11 de agosto de 2007

bolas, bolas, bolas



Esta semana que passou foi difícil.
A semana em si não teve culpa directamente. O que esteve para trás é que me trouxe até aqui.
Nunca é o momento, nesse momento que o faz o momento.
Mas sim a soma de outros momentos que já o foram antes.
Devo ter dado um belo pontapé no caixote das lãs deste meu tapete...
Tenho uma forte suspeita de que daqui a uns tempos quando reler o agora estou a escrever irei concordar comigo. Nem sempre é assim, mas desta vez não devo estar enganado.
Não me assusta . Deixa-me inquietude.
Não fui fiel.
Não defendi a minha dama como era meu costume.
Não sei que raio me atingiu que me passei para o lado do inimigo.
Esqueci-me que sou importante. Não no sentido egoísta, mas no outro que nos faz aceitar a vida de mãos abertas, para logo as fecharmos e não deixar escapar o que recebemos.
Virei as costas? Encolhi os ombros? Deixei andar? Baixei os braços?
Flipei com direito a "tilt" e tudo. Acenderam-se as luzinhas todas e todos os sons soaram.
Não sou assim!
Agora há trabalho a fazer, nas coisas pequenas.
Mãos à obra que vale a pena querer.
Nenhum Duomo, Arca de Noé ou Colosso de Rodhes para edificar.
Apenas coisas de estar, de sentir, de querer.
Bolas, bolas, bolas.

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