Há coisas que nunca mudam. Fixe!
O que uma mãe diz em 24 horas condensado em 3 minutos.
19 de fevereiro de 2009
The Mom Song.
18 de fevereiro de 2009
encontrei um novo amor
Ainda aqui não vim para contar de uma nova paixão. Desde Setembro que tenho vindo a experimentar os prazeres da Vela.
Estou a aprender fazendo. Faço parte hoje de uma tripulação com aquele orgulho que modestamente ostento por sido muito bem aceite entre quem já navega há muito.
Encontrei um grupo novo. De gente gira que num meio muito competitivo, pratica um corporativismo bom.
É uma actividade de grupo em que se sente efectivamente o conjunto. Não há lugar a estrelas. A bordo todos temos um lugar que apenas se destaca por estar no sitio certo no momento em que é necessário. Haverá poucos desportos em que este sentimento tenha expressão mais forte.
Tem sido uma paixão com muitos amaços, nódoas negras e dores musculares. E que bom que tem sido.
Ainda tenho alguma dificuldade em colocar por palavras os cheiros e sabores de ali estar à mercê do vento e ao sabor das ondas.
Ouvir o passar do vento através das velas, o rasgar da água ou os gritos de alerta que se dão numa partida são momentos únicos de grande prazer. Já para não falar do gozo imenso de estar debaixo de chuva, de ficar ensopado até aos ossos e nem o sentir.
Voltarei para falar do barco, da amizade e da nossa Skipper, das Regatas.
Estou a estudar. A ler e reler manobras, a aprender os termos e a tentar perceber como se faz. Às vezes o que leio parece-me quase "alemão" mas com insistência e alguma atenção vou progredindo. Haja paciência para quem me convidou nesta iniciação e me aceitou com generosidade.
Ah! E encontrei um novo amor, mas isso é matéria de terra seca. Nada tem a ver com Vela. Aparece aqui porque as paixões comigo são assim mesmo...nada têm a ver com nada!
16 de fevereiro de 2009
Seeds of Science
O Prémio Seeds of Science, na categoria «Engenharia e Tecnologia», distingue o trabalho que a investigadora Elvira Fortunato da FCT tem desenvolvido na área de materiais semicondutores e electrónica.Recentemente, Elvira Fortunato foi a vencedora do primeiro prémio de Engenharia do European Research Council, que lhe atribui a maior bolsa jamais dada a um cientista português: 2,25 milhões de euros.Já este ano, Elvira Fortunato e a equipa de investigadores que coordena conjuntamente com Rodrigo Martins (seu marido) foram notícia em todo o mundo por causa de uma descoberta científica surpreendente: o transístor de papel.Foi no CENIMAT (Centro de Investigação de Materiais da FCT) que foi produzido, pela primeira vez, um transístor que integra uma camada de papel na sua estrutura. Uma descoberta que vem abrir um mundo novo de possibilidades: ecrãs de papel, etiquetas e pacotes inteligentes, chips de identificação ou aplicações médicas. Com a vantagem da nova tecnologia ser, além de barata, amiga do ambiente. Elvira Fortunato foi a vencedora do primeiro prémio na área de Engenharia do European Research Council (ERC), um dos galardões que se equiparam aos Nobel.E tudo isto se passa na minha terra. Parabéns à Elvira e ao Rodrigo. Gosto deles são fantásticos. Foram homenagiados pelo meu RTY Clube como Profissionais do Ano. Nada mais merecido.
14 de fevereiro de 2009
13 de fevereiro de 2009
in a flu
Na terça feira fui fazer uma das coisas que profissionalmente mais prazer me deram fazer ao longo dos anos. Fui visitar uma obra.
Para quem, como costumo dizer, praticamente nasci no meio dos tijolos, é uma coisa muito pessoal.
O meu Pai começou jovem a sua vida profissional entre obras. Primeiro como fiscal autárquico, depois como promotor e mediador imobilário.
Talvez por isso me foi tão fácil iniciar a minha carreira profissional também por aí.
Aos 4 ou 5 anos já estava habituado a andar pelas obras e a ver crescer um prédio. Talvez por isso também o meu gosto por fazer acontecer as coisas.
Ao longo dos anos planeei, discuti e desenvolvi muitos metros quadrados de habitação, escritórios e comércio e finalmente as áreas de serviço e os postos de abastecimento. Estive na génese da abertura de avenidas, estradas e auto-estradas. atravessei quintas, desci ao fundo de escavações e galerias e subi ao topo de edifícios, muitas vezes "pendurado" naquelas gaiolas que assustam quem as vê de fora e não menos a quem lá vai dentro.
