29 de dezembro de 2007
27 de dezembro de 2007
never forget, never forgive. beware Sweeney Todd
Não dá para ser um Sweeney Todd!
E isso foi uma resolução deste Natal. Afinal uma época de partilha e boa fé.
Para quê manter a paixão ocupada com o que não merece?
Perdoar? porque não? Esquecer...já!
Foi o que fiz. Acordei a pensar nisso e foi fácil.
Já está.
nr... o Sweeney Todd era um jovem com uma familia linda a quem alguém poderoso retirou tudo. O Moço fez-se e mais tarde deu-lhe para se vingar na forma de um barbeiro em Elm Street. Estou para ver o filme, quando chegar. Mais um personagem ao estilo do Johnny Deep.
26 de dezembro de 2007
Boas Festas / Boze Narodzenie / Vrolijk Kerstfeest / God Jul / Merry Christmas / Joyeux Fêtes...poa, ooqsf!
POA, claro...OOQSF!
As festas foram em casa da mana; 9 adultos incluindo 2 avós, 2 girls adolescentes de 18y e 3 boys de 5, 7 e 11y, 1 bacalhau, 1 perú, 1 cabrito, 25 litros de água, 7 garrafas de vinhos muito bons e diversos, 5 garrafas de champagne M&C, muitos queijos, patés, folhados, ....e doces em quantidade escandalosa - 3 dias que acabaram hoje.
19 de dezembro de 2007
...desassossegadamente...
Não perdido nem desarribado.
Apenas desassossegado.
Apenas isso..."Era a ocasião de estar alegre. Mas pesava-me qualquer coisa, uma ânsia desconhecida, um desejo sem definição..."
16 de dezembro de 2007
menina bonita
Sinto saudade
Dos teus dias quentes
E de tempestade.
Para conseguir
Fazer-te feliz
Fico longe contigo.
Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar,
Como seria se vivesse noutro lugar?
Menina bonita, é sexta
E vamos vadiar
Não vai levar muito
Para seres capaz
De veres em mim
Mais do que um rapaz
Espero que não seja tarde demais
P'ra levar-te comigo...
Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta
Só quero ficar
Todo o meu tempo,
Não estragar
Esse momento
Quando passas perto,
Tão perto de mim...
Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta
e vamos vadiar...
Segunda passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta...
Quando eu te vejo
Sinto saudade
Dos teus dias quentes...
Menina Bonita
by Ez Special
NR
Vem assinada - De: Uma pessoa que te ama muito.
Não vou lá. Sorry!
até amanhã
a feroz brancura dos teus dentes;
as mãos, de certo modo, irresponsáveis,
e contudo sombrias, e contudo transparentes;
o triunfo cruel das tuas pernas,
colunas em repouso se anoitece;
o peito raso, claro, feito de água;
a boca sossegada onde apetece
navegar ou cantar, ou simplesmente ser
a cor de um fruto, o peso de uma flor;
as palavras mordendo a solidão,
atravessados de alegria e de terror;
são a grande razão, a única razão."
... e fui comprar uns sapatos a Barcelona!
Pois foi. E de caminho também comprei café.
Os gajos têm por lá uma muito big loja da Nespresso, acabadinha de estrear, e não resisti. Entrei, bebi e comprei aqueles cafés de sabores que não tinha conseguido comprar em Lisboa.
Não precisava de ter ido tão longe.
Nem para isso nem para mais uma série de coisas que por lá aconteceram.
Mas para outras só mesmo indo lá.
Por exemplo: para comprar os sapatos!
E também para viver aquele ar moderno que só estando lá se consegue.
Há muito que não via tanta gente na rua. É certo que estamos em periodo de Navidad e a malta já andava muito atarefada com as compras, mas o que é verdadeiro é que quer seja pelo ar do Mediterrâneo ou do salero, eles vivem na rua e para a rua.
Eu também o fiz.
Da cidade não vou falar. Já toda a gente visitou ou então lá irá. Vi quase tudo o que queria ver e gostei. Fotografei e guardei na memória.
Deixo apenas umas palavras para mencionar um excelente restaurante de tapas que se chama Ciutat Comtal (Rambla de Catalunya, 18), onde comi maravilhosamente, e o Hotel SOHO, onde fiquei. Sincero e confortável ( http://www.splendia.com/pt/hotel-soho-barcelona.html )
Partilhei a viagem, mas disso não vou falar. Não me apetece. Não estou para isso. Foi demasiado sério (dá que pensar um bocado).
Barcelona é molt! Caminem. On t'agradaria anar avui?
É que nem vale a pena dizer mais nada!
22 de novembro de 2007
but if you try,...sometimes...
Esta é uma daquelas musicas que me animam.
Daquelas que posso ouvir sempre.
Aqui vai acompanhada de coro e de uma imagens de uma série que gosto de ver. Onde o comportamento das gentes é exposto e aproveitado, aliás como quase em tudo o que nos rodeia.
Para quem quiser acompanhar ficam as palavras
You cant always get what you want
by The Rolling Stones.
I saw her today at a reception
A glass of wine in her hand
I knew she would meet her connection
At her feet was her footloose man
No, you can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
And if you try sometime you find
You get what you need
I saw her today at the reception
A glass of wine in her hand
I knew she was gonna meet her connection
At her feet was her footloose man
You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes you might find
You get what you need
Oh yeah, hey hey hey, oh...
