20 de fevereiro de 2007

comem, mastigam, engolem...



O presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, anunciou hoje a demissão do cargo que ocupa desde 1978, interrompendo pela primeira vez um mandato em quase três décadas à frente do executivo madeirense.
A decisão foi confirmada pelo próprio presidente do governo numa «comunicação aos madeirenses» feita a partir do salão nobre do governo regional, após uma reunião da comissão política regional do PSD-Madeira realizada esta tarde.
- «Decidi apresentar a demissão do governo regional porque não estou em posição de enfrentar esta multiplicação de novos problemas, sem um mandato claro do eleitorado da Região Autónoma da Madeira», declarou.
- «Coloco-me nas mãos do povo, mas ao recandidatar-me à liderança do governo regional demonstro que não fujo, nem abandono, quando as circunstâncias estão insuportavelmente muito mais difíceis», acrescentou.
O governante disse ainda que se recandidata por achar que «a Madeira não merece passar a ter um governo de medíocres, de incultos, de traumatizados sociais e de subservientes a Lisboa».
Por outro lado, referiu que, se o povo lhe der a oportunidade de mais um novo mandato de quatro anos, terá «tempo para concretizar serenamente o programa do governo; proceder à mudança estruturante de um novo ciclo económico, caracterizado por mais investimento privado e por maior internacionalização da economia do arquipélago; para produzir novas leis regionais que sirvam de contra-peso às indecente manobras partidárias dos socialistas».
Jardim justificou a decisão de demitir-se pela Lei das Finanças Regionais violar a constituição da República, o Estatuto Político-Administrativo da Madeira e pelo facto do «poder socialista em Lisboa subtrair à Região até 2014 cerca de 450 milhões de euros».

Isto sim é que são notícias. Daquelas de abrir os noticiários radiofónicos ou televisivos. Logo a seguir à apresentação dos espectaculos da Floribela ou dos Morangos com Açucar.

O Homem falou bem. Como é que pode haver alguém que não goste deste gajo.

Eu não voto na Madeira mas tenho pena. Assim até dá gosto. Qual Menezes, ou Rui Rio. Qual Fátima Felgueiras ou Zeca do Marco.

E ainda falam do Bloco de Esquerda. É que ao pé do AJJ o Xico Louçã nem a aprendiz de feiticeiro chega. Deviamos era mandar o Manelinho de Pinho para a Madeira fazer um estágio, que para além de um acto misericordioso, era um bem para a Nação.

Mas é Carnaval e ninguém leva a mal.

A isto e a mais uma série de impropérios que se ouvem grasnar aqui bem perto, e por gente conhecida.

Cambada de toscos! Comem, mastigam, engolem...e não dão leite.

não é bem assim!



O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.


A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas.


Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço, Cansaço.


Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
-Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...


E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo, Cansaço...


by Alvaro de Campos


Cansaço?...Moi? Je? Pois, mas...não é bem assim!



é carnaval cá na terra



Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
Porque os outros calculam mas tu não.

by SMB

15 de fevereiro de 2007

e aperta um pouco mais



seja o que for
que me fez para aqui parar
SLK, Morgan ou Jaguar
oh, seja o que for
que me faz querer estar
seja lá o que for
que procuro nos teus braços
seja o que for
no dia a dia
seja lá pelo que for
solta as feras, faz magia
desperta os sentidos
começa passo a passo
liberta esse fogo
baralha, parte e dá
és tu quem está no jogo
oh, seja o que for
é para estar ao teu lado
por ti não é demais
acorda o teu sei lá
e aperta um pouco mais.

era do PG e foi adaptado por mim e sim...tem a ver com a pdmc

tremores



Esta semana foi de tremores.

O primeiro na segunda-feira, em todo o país mas lá do lado dos Açores de grau 6 com o epicentro localizado próximo do de 1755!

Magnitude
6.0 -Strong - Richter open
Date-Time
Monday, February 12, 2007 at 10:35:21 (UTC)= Coordinated Universal Time
Location
35.843°N, 10.289°W
Depth
10 km (6.2 miles) set by location program
Region
AZORES-CAPE ST. VINCENT RIDGE
Distances
250 km (155 miles) WSW of Faro, Portugal335 km (210 miles) SSW of LISBON, Portugal340 km (210 miles) WSW of Huelva, Spain345 km (215 miles) NW of Casablanca, Morocco
Location Uncertainty
horizontal +/- 5.2 km (3.2 miles); depth fixed by location program
Parameters
Nst=192, Nph=192, Dmin=373.9 km, Rmss=0.81 sec, Gp= 61°,M-type=moment magnitude (Mw), Version=6

O segundo foi ontém, quarta-feira, também sentido em todo o país, e não só, mas com epicentro para os lados de S. Domingos de Benfica.

Magnitude
1-0 - à rasquinha aos 88' com pé de Miccoli
Date-Time
Wednesday, February 14, 2007 at 21:43:21 (UTC)= Coordinated Universal Time
Location
38 45' 10,00'' N, 09 11' 05,53'' W localizado próximo da 2ª circular contra o Dínamo de Bucarest
Depth
quase 40.000 pessoas - set by entry count
Region
Lisboa- Estádio da Luz
Distances
quase em cima da baliza
Location Uncertainty
meio campo adversário
Parameters
à terceira foi de vez e obriga os gajos Romenos a terem de ganhar lá por 2-0

14 de fevereiro de 2007

saiu a primeira...e de grande calibre!



O Kiko hoje deu-lhe forte e enquanto estava a jogar na PSP largou a sua primeira bujarda.

..............casa do caralho!

Eu sentado ao lado no sofá, como é meu hábito quando ele está a jogar, fiquei por momentos sem saber o que dizer.

Mas lá me recompus e perguntei: que disseste?...e ele repetiu. Olhei para ele e voltei à carga: que quer dizer isso? - e ele que não sabia. Deixei cair.

