Na terça feira fui fazer uma das coisas que profissionalmente mais prazer me deram fazer ao longo dos anos. Fui visitar uma obra.
Para quem, como costumo dizer, praticamente nasci no meio dos tijolos, é uma coisa muito pessoal.
O meu Pai começou jovem a sua vida profissional entre obras. Primeiro como fiscal autárquico, depois como promotor e mediador imobilário.
Talvez por isso me foi tão fácil iniciar a minha carreira profissional também por aí.
Aos 4 ou 5 anos já estava habituado a andar pelas obras e a ver crescer um prédio. Talvez por isso também o meu gosto por fazer acontecer as coisas.
Ao longo dos anos planeei, discuti e desenvolvi muitos metros quadrados de habitação, escritórios e comércio e finalmente as áreas de serviço e os postos de abastecimento. Estive na génese da abertura de avenidas, estradas e auto-estradas. atravessei quintas, desci ao fundo de escavações e galerias e subi ao topo de edifícios, muitas vezes "pendurado" naquelas gaiolas que assustam quem as vê de fora e não menos a quem lá vai dentro.
Botas de obra, colete refletor e capacete eram parte da tralha que estava sempre na mala do carro. Depois o Marketing e as vendas e no fim a gestão do património e o pós-venda. Um ciclo que só se completava quando visitava um dos espaços que tinha ajudado a conceber, fosse habitação ou terciário e o via humanizado pelos utilizadores finais, afinal para quem tinhamos trabalhado muitas vezes ao longo de mais de dois anos.
E era partir para outra. E tem sido assim desde há 25 anos.
Mas o que eu queria mesmo dizer era que na terça-feira fui visitar uma obra. Desta vez de um amigo. Um edifício de habitação com arquitectura cuidada e bom gosto nos acabamentos, com qualidade e soluções inovadoras, algumas das quais já a fazer escola. Fiquei orgulhoso de ser seu amigo.
Mas afinal tudo isto para dizer que me constipei. Gripei. Sei desde sempre que não há ambiente mais terrível para um "animal doméstico" do que uma obra sem rebocos e sem janelas.
Valeu a pena.
Para quem, como costumo dizer, praticamente nasci no meio dos tijolos, é uma coisa muito pessoal.
O meu Pai começou jovem a sua vida profissional entre obras. Primeiro como fiscal autárquico, depois como promotor e mediador imobilário.
Talvez por isso me foi tão fácil iniciar a minha carreira profissional também por aí.
Aos 4 ou 5 anos já estava habituado a andar pelas obras e a ver crescer um prédio. Talvez por isso também o meu gosto por fazer acontecer as coisas.
Ao longo dos anos planeei, discuti e desenvolvi muitos metros quadrados de habitação, escritórios e comércio e finalmente as áreas de serviço e os postos de abastecimento. Estive na génese da abertura de avenidas, estradas e auto-estradas. atravessei quintas, desci ao fundo de escavações e galerias e subi ao topo de edifícios, muitas vezes "pendurado" naquelas gaiolas que assustam quem as vê de fora e não menos a quem lá vai dentro.
Botas de obra, colete refletor e capacete eram parte da tralha que estava sempre na mala do carro. Depois o Marketing e as vendas e no fim a gestão do património e o pós-venda. Um ciclo que só se completava quando visitava um dos espaços que tinha ajudado a conceber, fosse habitação ou terciário e o via humanizado pelos utilizadores finais, afinal para quem tinhamos trabalhado muitas vezes ao longo de mais de dois anos.
E era partir para outra. E tem sido assim desde há 25 anos.
Mas o que eu queria mesmo dizer era que na terça-feira fui visitar uma obra. Desta vez de um amigo. Um edifício de habitação com arquitectura cuidada e bom gosto nos acabamentos, com qualidade e soluções inovadoras, algumas das quais já a fazer escola. Fiquei orgulhoso de ser seu amigo.
Mas afinal tudo isto para dizer que me constipei. Gripei. Sei desde sempre que não há ambiente mais terrível para um "animal doméstico" do que uma obra sem rebocos e sem janelas.
Valeu a pena.
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