8 de agosto de 2007
mais uma volta, mais uma viagem
Era mais ou menos assim que se anunciavam as diversões na desaparecida Feira Popular de Lisboa e em muitas outras por esse país fora.
E foi isso que me veio à memória hoje. Mais uma volta, mais uma viagem.
Era sabido que a volta na diversão da feira acabava em risos ou choros dependendo da máquina e da pessoa. Uma volta pela casa dos sustos era isso mesmo para os mais novos, mas uma volta na roda gigante também o poderia ser para os mais crescidos.
Também tinhamos a esfera da morte onde um bem treinado motociclista, adesivado a uma qualquer FAMEL, dava voltas à esfera desafiando a nossa imaginação e a gravidade.
E os carrinhos de choques, onde ao som daquela magnifica musica de furar timpanos conduzimos o nosso primeiro veículo "motorizado"?
Vale a pena aceitar o convite daquele pregão, que afinal nos é feito diáriamente pela vida.
Tal como o homem da feira temos o nosso papel para fazer. Todos somos, de uma forma ou outra, actores nesta peça provocativa que é a vida e queiramos ou não, todos os dias subimos ao palco para a representar.
Não podemos sair de cena porque esquecemos uma fala. Foi isso que um amigo muito experimentado nestas andanças, me disse um dia:
- Se esqueceres a tua fala, o mais importante é seguir em frente. Arriscar!
Eu digo que nem sempre é fácil mas o desafio é sedutor.
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