22 de agosto de 2007

isso



Viver sem paixão é uma tremenda seca.
Para mim é, que de uma forma ou de outra ando sempre apaixonado.

Agora mesmo estou de paixão pelo concerto dos Metallica com a Orquestra Sinfónica de San Francisco. Excelente trabalho com o Maestro Michael Kamen.
É giro ver como estes musicos com histórias e experiências tão distintas se misturam de forma tão harmoniosa.

Mas é assim mesmo que as paixões se desenvolvem. Pela atracção das coisas simples.

Hoje fui como é meu hábito, às terças feiras, à reunião do meu clube rotário.
E fui, não pelo dever de ir, mas porque me sinto bem por lá.
É o meu refúgio de adulto onde muitas vezes consigo também ser miúdo porque mantenho por ali amizades com mais de 20 anos. Daquelas boas.
Lá estava o meu amigo Zé Miranda que foi hoje bi-avô e quis partilhar essa alegria connosco. Está feliz pelo nascimento do seu novo neto Vasco. Ele que também é um apaixonado pela vida encontrou ali mais uma razão para a celebrar. Bebemos um Moscatel em honra do puto.
(desafiou-me para um torneio de golf; tenho de voltar a jogar)

Parece que a minha onda febril está a querer partir. Deve ter sido uma gripe de verão. E foi a propósito que hoje o Kiko fez mais uma das dele, aliás fez mais duas.
De manhã, acordei cedo, ainda com febre e fui deixando o corpo mole na cama, dormitando a tentar descansar mas de ouvido à escuta para ouvir o puto acordar. Estamos de férias e já passava das 11h quando ele como é costume perguntou lá do seu quarto se podia vir fazer uma "ronhinha", i.e. uns mimos matinais que se traduzem por beijos, abraços e cócegas. Nada melhor para começar o dia. Experimentem.
Veio e quando o interpelei pela hora tardia do acordar respondeu logo que tinha acordado cedo mas que como sabia que eu estava doente tinha querido deixar-me dormir para eu descansar.
Eu sei que ele estava a dormir. Certamente até terá acordado e depois terá voltado a adormecer, mas ouvir isto logo pela manhã é muito bom.
Mais tarde a seguir ao almoço, estava eu muito entregue a ver alguns mails, quando ele veio ao pé de mim, colocou a mão pequena na minha testa e ao afastar-se comentou: - Não agora não tens febre!

E venham lá dizer-me que não vale a pena estar apaixonado. Claro que vale e eu estou.

Pela vida, pelo meu filho, pelos bons amigos, pelos bons momentos, e ...

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