Depois mais tarde disse-lhe que ele não devia dizer aquilo e que me parecia que era uma coisa feia. Defendeu-se logo e delatou o colega com quem tinha aprendido a coisa.

Claro que ele nem faz a menor ideia do que disse. Por enquanto.

Está a crescer. Saiu a primeira bujarda. Muitas mais virão.

lá onde se está bem



Se de relações se fala no dia de S. Valentim, então também de ralações se deve falar.

De vez em quando era meu suspiro exclamar: "só tenho ralações e sexo rasca!" Pois nem tanto ao mar nem tanto à terra. Nem as ralações eram muitas nem as relações estavam tão mal.

Mas as ralações são sem duvida um prato forte nas relações.

Sem elas até pareceria que a vida é uma coisa fácil e de fácil entendimento.

Nada disso! Nunca vamos saber se estamos bem.

Dizia um dos cabeleireiros onde vou cortar o cabelo, em jeito de graça, que a mulher nunca lhe fala de manhã quando ele sai para trabalhar mas que hoje por duas vezes lhe tinha dado os bons dias. Comentou o ocorrido com os colegas que então logo lhe disseram que era natural porque era dia de S. Valentim - dia dos namorados.
Claro que ele foi logo dizendo que nem pensar que lhe daria alguma importância.
Aliás esse é muitas vezes o comentário que se ouve neste dia. Que foi inventado para satisfazer necessidades dos comerciantes que após o Natal e antes do Carnaval necessitavam de alguma acção que dinamizasse o negócio.

Pois.

Mas também há outras histórias como a de uma colega que hoje ofereceu ao marido uma serenata no local de trabalho dele. Foi bom vê-la durante o dia a pensar nele e preocupada se ele iria gostar ou não, como iria reagir. Acabou a receber um telefonema dele a agradecer...lindo. Melhor ainda que um colega o filmou e partilhou depois o filme e então pudemos todos vê-lo a ouvir a serenata..."eu sei que vou te amar para toda a minha vida..."

Eu sempre fui festejando este dia e de certa forma hoje também o fiz.

o 14 de S.Valentim




Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Uma das histórias retrata o São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., havia recusado abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Um sacerdote da época, de nome Valentim, teria violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo absoluto. Este segredo teria sido descoberto e Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte. Ambas as teorias apresentam factores em comum, o que nos leva a acreditar neles: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C.

Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. No entanto, outros reivindicam que a Igreja Católica pode ter decidido celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia. Isto porque, na Antiga Roma, Fevereiro era o mês oficial do início da Primavera e era considerado um tempo de purificação. O dia 14 de Fevereiro era o dia dedicado à Deusa Juno que, para além de rainha de todos os Deuses, era também, para os romanos, a Deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, iniciava-se assim a Lupercalia que celebrava o amor e a juventude. No decorrer desta festa, sorteavam-se os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos enquanto durasse o festival. Muitas vezes, estes casais apaixonavam-se e casavam. No entanto, e como aconteceu com muitas outras festas pagãs, também a Lupercalia foi um 'alvo a abater' pelo cristianismo primitivo. Numa tentativa de fazer uma transição entre paganismo e cristianismo, os primeiros cristãos substituíram os nomes dos enamorados dos jogos da Lupercalia por nomes de santos e mártires. Assim, conciliavam as festividades com a religião que professavam, aumentando a aceitabilidade por parte dos Romanos. São Valentim não foi excepção e, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, nada melhor para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o como o patrono dos enamorados.

Tradições do Dia de São Valentim

Muitas são as tradições associadas ao dia de São Valentim, variando de país para país. Por exemplo, nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, celebrando o amor; no actual País de Gales, os apaixonados trocavam entre si prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «Só tu tens a chave do meu coração».
Já na Idade Média, em França e na actual Inglaterra, no dia 14 de Fevereiro, os jovens sorteavam os nomes dos seus pares e estes eram cosidos nas mangas durante uma semana. Se alguém trouxesse um coração costurado na camisola, isso significava que essa pessoa estava apaixonada. Ao longo dos tempos, as tradições de São Valentim foram adquirindo um grau de complexidade cada vez maior. A cada ano que passava, foram-se criando novas tradições, lendas e brincadeiras, como é o caso das mensagens apaixonadas. A tradicional troca de cartões, cartas e bilhetes apaixonados no dia 14 de Fevereiro teve origem na altura da própria lenda de São Valentim, quando este teria deixado um bilhete à filha do seu carcereiro. No entanto, não há qualquer facto que comprove esta lenda. Porém, é certo que, no século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, terá sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim. Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Tower of London, após a batalha de Agincourt em 1945, terá enviado, por altura do São Valentim, vários poemas e bilhetes de amor à sua mulher que se encontrava em França. Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de «would you be my Valentine». Nos dias de hoje, é entre os mais novos que estas mensagens de São Valentim são mais populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões.

...lá por conhecermos uma coisa de uma pessoa não quer dizer que conheçamos essa pessoa.



Já não me consigo surpreender com as pessoas como costumava.

Talvez porque já me vou conhecendo melhor e também as pessoas que me vão rodeando, ou porque já vou somando anos e já não vou desejando tudo de todos e da mesma forma.

Mas não deixo de pasmar com as repetições. Como as acções e as reacções se repetem.

Para onde fugiu a originalidade das gentes que de tão expontânea era fonte de entusiasmo e simultâneamente de recompensa para quem fazia e para quem recebia.

E será que também eu me estarei a repetir? É bem capaz.

Vou ficar atento. Pelo sim pelo não vai valer a pena ainda deixar-me surpreender quanto mais não seja por mim.

@ gladstones


No local onde Sunset Boulevard encontra o Oceano Pacífico fica o Sea View Gladstones 4 Fish n' Seafood Restaurant.

