostra-se. O Zé também. A Ana provoca. O Zé também. A Ana gosta. O Zé gosta. A Ana não espera. O Zé também não. O Zé gosta. A Ana também. A Ana desespera. O Zé não gosta. A Ana faz. O Zé faz. O Zé assobia. A Ana não gosta. O Zé vai ali. A Ana assobia. O Zé corresponde. A Ana suspira. O Zé olha para o céu. A Ana olha para o lado. O Zé distrai-se. A Ana vai dá uma volta. O Zé também.

Ora bolas para o romance! Afinal quem deu o primeiro passo? É por estas que eu não gosto de ver estes programas.

A Ana e o Zé eram gnus! Percebia-se ao longe!

mais uma volta, mais uma viagem



Era mais ou menos assim que se anunciavam as diversões na desaparecida Feira Popular de Lisboa e em muitas outras por esse país fora.

E foi isso que me veio à memória hoje. Mais uma volta, mais uma viagem.

Era sabido que a volta na diversão da feira acabava em risos ou choros dependendo da máquina e da pessoa. Uma volta pela casa dos sustos era isso mesmo para os mais novos, mas uma volta na roda gigante também o poderia ser para os mais crescidos.

Também tinhamos a esfera da morte onde um bem treinado motociclista, adesivado a uma qualquer FAMEL, dava voltas à esfera desafiando a nossa imaginação e a gravidade.

E os carrinhos de choques, onde ao som daquela magnifica musica de furar timpanos conduzimos o nosso primeiro veículo "motorizado"?

Vale a pena aceitar o convite daquele pregão, que afinal nos é feito diáriamente pela vida.

Tal como o homem da feira temos o nosso papel para fazer. Todos somos, de uma forma ou outra, actores nesta peça provocativa que é a vida e queiramos ou não, todos os dias subimos ao palco para a representar.

Não podemos sair de cena porque esquecemos uma fala. Foi isso que um amigo muito experimentado nestas andanças, me disse um dia:

- Se esqueceres a tua fala, o mais importante é seguir em frente. Arriscar!

Eu digo que nem sempre é fácil mas o desafio é sedutor.

6 de agosto de 2007

olha, olha






o GRABBITSTER de hoje vai para o prémio OLHA OLHA:

...Um Resto de Tudo...

g'anda Jenni


A moça até pode ter os seus defeitos mas quando lhe dá forte é a valer.
Aleluia!

Que Hiciste
by Jennifer Lopez

Ayer los dos soñábamos con un mundo perfecto
Ayer a nuestros labios les sobraban las palabras
Porque en los ojos nos espiábamos en el alma
Y la verdad no vacilaba a tu mirada

Ayer nos prometimos conquistar el mundo entero
Ayer tu me juraste que este amor seria eterno
Porque una vez equivocarse es suficiente
Para aprender lo que es amar sinceramente

[REFRÁN]
Que hiciste
Hoy destruiste con tu orgullo la esperanza
Hoy empañaste con tu furia mi mirada
Borraste toda nuestra historia con tu rabia
Y confundiste tanto amor que te entregaba
Como permiso para sí romperme el alma

Que hiciste
Nos obligaste a destruir las madrugadas
Y nuestras noches las borraron tus palabras
Mis ilusiones acabaron con tus farsas
Se te olvidó que era el amor lo que importaba
Y con tus manos derrumbaste nuestra casa

Mañana que amanezca un dia nuevo em mi universo
Mañana no veré tu nombre escrito entre mis versos
No escucharé palabras de arrepentimiento
Ignoraré sin pena tu remordimiento

Mañana olvidaré que ayer yo fui tu fiel amante
Mañana ni siquiera habrá razones para odiarte
Yo borraré todos tus sueños de mis sueños
Que el tiempo arraste para siempre tus recuerdos

[REFRÁN]
Que hiciste
Hoy destruiste con tu orgullo la esperanza
Hoy empañaste con tu furia mi mirada
Borraste toda nuestra historia con tu rabia
Y confundiste tanto amor que te entregaba
Como permiso para sí romperme el alma