Botas de obra, colete refletor e capacete eram parte da tralha que estava sempre na mala do carro. Depois o Marketing e as vendas e no fim a gestão do património e o pós-venda. Um ciclo que só se completava quando visitava um dos espaços que tinha ajudado a conceber, fosse habitação ou terciário e o via humanizado pelos utilizadores finais, afinal para quem tinhamos trabalhado muitas vezes ao longo de mais de dois anos.
E era partir para outra. E tem sido assim desde há 25 anos.
Mas o que eu queria mesmo dizer era que na terça-feira fui visitar uma obra. Desta vez de um amigo. Um edifício de habitação com arquitectura cuidada e bom gosto nos acabamentos, com qualidade e soluções inovadoras, algumas das quais já a fazer escola. Fiquei orgulhoso de ser seu amigo.
Mas afinal tudo isto para dizer que me constipei. Gripei. Sei desde sempre que não há ambiente mais terrível para um "animal doméstico" do que uma obra sem rebocos e sem janelas.
Valeu a pena.
Para quem, como costumo dizer, praticamente nasci no meio dos tijolos, é uma coisa muito pessoal.
O meu Pai começou jovem a sua vida profissional entre obras. Primeiro como fiscal autárquico, depois como promotor e mediador imobilário.
Talvez por isso me foi tão fácil iniciar a minha carreira profissional também por aí.
Aos 4 ou 5 anos já estava habituado a andar pelas obras e a ver crescer um prédio. Talvez por isso também o meu gosto por fazer acontecer as coisas.
Ao longo dos anos planeei, discuti e desenvolvi muitos metros quadrados de habitação, escritórios e comércio e finalmente as áreas de serviço e os postos de abastecimento. Estive na génese da abertura de avenidas, estradas e auto-estradas. atravessei quintas, desci ao fundo de escavações e galerias e subi ao topo de edifícios, muitas vezes "pendurado" naquelas gaiolas que assustam quem as vê de fora e não menos a quem lá vai dentro.
Botas de obra, colete refletor e capacete eram parte da tralha que estava sempre na mala do carro. Depois o Marketing e as vendas e no fim a gestão do património e o pós-venda. Um ciclo que só se completava quando visitava um dos espaços que tinha ajudado a conceber, fosse habitação ou terciário e o via humanizado pelos utilizadores finais, afinal para quem tinhamos trabalhado muitas vezes ao longo de mais de dois anos.
E era partir para outra. E tem sido assim desde há 25 anos.
Mas o que eu queria mesmo dizer era que na terça-feira fui visitar uma obra. Desta vez de um amigo. Um edifício de habitação com arquitectura cuidada e bom gosto nos acabamentos, com qualidade e soluções inovadoras, algumas das quais já a fazer escola. Fiquei orgulhoso de ser seu amigo.
Mas afinal tudo isto para dizer que me constipei. Gripei. Sei desde sempre que não há ambiente mais terrível para um "animal doméstico" do que uma obra sem rebocos e sem janelas.
Valeu a pena.
6 de fevereiro de 2009
voltar
Às vezes volto.
Como hoje voltei aqui, volto aos sítios, às pessoas.
Encontro pedaços meus que já não recordava e descubro outros que nem sabia que existiam.
Um jantar com amigos que não via há meses. Um encontro na rua com uma paixão anterior. Uma conversa com uma amiga que desconheço por ser distante o encontro que se fez antes.
Tudo numa noite, mas poderia ter sido num ano que seria igual.
Voltar para mim nunca é regressar. É partir de novo, é começar outra vez.
E escrever (mesmo que o sentido do que escrevo não consiga ser impresso no ecran do computador), é guardar algo a que voltar.
Voltar é parte do tapete em que tropeço, me enrolo e por vezes voo.
Como hoje voltei aqui, volto aos sítios, às pessoas.
Encontro pedaços meus que já não recordava e descubro outros que nem sabia que existiam.
Um jantar com amigos que não via há meses. Um encontro na rua com uma paixão anterior. Uma conversa com uma amiga que desconheço por ser distante o encontro que se fez antes.
Tudo numa noite, mas poderia ter sido num ano que seria igual.
Voltar para mim nunca é regressar. É partir de novo, é começar outra vez.
E escrever (mesmo que o sentido do que escrevo não consiga ser impresso no ecran do computador), é guardar algo a que voltar.
Voltar é parte do tapete em que tropeço, me enrolo e por vezes voo.
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