É um aqueles locais que se visita uma vez e que fica na nossa memória para sempre.

Nada de especial para além de ter uma localização priviligiada - 34º02'17,97''N / 118º33'23,29''.

Nada de especial para além de ter uns barris cheios de amendoins de onde nos servimos livremente e cujas cascas deitamos ao chão, onde se vai formando um tapete que quase nos cobre os pés.
Nada de especial para quem é bom apreciador de mariscos porque aqui se encontra do melhor daquela costa.

Nada de especial para quem é apreciador de uma boa costoleta com mais de 0,5 kg de carne.

Nada de especial se estas memórias não viessem de há mais de 9 anos.

Fui lá parar hoje quando iniciei a minha viagem pelo Goggle Earth.
Fiquei com vontade de viajar. De lá voltar ou perto.
Está em tempo de pensar nisso e voltar a atravessar o Atlântico.

o Jota fez 7 anos




Pois foi.

O puto está giro. Muito rapazão.

É um miúdo muito atento a tudo. Desde pequeno que sabe as marcas dos carros, os modelos e até a marca dos pneus. Está um ás nos jogos da PS2. E quando o Benfica joga não quer ver para não o ver perder, porque se assim acontece chora de tristeza.

Fez uma festa com os coleguinhas lá da escola e alguns amigos. Muitos rapazes e nem uma menina. São poucas e já se acostumaram a não vir às festas dos rapazes.

No meu tempo a idade do armário só começava pelos 10 ou 12 anos. Agora parece que começa mais cedo.

O Kiko disse logo que o primo gosta muito de futebol e jogos, por isso é que não havia meninas na festa, mas ele não, porque ele gostava mais de miúdas do que de futebol...pois!

A familia marcou presença e alguns bons amigos também.

Foi bom.

8 de fevereiro de 2007

dairy fudge



Hoje recebi mais um "carregamento" de Dairy Fudge do Waitrose.
Foi uma das poucas coisas boas dos ultimos dias.

O Kiko está doente desde há 3 dias. Com febres altas a que chamam resultado da gripe que anda por aí. Coisa chata. Vale sempre a boa disposição que ele tem, porque mesmo com 39º consegue manter aquele sorriso malandro.
O pediatra que é batido nestas coisas desde o tempo em que dirigia um hospital pediátrico na cidade do Cabo, foi logo dizendo para o manter a Brufen e Ben-u-Ron que a coisa passa.
Felizmente hoje a febre começou a baixar e espero que amanhã já tenha desaparecido.

Pelo meio a "sabrina" cá de casa que é "romena" lá dos lados da Serra da Mina, também encostou à berma com uma tendinite num dos membros superiores.

Em cima disso eu que andava com os membros inferiores derreados das descidas (?) na serra, fiquei febril e como se não bastasse hoje de manhã entrei em estado de completa desgraça com a minha lombalgia/desvio discal a pregar-me uma daquelas partidas que mais são chegadas porque me imobilizam com dor aguda. E voltou a atacar ao final do dia (o Voltaren não está a ajudar).

Por fim estou com a semana carregada de aliens vindos das longínquas Londres e Madrid. Ao menos de Londres vieram doces como só se fazem naquele que me habituei a chamar o melhor supermercado lá do bairro.

Mas nem tudo é mau porque Portugal lá voltou a ganhar ao Brasil, e eu tenho fudge.

Ah! E anda por aí uma praga de sapos. Coisa que só uma Gata Borralheira pode exterminar.

4 de fevereiro de 2007

a 2000m depois das Penhas da Saúde




Hoje fui à serra.
Levantei-me às 5 da manhã e como quem corre por gosto não cansa às 9h15 já estava de skis nos pés. Qualquer coisa como mais de 300 km de distância e 2000m de altitude e lá estava eu na que se chama "estância Vodafone".
Devo confessar que fiquei surpreendido pela positiva. As pistas são curtas, há muito puxa-rabos "tele-ski" que nos deixa o dito molhado, há malta que ali vai como se da Costa da Caparica se tratasse, mas até não está nada mal.
Logo de manhã e até quase ao meio-dia a coisa esteve calma; depois pela hora de almoço e pela tarde fora, complicou.
Muito chapéu de fita, calça de ganga e plástico a escorregar quase ao lado da pista, mas que dizer? Era domingo e o tempo estava de feição.
Fiz as pistas, as paralelas, as obliquas, a cunha, e até caí, numa estância in an out ski, onde saí do carro, calcei as botas e os skis e comecei logo a esquiar, e regressei 6 horas mais tarde fora de pista directamente ao carro.
Valeu a viagem e passei um dia giro. Cansativo mas para repetir.
E até tem história para contar.
Quase a chegar parei para tomar café na penultima área de serviço da A23.
Foi aí que me apercebi que tinha deixado a carteira em casa. O que me salvou foi o porta-moedas que anda sempre no carro, com € 20 e algumas moedas para os parquimetros.
E começou a aventura. Contei cêntimospara poder beber um café e até o forfait foi vendido para arranjar uns euros para pagar a divida do almoço e para gasoleo se fosse necessário. Mas não foi.
E agora é esperar por Março noutra serra também nevada.

3 de fevereiro de 2007

em momentos de crise, a imaginação é mais importante que o conhecimento



Foi o Albert Einstein que o disse e ele lá tinhas as suas razões.

Ou talvez não... Sei lá! Digo eu...mas lá que dá jeito, dá, e serve de desculpa para muita coisa.
Eu vou deitar-me que já é tarde e se calhar ainda penso um bocado sobre isto.
Ou talvez não...

ontém: Benfica 0 - Boavista 0



É que nem dá para falar do jogo!

Aliás que jogo? Nem a equipa do estabelecimento prisional da picheleira jogaria pior contra o Palmense de Arrebalde de baixo.