Que hiciste
Nos obligaste a destruir las madrugadas
Y nuestras noches las borraron tus palabras
Mis ilusiones acabaron con tus farsas
Se te olvidó que era el amor lo que importaba
Y con tus manos derrumbaste nuestra casa

Y confundiste tanto amor que te entregaba
Como permiso para sí romperme el alma

[REFRÁN]
Que hiciste
Nos obligaste a destruir las madrugadas
Y nuestras noches las borraron tus palabras
Mis ilusiones acabaron con tus farsas
Se te olvidó que era el amor lo que importaba
Y con tus manos derrumbaste nuestra casa

3 de agosto de 2007

smart people


Olny srmat poelpe can raed tihs. I cdnuolt blveiee taht I cluod aulaclty uesdnatnrd waht I was rdanieg. The phaonmneal pweor of the hmuan mnid, aoccdrnig to a rscheearch at Cmabrigde Uinervtisy, it deosn't mttaer in waht oredr the ltteers in a wrod are, the olny iprmoatnt tihng is taht the frist and lsat ltteer be in the rghit pclae. The rset can be a taotl mses and you can sitll raed it wouthit a porbelm. Tihs is bcuseae the huamn mnid deos not raed ervey lteter by istlef, but the wrod as a wlohe. Amzanig huh? yaeh and I awlyas tghuhot slpeling was ipmorantt!

aneto 2003


A propósito do vinho tinto que bebi ontém ao jantar...

"O aneto (ou endro) provém do Oriente e já era conhecido na Roma dos Césares, onde simbolizava vitalidade.
Mais tarde, em virtude da sua semelhança com o anis e o funcho, passou a ser conhecido por "falso anis", "funcho bastardo" ou "funcho fedorento".
Apesar destas designações pouco simpáticas, as sementes de endro são populares em África e na Escandinávia para temperar carnes e salmão, e as suas folhas usam-se para aromatizar cornichons.
"
(in Vaqueiro inspira-te)

"O Monte Aneto é o pico mais alto dos Pirenéus, atingindo a altitude de 3404 m. Faz parte do maciço Maladeta situado na zona do vale de Benasque e é constituído por terrenos paleozóicos de natureza granítica e materiais mesozóicos que lhe servem de cobertura.
Situa-se no Parque Natural Posets-Maladeta, município de Benasque, província de Huesca, comunidade autónoma de Aragão.
Na sua face norte, a partir dos 2810 m aproximadamente, fica o maior glaciar dos Pirenéus, com cerca de 100 hectares de superfície. Está, como muitos outros em todo o mundo, em franca regressão como consequência da mudança climática. Calcula-se que nos últimos 100 anos tenha perdido mais de metade da sua área, e que em 30 a 40 anos possa mesmo desaparecer."

(in Wikipédia)

Depois disto tudo fica o nosso vinho do Douro.

O Aneto 2003 é um vinho "de garagem" feito por um dos enólogos da Real Compª Velha - Francisco Montenegro. É produzido pela Sobredos (Alijo).

"/...é um vinho que deve o seu nome a uma planta que existe na vinha de onde as uvas provieram. A planta é a Aneto, da família das Umbelíferas, aromática e medicinal é considerada erva mágica, sendo mesmo usada para fazer a poção do amor.

Para os fundamentalistas do Terroir (*), quem nos garantirá que este vinho após o 2º ou 3º gole, não nos trará a paixão à flor da pele, ou mesmo coragem para nos declararmos a aquela pessoa que sempre andámos atrás.

No meu caso, a minha estava bem perto, portanto foi difícil distinguir se foram os efeitos do Aneto, se a "normal" paixão que sinto...

Bem deixemo-nos de historinhas...O vinho tem um estágio de 12 meses em carvalho francês, após fermentação em lagares de granito. Com as castas durienses, Touriga Franca (40%), Tinta Roriz(30%), Touriga Nacional (20%) e Tinto Cão(10%), apresenta 14º vol e uma bonita cor, de boa concentração, quase opaco e com ligeiros toques de púrpura no bordo do copo. Após decantação, o aroma é cativante, envolvente, com um primeiro impacto químico, floral, madeira encerada, alguns arbustos, urze e rosmaninho. A madeira está presente, mas não em primeiro plano, notando-se ligeiras notas de baunilha. Aparecem também aqui notas de frutos silvestres, mirtilios, amoras pretas, lembrando aquelas bagas acabadinhas de arrancar da planta, ainda com aquela ligeira camada de pó.

