Ainda a propósito da ida ao cinema no Oeiras Parque passou-se uma daqueles episódios infelizmente ainda tão caracteristicos da nossa gente.
A sala cheia de miúdos. Uma animação saudável com todos a comentarem os personagens do filme e os pais ao lado a pedirem para estarem em silêncio que o filme já tinha começado.
E lá seguiu a fita, até que uma senhora, que afinal não o era, resolveu atender o telefone em plena projecção.
O que se esperava era que desligasse, já que se havia esquecido de colocar o telemovel em silêncio antes de entrar na sala, ou então um "desculpe estou no cinema...ligo depois" num tom quase inaudível até mesmo para a pessoa do outro lado da linha (que neste caso até não existe).
Pois nada disso. Falou e falou e falou e nem os muitos "chius" que recebeu a demoveram.
Ainda lhe dirigi umas palavras, a propósito, no final do filme, mas não tenho qualquer esperança neste tipo de gente.
Ontém depois de uma semana de caminho de terra na Aldeia e no estacionamento da praia, fui lavar o carro a um posto de abastecimento da BP (olha a coincidência) e apesar de ter perguntado ao funcionário se a pré-lavagem estava a funcionar, ao que ele respondeu que sim, não estava. E a placa dizia que sim até às 20:00. Afinal o funcionário tinha saído às 18:00 que era o actual horário.
Faz sentido? E porque não mudaram a placa? Já pouca coisa faz sentido por ali.
Mas não me fiquei por aqui. De seguida fui à Fnac do Colombo comprar o Mundo que queria dar à pdmc com quem ia jantar. Comprei o tal CD do Rodrigo Leão e quando estava a preparar a embalagem de oferta assisti a uma discussão de outra senhora, que afinal não o era, com o segurança da entrada.
O que se passava era que um dos sacos tinha apitado e ela sentiu-se ferida na sua integridadade moral, já que havia pago a mercadoria.
E refilava que não percebia porque lhe faziam aquilo a ela, que o segurança devia querer alguma coisa porque não o via pedir nada a mais ninguém e por aí fora.
O funcionário com a maior correcção lá lhe ia explicando os procedimentos e ela continuava decidida a dar-lhe uma lição de moral, até que ao afastar-se soltou um belo e sonoro " vá à merda". O homem fico de boca aberta e ela lá seguiu com duas crianças pela mão a chamar-lhe ignorante olhando para os miúdos como que a pedir-lhes a sua aprovação para o que acabara de fazer.
Infelizmente gente feia é que mais há por aí.
Salvou-se o jantar com uma mulher bonita para me dar alento, mas a crença na espécie anda muito abalada.
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