Entre muitos prazeres que tenho junto da pdmc é o gosto que ela tem e me dá na companhia de mesa e copo.
E foi assim que ontém deitámos mão à obra a uma garrafa de Sedinhas 2003, um Douro forte que não estava nada mal e que reza a seguinte ladainha no contra rótulo:
"A Casa das Torres foi mandada construir, no ano de 1740, por Doutor José António de Sousa e Faria, Cavaleiro da Ordem de Cristo do Desembargo de Sua Magestade El Rei D. João V. Sexto avô do actual proprietário, ficou conhecido por Sedinhas pela especial predilecção que mostrava por trajes de seda. A Quinta das Torres, onde este vinho é produzido, está situada no interior da Antiga Zona de Vinhos de Feitoria da Região Demarcada do Douro (1756). Os seus vinhedos estão implantados em terrenos xistosos, de acentuada inclinação e com exposição Sul/Poente. Para a sua elaboração foram seleccionadas as seguintes castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Barroca e Bastardo. As uvas foram colhidas no seu ponto óptimo de maturação e fermentadas com maceração completa sob controlo de temperatura, estagiando depois, por 8 meses, em meias pipas de carvalho novo francês e americano. O resultado é este vinho encorpado, com aromas característicos do Douro e um intenso sabor a fruta madura bem equilibrada com a madeira. Vinho natural sujeito a criar depósito. Sirva-se com cuidado à temperatura de 16º-18º."
Para provar novamente, mas com maior antecedência de abertura.
Não foi certamente o responsável pela dor de cabeça que hoje acompanhou os 38º de febre com que despertei, mas contribuiu em muito para a insónia que me ocupou até cedo.
E por isso mesmo, é hora de desligar o ipod e aconchegar a almofada...
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