Quatro bolas nos "ferros" do Estádio da Luz mantiveram ontem um "nulo" entre Benfica e Boavista, no arranque da 17ª jornada da Liga de futebol, com as "águias" a poder ver o título mais longe ou regressar ao terceiro lugar.

O que vale é que os "piquenos" ganham pouco e pagam impostos.

Nem a comida servida em camarote, regada com tinto e finalizada a Tattinger se safou.

Por isso o melhor é disfarçar e cá vai...

"Descia eu uma tarde, numa leda paz de ideias e sensações, o Boulevard da Madalena, quando avistei, diante da Estação dos Autocarros, rondando no asfalto, num passo lento e felino, uma criatura seca, muito morena, quase tisnada, com dois fundos olhos taciturnos e tristes, e uma mata de cabelos amarelados, toda crespa e rebelde, sob o chapéu velho de plumas negras. Parei, como colhido por um repuxão nas entranhas. A criatura passou - no seu magro rondar de gata negra, sobre um beiral de telhado, ao luar de Janeiro. Dois poços fundos não luzem mais negro e taciturnamente do que luziam os seus olhos taciturnos e negros. Não recordo (Deus louvado!) como rocei o seu vestido de seda, lustroso e ensebado nas pregas; nem como lhe rosnei uma súplica por entre os dentes que rangiam; nem como subimos ambos, morosamente e mais silenciosos que condenados, para um gabinete do Café Durand, safado e morno. Diante do espelho, a criatura, com a lentidão de um rito triste, tirou o chapéu e a romeira salpicada de vidrilhos. A seda puída do corpete esgarçava nos cotovelos agudos. E os seus cabelos eram imensos, de uma dureza e espessura de juba brava, em dois tons amarelos, uns mais dourados, outros mais crestados, como a côdea de uma torta ao sair quente do forno".
(by Eça de Queiroz in A cidade e as Serras)

Viva o Mantorras e os pasteis de massa tenra do Frutalmeidas - não tem nada a ver mas também o texto acima nada tem a ver com futebol e muito menos ainda o triste espectaculo a que ontém assisti na Luz.

É por estas e outras que o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular tem tanta saída por aquelas bandas.

Reporcas!

a relíquia





"Sobre a nudez forte da verdade - o manto diaphano da phantasia"
(coisa gira esta de escrever o "f" com ph)

A Relíquia é o nome de um dos mais belos romances de Eça de Queiroz e certamente aquele que mais gostei de ler de entre toda a sua obra, que li há muito (alguns os livros mais de uma vez).

Muito apropriada a história para os tempos que correm.

Hoje por acaso enquanto praticava um dos meus mais frequentes passatempos - o zapping - parei na 2 e assisti ao tempo de antena dedicado à campanha eleitoral para o referendo sobre o aborto.

Não há duvida que o Prof. Martelo é um aprendiz de feiticeiro ao lado do velho Eça.

Apesar de eu achar que o Eça era um critico feroz da sociedade portuguesa, é nestes momentos que o nacionalismo dele nos fazia falta

A direita em volta da defesa da vida é contra o aborto mas a favor da descriminalização da mulher; a esquerda é a favor da mulher e contra a criminalização do aborto. Ou vice versa, ou então de trás para frente e de cima para baixo.
A hipócrisia é muita e os interesses instalados são tantos que não me admiraria se daqui a uns anos o senhor procurador geral da republica vier a instaurar um processo para averiguar o envolvimento de algumas figuras anónimas e outras mais ou menos graúdas num qualquer negócio de favorecimento a propósito.

Mas não só por aqui, porque a nossa vida no dia a dia também está cheia de fazedores e vendedores de relíquias e de tias ferverosas e de gentes e gentinhas e de gentões que preenchem o espaço onde nos movemos e nos envolvem porque o deixamos.

A Relíquia é uma sátira humorística à hipocrisia - representada por Teodorico, o exemplo da nova geração - e ao fanatismo religioso - representada por Dona Patrocínio, a velha tia.

O auge da representação da hipocrisia faz-se no episódio final, quando em vez da coroa de espinhos, surge uma camisa de noite, perante um ambiente fervorosamente religioso.

É um livro que se lê bem numa noite de insónia, mas para abreviar caminho deixo aqui um resumo da história:

A acção centra-se em torno de Teodorico Raposo – o protagonista e narrador.

Teodorico vivia com uma velha tia, rica e muito devota. Por influência de um amigo, Dr. Margaride, decide aproximar-se da tia e traçar uma estratégia para herdar a avultada fortuna da velha senhora. Para tal, mostra-se (falsamente) religioso e devoto.
Pede à tia que lhe financie uma viagem a Paris, mas esta recusa-se terminantemente afirmando que Paris era a cidade do vício e da perdição. Teodorico pede, então, para fazer uma peregrinação à Terra Santa. A tia consente e pede que lhe traga uma recordação.
O sobrinho leviano parte e, na viagem, envolve-se com uma inglesa – Mary – que, como recordação dos momentos que passaram juntos, lhe dá um embrulho com a sua camisa de noite.
Chegado à Palestina, Raposo continua a sua vida profana e amoral.
Mas, aí, tem um sonho no qual se imagina a assistir a todo o processo de Jesus. Esta é a forma que Eça encontra para negar a verdade da ressurreição.
Antes de regressar, Teodorico lembra-se do pedido da tia e corta uns ramos de um arbusto e tece com estes uma coroa, que embrulhou e pôs na sua bagagem.
Entretanto, uma pobre mendiga pede-lhe esmola e ele deu-lhe o embrulho que (pensava ele) continha a camisa de Mary.
Chegado a Lisboa, relata, hipocritamente, à tia todas as penitências e jejuns que fizera durante a peregrinação e oferece-lhe o embrulho, dizendo que este continha a coroa de espinhos.
A abertura da suposta relíquia faz-se perante uma imensa audiência de sacerdotes e beatas, num ambiente de ansiedade. Qual o espanto de todos quando, em vez do sagrado objecto, surge a camisa de noite da inglesinha.
Este insólito episódio vale a Teodorico a expulsão de casa da tia e a perda da fortuna que ambicionava.
Para sobreviver, Raposo passa, então, a vender relíquias da Terra Santa, que fabrica em grandes quantidades, acabando por arruinar o negócio.
Acaba por compreender a inutilidade da falsidade e da mentira quando tem uma visão de Cristo.
Arranja um emprego, graças a um amigo do colégio e casa com a irmã deste. Parecia regenerado da hipocrisia que o caracterizava, mas ao saber que o padre Negrão – um dos clérigos que costumava frequentar a casa de Dona Patrocínio – herdara desta a Quinta onde ele nascera e que este era amante de Amélia, uma mulher com quem se relacionara em tempos e que o havia traído, Teodorico apercebe-se que tinha perdido a choruda fortuna por não ter sido ainda mais hipócrita e cínico. Se naquele dia tivesse tido a coragem de declarar que aquela camisa pertencia a Santa Maria Madalena, teria ficado bem visto entre os presentes e herdado a fortuna.



