1 de janeiro de 2008
acabou e voltou a começar
Foi 2007.
Acabou mais um ano. Não me lembro de muitas coisas que queira recordar deste ano que terminou.
52 semanas que se sucederam numa pressa.
Houve momentos que pelos breves instantes que duraram permanecerão gravados na minha memória, mas são poucos.
Dos maus momentos ficou o amargo de os ter vivido mas não a recordação. Para quê?
Aos amigos que estiveram perto, neste ano e em particular no ultimo trimestre, agradeço o carinho e o mimo que me deram. Gosto de vocês!
Aos outros...que se fodam!
Agora 2008
Um ano novo . Mas sem ilusões que nada muda se eu não quiser que mude.
E eu quero. Já começou a mudar.
Sem passas, sem fogo de artificio. Lisboa estava cheia nas ruas. Instantes partilhados com rostos desconhecidos.
Beijos trocados com quem se quer bem...Enrosquei-me nesta passagem de ano, bom , sem mas...
Li o texto que se segue no Público...é do Carlos Drummond de Andrade, e parece que anda um pouco por todo o lado neste início de ano. Já o apanhei noutros blogs e no MSN, e agora também aqui fica:
"Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade, recompensa, justiça entre os homens. E as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."
Este ano quero vivê-lo com muito desejo e muita loucura...Kaarpu'deeum.
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