Na boca, o vinho entra com um perfil austero, com grande volume de boca, pedindo-nos pra que o mastiguemos, bem educado, acetinado, com taninos finos e com a acidez bem presente, trazendo uma frescura balsâmica ao vinho. As notas de tabaco, chocolate e o carácter especiado, permitem ao vinho, terminar com um final elegante e de grande comprimento.
Nota 17,5 - Um excelente exemplo do Douro de 2003, sem grande excessos de fruta, apesar de ter 14º, é um vinho extremamente elegante e fino.

Aconselha-se a decantação prévia, para deixar o vinho abrir."
(in Vinho da Casa)

O que bebi estava muito bom!
(*)Terroir é um termo de origem francesa (lê-se terroar), provém do latim popular (terratorium) alterado no galo-romano (territorium; territoire). Significa originalmente uma extensão limitada de terra considerada do ponto de vista de suas aptidões agrícolas, particularmente à produção vitícola. Usa-se também a expressão produtos de terroir para designar um produto próprio de uma área limitada.
O terroir, na ampliação do conceito desenvolvido por
geógrafos franceses, é um conjunto de terras sob a ação de uma coletividade social congregada por relações familiares e culturais e por tradições de defesa comum e de solidariedade da exploração de seus produtos.

5ª de aleluia

Recebi uma joia...c'est VENDREDI

1 de agosto de 2007

...estou de mornas


Hoje está a dar-me para o sossego...será da proximidade do fim de semana ou da saída para férias do meu herói.
Está doente, com uma gastroenterite...coisas de viroses (disse o pediatra) ou do queijo fresco que ele devora (digo eu).

Desejo que melhore rápido para aproveitar as férias.

ontém na Serra da Arrábida


Tenho uma admiração grande pela Serra da Arrábida.

Desde pequeno que me habituei a conviver com aqueles ares e volto vezes sem conta por gosto de por lá estar.

Ontém revisitei o Vale dos Barris, a casa de um amigo, local de pousio de paródias e comeres, desta vez para um "get together" antes de partir para um jantar no Castelo de Palmela.
Deste bastará dizer que se ficou por umas parcas pataniscas de bacalhau e uma excelente palestra sobre a vinha e o vinho da região da península de Setúbal.
Da Serra ficou a vontade de voltar sempre e porque muito se escreve sobre ela, confisquei dois textos que aqui deixo ficar.

"Perto de Lisboa existem cantinhos encantados pelos quais se apaixonará.
A Serra da Arrábida é, sem dúvida, um deles! Situada entre Setúbal e a magnífica área de Sesimbra, a Arrábida combina 35 km de montanhas com uma incrível costa marítima. Foi declarada Parque Natural em 1976 para proteger as muitas espécies existentes aqui, sendo que algumas zonas só podem ser visitadas mediante autorização oficial.
Caminhar nestas montanhas é, de facto, uma experiência inesquecível - vistas de cortar a respiração, juntamente com o contacto com a natureza, fazem deste um sítio para voltar uma vez... e outra... e outra...A sua costa tem algumas das melhores praias da região, tais como o Portinho da Arrábida, Alportuche e a praia de Galapos.../"

"Em Terras de Alcube, da palavra árabe "al Kubba" que significa túmulo importante, chegou aos nossos dias a designação de um vale magestoso, encaixado entre as Serras de S.Francisco e de S.Luís. De modesta dimensão o alto de S.Francisco proporciona uma visão ampla sobre a foz do Tejo, a Norte, e a Serra da Arrábida, a Sul.
Por aqui passaram ilustres personagens da História de Portugal, como Vasco Queimado de Villalobos que tem o seu descanso eterno na Capela das Necessidades, bem como vários reis de Portugal que neste vale encurralavam veados e javalis nas suas caçadas reais. Bastante humanizado nos nossos dias, não perdeu o encanto dos bosques misteriosos, onde os regatos serpenteiam por entre árvores altas e o sol penetra por entre as copas das árvores."

É mais neste segundo que eu me encontro.