26 de janeiro de 2007

ganhou asas



Já está.
Já era tempo.
Este tapete de que falo não era para ser um tapete voador, mas ganhou asas e vai voar.
Faz sentido.

Talvez ainda não esteja preparado para grandes voos. Por isso o quero a voar à vista. Por perto.
Sem licença para se aventurar.

Vim por aqui parar depois de ler um amigo. Hábito que venho mantendo com alguma regularidade. Ontém ele escrevia um texto de Pessoa que reproduzo aqui em parte e que talvez possa ajudar a dizer porque vai voar o meu tapete. Talvez.

"O que se sente exige o momento; Passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto." (Fernando Pessoa)

23 de janeiro de 2007

alegoria da caverna



O espiritismo de Platão num dos melhores textos que já li.

Um ensinamento na forma de um diálogo imaginário, em que participam o filósofo Sócrates e os irmãos de Platão, Glauco e Adimanto. O famoso mito da caverna contado como um retrato da ignorância humana. Uma metáfora da nossa vida, uma ilusão, um pálido reflexo da realidade. A lógica de que é melhor ser conhecido na mercearia do bairro do que ser desconhecido no hipermercado do shopping. E também que é dificil fazer diferente quando todos querem ser iguais. Mas que vale a pena e vale a pena levar os outros connosco, por aí.

Fica um cheiro...

Sócrates - Agora imagina a maneira como segue o estado das nossas naturezas relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de perna e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as corrente os impedem de voltar à cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.

Glauco - Estou vendo.
Sócrates - Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que o transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.

Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.

Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?

Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates -Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?

Glauco - É bem possível.

Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?

Glauco - Sim, por Zeus!

Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?

Glauco - Assim terá de ser.

Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se,enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

Glauco - Muito mais verdadeiras.

Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?

Glauco - Com toda a certeza.

Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?

Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.

Glauco -Necessariamente.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.

Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?

Glauco - Sim, com certeza Sócrates.

Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?

Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.

Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?

Glauco - Por certo que sim.

Sócrates- E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois se habituar à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?

Glauco - Sem nenhuma dúvida.

Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.

Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.

os donos da coisa


Pensarão eles que são os donos da coisa?
E que coisa é essa de que eles pensam que são os donos?
E porque é que querem ser donos dessa coisa que eles pensam que é deles?
E quem são eles?
primeiro: o Sr. Dr. Jorge Sampaio - fala agora do aborto e dos comportamentos que se devem ter em democracia. Tarde, muito tarde. Onde esteve o ano passado? Onde esteve em 1998?
segundo: O Sr. Presidente do Gil Vicente - vai recorrer da sanção por considerar o castigo injusto. E as patacoadas que disse e deram origem ao castigo.
terceiro: O Sr. Pinto de Sousa, vai à china (que fique por lá) - anda meio mundo a dizer mal da viagem - deixem o homem ir - vai entretido e daí não vem mal ao mundo.
quarto: a igreja católica - outra vez a meter a "pata" na poça a fazer comparações tontas entre a vida e a morte e tudo o mais que vai pelo meio.
quinto: o ministério publico a dar ouvidos à Carolina do Giorgio. Será que não tem mais por onde lhe pegar?
sexto: os iluminados que insistem em encher de areia o mar da Costa da Caparica, certamente na esperança de que este mesmo mar lhes agradeça e vá ter marés vivas para outro lado.
Devo ter deixado de ser um bom rapaz se é que alguma vez o fui.
Tenho andado um bocado desiludido...com muito e com nada, com gente e com coisas.
Será que também eu já me estou a transformar num dos donos da coisa?
Às vezes sabe a amargo o tempo que passa.
Tenho a certeza que me sabia bem uma ausência. De algumas coisas. Dos donos delas.
Será que a zebra sabe que apesar das riscas não se confunde com o código de barras?

fzmb - gdt pdmc



Fazes-me Bem

Há palavras que nos salvam
São palavras especiais
Que nos calam, nos embalam
Que nos tocam por demais.
Há que dize-las baixinho
Há que senti-las na voz
Que escutá-las com carinho
Que deixá-las p'lo beicinho.
Chega mais ao pé de mim
E repete por favor
As palavras que me faltam
diz-me assim.
Faz-me tão bem (faz-me tão bem)
Faz-me tão bem
Quando dizes que me queres
Só a mim... mais ninguém!
Faz-me tão bem (faz-me tão bem)
Faz-me tão bem
Quando dizes que me queres
Só a mim... mais ninguém!
As palavras pouco valem
Cada um diz o que quer
Mas que digam ou que calem
Ou que deixem por dizer.
Há palavras suicidas
Outras que calam a dor
Criminosas, compassivas
E as que morrem por amor.
Faz-me tão bem (faz-me tão bem)
Faz-me tão bem
Quando dizes que me queres
Só a mim... mais ninguém!
By Paulo Gonzo

19 de janeiro de 2007

a lei de Murphy



A primeira Lei de Murphy diz que:

Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará.

Este foi um princípio do design defensivo. Por exemplo, não faça uma ficha de dois pinos simétricos e ponha o rótulo "Este lado para cima"; se realmente importa o lado pelo qual ela deve ser ligada, então você deve criar um design assimétrico para que ela não possa ser ligada de forma errada.

Edward A. Murphy foi um dos engenheiros que trabalhavam nos testes de foguetões que estavam a ser feitos pela Força Aérea Americana (USAF), em 1949, através do projeto MX981, para testar a tolerância humana à aceleração.

Um dos testes envolvia um conjunto de 16 acelerômetros montados em diferentes partes do corpo de uma pessoa-teste (uma "cobaia"). Havia duas formas pelas quais cada sensor podia ser colado na sua base e alguém instalou metodicamente todos os 16 de maneira errada. Murphy então disse pela primeira vez a sua primeira lei. Esta lei foi citada pela pessoa-teste Major John Paul Stapp em uma conferência de imprensa alguns dias mais tarde.

Dentro de meses a Lei de Murphy tinha se espalhado por várias culturas técnicas ligadas à engenharia aeroespacial. Antes que se passassem alguns anos, muitas variações da lei foram criadas pela imaginação popular. A maioria dessas modificações são do tipo "Se alguma coisa pode dar errado ela "vai dar errado", ou "O pão sempre cai com a manteiga para baixo".

Estas são 100 das melhores Leis de Murphy:

1. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
2. A beleza está à flor da pele, mas a feiúra vai até o osso!
3. Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
4. Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
5. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
6. Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las, uma quinta surgirá do nada.
7. Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para: a) interpretá-lo mal. b) falsificá-lo. c) dizer que já tinha previsto tudo em seu último relatório.
8. Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.
9. Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.
10. Toda vez que se menciona alguma coisa: se é bom, acaba; se é mau, acontece.
11. Em qualquer fórmula, as constantes (especialmente as registradas nos manuais de engenharia) deverão ser consideradas variáveis.
12. As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho.
13. Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você joga fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
14. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
15. Quando te ligam: a) se você tem caneta não tem papel. b) se tem papel não tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga.
16. Não se chateie se a programação da TV lhe parece chata: amanhã será pior.
17. Entre dois acontecimentos prováveis, sempre acontece um improvável.
18. Quase tudo é mais fácil de enfiar do que de tirar.
19. Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada.
20. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda provocará mais destruição do que se deixássemos o objeto cair naturalmente.
21. A única falta que o juiz de futebol apita com absoluta certeza é aquela em que ele está absolutamente errado.
22. Por mais bem feito que seja o seu trabalho, o patrão sempre achará onde riscá-lo.
23. Nenhum patrão mantém um empregado que está certo o tempo todo.
24. Adiar é a forma mais perfeita de negar.
25. Quando político fala em corrupção, os verbos são sempre usados no passado.
26. Se você for esperar o motivo certo para fazer alguma coisa, nunca fará nada.
27. Os assuntos mais simples são aqueles sobre os quais você não entende nada.
28. Dois monólogos não fazem um diálogo.
29. Se você é capaz de distinguir entre o bom e o mau conselho, você não precisa de conselho.
30. Para o bom executivo, todas as regras foram feitas para serem rompidas sempre que necessário.
31. Crie uma praga e ofereça-se imediatamente como o salvador da lavoura.
32. Nunca avise que a declaração que vai fazer é importante.
33. Toda a idéia revolucionária provoca três estágios: 1º. 'é impossível - não perca meu tempo.' 2º. 'é possível, mas não vale o esforço' 3º. 'eu sempre disse que era uma boa idéia'
34. A informação que obriga a uma mudança radical no projeto sempre chega ao projetista depois do trabalho terminado, executado e funcionando maravilhosamente (também conhecida como síndrome do: "Porra! Mas só agora!!!").
35. Um homem com um relógio sabe a hora certa. Um homem com dois relógios sabe apenas a média.
36. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
37. Nada é impossível para quem não tem que fazer o trabalho.
38. Ciência exata é profetizar sobre o que já aconteceu.
39. Se há um trabalho difícil de ser feito, entregue-o a um preguiçoso. Ele descobrirá a maneira mais fácil de fazê-lo.
40. Quando se tem muito tempo para começar um trabalho, o primeiro esforço é mínimo. Quando o tempo se reduz a zero, o esforço beira as raias do infinito.
41. Nada jamais é executado dentro do prazo ou do orçamento.
42. As variáveis variam menos que as constantes.
43. Não é possível alcançar o total exato de qualquer soma com mais de dez parcelas depois das cinco horas da tarde de sexta-feira. O total exato será encontrado facilmente as 9:01 da manhã de segunda-feira.
44. Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você depender da entrega.
45. Depois de acrescentar ao cronograma duas semanas para atrasos imprevisíveis, acrescente mais duas para atrasos previsíveis.
46. Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução simples e óbvia, claramente visível a qualquer outro idiota.
47. Qualquer programa quando começa a funcionar já está obsoleto.
48. Qualquer upgrade custa mais e leva mais tempo para aprender.
49. Só quando um programa já está sendo usado há seis meses, é que se descobre um erro fundamental.
50. Depois da linguagem cibernética, a linguagem mais falada pelos programadores é a obscena.
51. A ferramenta quando cai no chão sempre rola para o canto mais inacessível do aposento. A caminho do canto, a ferramenta acerta primeiro o seu dedão.
52. Só um idiota tem talento típico para plagiar outro idiota.
53. Guia prático para a ciência moderna: a) Se se mexe, pertence à biologia. b) Se fede, pertence à química. c) Se não funciona, pertence à física. d) Se ninguém entende, é matemática. e) Se não faz sentido, é economia ou psicologia. f) Se for um Caos total certamente é informática!
54. A diferença entre as leis de Murphy e as leis da natureza é que na natureza as coisas dão erradas sempre do mesmo jeito.
55. O número de exceções sempre ultrapassa o numero de regras. E há sempre exceções às exceções já estabelecidas.
56. Ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro.
57. Qualquer coisa entre parênteses pode ser ignorada (com vantagem, como vê neste exemplo perfeitamente inútil).
58. Se o curso que você desejava fazer só tem n vagas, pode ter certeza de que você será o candidato n + 1 a tentar se matricular.
59. Oitenta por cento do exame final da sua prova da faculdade será baseada na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu.
60. Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele.
61. A citação mais valiosa para a sua redação será aquela em que você não consegue lembrar o nome do autor.
62. Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.
63. A maioria dos trabalhos manuais exigem três mãos para serem executados.
64. As porcas que sobraram de um trabalho nunca se encaixam nos parafusos que também sobraram.
65. Quanto mais cuidadosamente você planejar um trabalho, maior será sua confusão mental quando algo der errado.
66. Os pontos de acesso a uma máquina serão sempre pequenos demais para a passagem das ferramentas, ou grandes para passagem delas, mas não suficiente para a passagem de sua mão quando elas caírem.
67. Em qualquer circuito eletrônico, o componente de vida mais curta será instalado no lugar de mais difícil acesso.
68. Qualquer desenho de circuito eletrônico deve conter pelo menos: uma peça obsoleta, duas impossíveis de encontrar, e três ainda sendo testadas (por você, é claro).
69. Na última hora o engenheiro industrial mudará os desenhos originais para incluir novos defeitos. E as modificações não serão mencionadas no manual de instruções, já impresso.
70. O tempo para executar uma tarefa é 3 vezes superior ao tempo inicialmente previsto. Se, ao calcular a duração da tarefa, multiplicarmos por 3 o tempo previsto de modo a obter o resultado correto, nesse caso, a tarefa demorará 9 vezes esse tempo.
71. Uma gravata limpa sempre atrai a sopa do dia.
72. Se está escrito "Tamanho único", é porque não serve em ninguém.
73. Se o sapato serve, é feio!
74. Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do sábado.
75. Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
76. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
77. A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
78. A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
79. Gato sempre cai em pé. Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair... em pé.
80. A fila do lado sempre anda mais rápido.
81. As coisas podem piorar, você é que não tem imaginação.
82. O material é danificado segundo a proporção direta do seu valor.
83. Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
84. Lei de Murphy no ciclismo: não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.
85. Por mais tomadas que se tenham em casa, os móveis estão sempre na frente.
86. Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda, e o que não sai.
87. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
88. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda.
89. Por que será que números errados nunca estão ocupados?
90. Mas você nunca vai usar todo esse espaço de Winchester!
91. Se você não está confuso, não está prestando atenção.
92. Na guerra, o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado, e quando você não está.
93. Lei de Murphy na escola: se for prova com consulta, você esquecerá seu livro; se for lição de casa, esquecerá onde mora.
94. Amigos vêm e se vão, inimigos se acumulam.
95. A Lei de Murphy é algo transcendente. Lavar o seu carro para fazer com que chova não funciona.
96. Um documento importante irá demonstrar sua importância quando, espontaneamente, ele se mover do lugar que você o deixou para o lugar onde você não irá encontrá-lo.
97. As crianças são incríveis. Em geral, elas repetem palavra por palavra aquilo que você não deveria ter dito.
98. Uma maneira de se parar um cavalo de corrida é apostar nele.
99. Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
100. Sorria! Amanhã será pior.


Resta dizer que o Murphy era um tipo otimista.

E eu também sou.

17 de janeiro de 2007

para o Zé das Nalgas - já nasceste demitido!



Para qualquer que seja o Zé, seja Zé ou não seja!
Para todos os que se demitiram de ser, e de viver e não deixam os outros acontecer.
Para os que não sabem ser sem fazerem os outros não ter.
Para todos os que não sabem o que é o amor.
Para os que não sabem respeitar a vida.
Para os caras de cu deste mundo.

Os Demitidos by Jorge Palma

Estás demitido, obviamente demitido
tu nunca roubaste um beijo
e fazes pouco das emoções
és o espantalho dos amantes.

Estás demitido, obviamente demitido
evitas a competência
não reconheces o mérito
és um pilar da cepa torta
E assim vamos vivendo
na província dos obséquios
cedendo e pactuando enquanto der
filósofos sem arte, afugentamos o desejo
temos preguiça de viver

Estás demitido, obviamente demitido
subornas os próprios filhos
trocaste o tempo por máquinas
tu és um pai desnaturado.

Estás demitido, obviamente demitido
arrasas a obra alheia
às vezes usas pseudónimo
tu és um crítico de merda
E assim vamos vivendo...
Estás demitido, obviamente demitido
encostas-te às convergências
nunca investiste num ideal
tu sempre foste um demitido
tu foste sempre um demitido

já nasceste demitido!

aborto




Dia 11 de Fevereiro lá iremos novamente referendar a actual legislação do aborto. Ou não, que cada qual em consciência deverá assumir a responsabilidade pelos seus actos.

Estou dividido sobre o meu voto. E tenho razões para isso.

Sou e sempre serei um defensor da vida pela vida

Logo sou contra o aborto.

Mas e as mulheres? Têm de ser penalizadas por uma lei?

E onde estão as mulheres que o foram? Nem o ministério público sabe dizer. E porquê? porque não há. E porquê? Porque os tribunais têm tido o bom senso de avaliar em justiça cada uma das situações. Parece que a única mulher a cumprir pena é uma parteira que pratica abortos clandestinos e que está presa pela prática ilegar e sem preparação de medicina e por roubar medicamentos num hospital para esse fim.

E depois temos a actual lei. Nem boa dizem uns, nem má dizem outros. Igual a muitas que andam por aí pela Europa. O que falta por cá são os apoios à mulher, enfim à familia, e parece que é por aí mesmo que o actual governo quer ir, ou então não teria cortado neste orçamento e nos próximos a maioria dos apoios às instituições que apoiam a vida.

E afinal o que é a lei? O resultado de um consenso de uma sociedade que assim demonstra um principio e uma penalização se esse mesmo não for cumprido? E deveríamos precisar de leis específicas para acabar com a vida?

Não acredito que uma mulher se sinta bem consigo mesmo se a sua opção for acabar com uma vida que está a gerar dentro de si.

E que é afinal a interrupção voluntária da gravidez?

Que eu saiba, e cada vez sei menos de gramática, menos ainda com esta ultima alteração, interromper é criar uma pausa em algo que depois se pode retomar. E essa coisa da interrupção voluntária da gravidez ou pomposamente como alguns grupos gostam de esconder sob a sigla IVG, é uma coisa que se possa retomar?

Ah e tal vamos ali interromper voluntáriamente a gravidez e depois logo retomamos daqui a uns dias ou uns meses, sim porque anos não dá que a gestação é de 9 meses apenas.

E os Homens? Os pais?Sim que a vida não se faz sem eles. Não têm uma palavra a dizer?

Com a lei que alguns grupos da nossa sociedade pretendem fazer aprovar passa a ser permitido à mulher, sem qualquer tipo de restrição, praticar o aborto até às 10 semanas de gestação.

Quem já foi pai e teve a felicidade de ver uma ecografia, e agora já há a cores e em 3D, sabe bem que depois das 8 semanas já se ouve o coração bater, já se vê a "feijoca" a viver.

E voltando atrás. Muita coisa mudou desde 1998. Os métodos contra-ceptivos são já muitos e muito diferentes. Basta lembrar que já existe a pilula do dia seguinte.

Claro que a violação, a mal-formação do feto, ou a incapacidade psíquica ou perigo de vida da mão devem ser consideradas e isso é o que faz a actual lei.

E onde estão consignados os direitos à vida na tal lei que se pretende fazer aprovar? Que existem nas leis universais e na nossa regra magna, i.e. a constituição da Republica.

Como diz uma amigo há demasiadas leis e com demasiados escritos. Basta ler o texto da pergunta do referendo. Então não se podia ter feito uma coisinha mais simples? Para quem é partidário do tão apregoado SIMPLEX bem que podiam ter feito uma pergunta menos COMPLEX.


Acho que já sei por onde vou.






kunami fresquinho



Kunami fresquinho ou fruta podre?
Daquelas que nunca estão bem e só conseguem sobreviver a esse sentimento se os outros também estiverem mal.
É do carambalho.
Porque será que há certas frutas que não sabem viver consigo mesmo. Porque será?
É claro que se não levantassem vento, não haveria poeira, e também é claro que têm de levantar vento para fazer tanta poeira que não se veja a merda que fazem.
Da-se!
Para todo o lado só se vê Kunamis fresquinhos. E o mal é que como perfeitas frutas podres têm, porque têm, de contaminar tudo à sua volta.
Podiam apodrecer sós. Claro que podiam. Mas isso é pedir demais.
Detesto Kunamis fresquinhos. São poucochinhos!
Não há nada que chegue a uma boa fruta verde.
Tão rijinha.

toma um laxante que isso passa ou então...vai comer ameixas.





A ameixa é recomendada contra a prisão de ventre pelo seu alto poder laxativo. Consumida em excesso, pode irritar os rins. É rica em vitaminas do Complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo.Além disso são essenciais ao crescimento e fortalecem o cabelo, evitando sua queda.
Por causa de sua alta taxa de Fósforo, a ameixa é indicada em casos de fraqueza geral, principalmente quando há debilidade cerebral.
A ameixa seca, e portanto concentrada, é indicada para pessoas que desenvolvem trabalhos musculares, porque é altamente energética, fornecendo grande quantidade de calorias. E a fruta fresca é ideal no combate a hemorróidas.
Para combater a prisão de ventre, coloca-se ameixas secas de molho em um copo de água à noite. Logo na manhã seguinte tanto as ameixas como essa água devem ser ingeridas em jejum. Esse tratamento deve ser repetido por vários dias.
Seu período de cultivo vai de dezembro a fevereiro.
A ameixa é um alimento nutritivo de baixo valor calórico, seja quando ingerida em saladas de frutas, assados, compotas, pudins ou pratos de carne. A ameixa fresca tem em média somente 36 calorias e é uma boa fonte fibras importantes para a dieta.
Há diversas espécies de ameixa, vermelha, amarela e roxa e de tamanhos variados, muito utilizado para sorvetes, caldas, doces, etc...


Mousse de Ameixa

Ingredientes
- 1 folha de gelatina sem sabor
- 1/2 chávena de chá de água
- 200g de ameixas em calda
- 3 claras em castelo
- 1 colher de sopa de açucar
- 1 lata de leite condensado
- 1/2 copo de calda das ameixas
- 1 colher de sobremesa de rum

Modo de Preparação:
Bata no liquidificador as ameixas com a calda. Acrescente leite condensado, a gelatina dissolvida na água quente o rum e continue a bater. Misture as claras em castelo. Distribuas em taças e leve a gelar por 4 horas. Decore a gosto.