And I went down to the demonstration
To get my fair share of abuse
Singing, "We're gonna vent our frustration
If we don't we're gonna blow a 50-amp fuse"
Sing it to me now...
You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes well you just might find
You get what you need
Oh baby, yeah, yeah!
I went down to the Chelsea drugstore
To get your prescription filled
I was standing in line with Mr. Jimmy
And man, did he look pretty ill
We decided that we would have a soda
My favorite flavor, cherry red
I sung my song to Mr. Jimmy
Yeah, and he said one word to me, and that was "dead"
I said to him
You can't always get what you want, no!
You can't always get what you want (tell ya baby)
You can't always get what you want (no)
But if you try sometimes you just might find
You get what you need
Oh yes! Woo!
You get what you need--yeah, oh baby!
Oh yeah!
I saw her today at the reception
In her glass was a bleeding man
She was practiced at the art of deception
Well I could tell by her blood-stained hands
You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You just might find
You get what you need
You can't always get what you want (no, no baby)
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You just might find
You get what you need, ah yes...
15 de novembro de 2007
para ti K - és linda
by Caetano Veloso
Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal
Linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
E digo...Obrigado.
47
Lia há dias num blog que esta coisa de blogar não é diário.
Não é relato nem é dia a dia. É quando um homem quer. Tipo Natal.
Ontém, 14, foi Natal. E o menino fui eu.
Depois conto.
Conto como foi, receber tantos carinhos, receber mimos de quem gosta de mim e de quem eu gosto.
É giro como crescemos e deixamos crescer ao nosso lado os afectos.
Já não ligo a quem não me quer bem e esses já perceberam. Não quer dizer que não haja excepções. A malta da mão no peito sempre aparece. Mas não lhes ligo.
Como dizia o JJ... - quando um gajo é novo e faz merda, dizem que que um gajo é maluco! Depois de uma certa idade, um gajo pode fazer umas merdas e a malta já diz que um gajo ...afinal é excêntrico.
Pois eu do alto dos meus poucos anos de vida deu-me para ser adolescente.
Apaixonado e crente... Na vida, nas pessoas de quem gosto, nos amigos de sempre que vale a pena manter e nos novos que aparecem por bem, e é tão bom fazer amigos novos.
Foram uns jaquinzinhos e pasteis num "escritório" de outras andanças na melhor companhia que podia ser.
Foram umas garrafas e um bolo de chocolate que já é "O meu melhor bolo de chocolate do Mundo", com a familia.
E parece que ainda foi ontém, pelas 04h00m, na Travessa da Praça depois de uma viagem de cacilheiro depois do Aníbal e os Elefantes.
Bora...ou dobro ou nada!
6 de outubro de 2007
um presente
Voltei a ir ver os The Gift.
Depois do Vodafone Sound Clash no pavilhão Atlantico, foi novamente no CCB, ao ar livre, numa noite quente de gente. Gosto muito de os ouvir e ver. Os putos tocam bem e a miuda para além de cantar bem, tem um movimento de ancas muito giro.
Não tão giro como o da miuda que esteve à minha frente durante o concerto inteiro, mas isso é impossível de igualar.
Começaram com o novo single 645 e até foi apropriado porque eu estava mesmo a precisar de ajuda para pedir desculpa, porque momentos antes tinha sido tonto.
Foi muito boommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm. Muito mesmo.
E hoje também.
Cheguei do Meco e sem sono e irrequieto, acabei a ver o resto de um filme que revejo sempre com gosto. "Melhor é impossível".
E é isso mesmo como me sinto quando estou perto de ti.
Obrigado K.
645
By The Gift
Want to tell you that I love you because I really do.
Want to give you the answers if you ask me to.
Want to leave your door for the last time
Want to leave the floor for the first time.
Leave the boys, leave the girls, leave it all
behind...
Trust your dreams, your thoughts it's a matter of
time.
Run right, run left just don't look back...
Take this trip as your first step.
Because the tears that we waste only make us blow
Why we keep in Repeat this Antony song "forgive me,
forgive me"
You know I need you there
(Chorus)
You know why I tried to be simple
I tried a lie... everything is perfect from there
And you know I need you there.
Why don´t we try?
and break all the rules
forget the line.. everything´s perfect from there..
You know I need you there.
4 de outubro de 2007
bufices
sinto-me livre como não me sentia há muito tempo...
"Liderar não depende de quão útil se é, mas de quão inútil se está disposto a ser."
"O líder, para ser bom, deve ser preguiçoso. Uma preguiça que o leve a querer despojar-se constantemente das responsabilidades que tem, atribuindo-as a outros, e exigir como prémio novas responsabilidades e desafios. Uma preguiça cuja principal manifestação seja o desejo de identificar constantemente novas oportunidades, entendê-las, aproveitá-las e cansar-se delas, procurando desenvolver outros para que as assumam."
O Ricardo Vargas é o meu herói do momento. Leiam o livro. Parece banha da cobra mas vale a pena.
vão à merda
E porque acordei bem disposto é um excelente dia para mandar à merda tudo e todos.
A saber e para irem já, sem direito a recuerdos ou despedidas!
viva a Jarreteira
"A Ordem da Jarreteira é uma ordem militar criada por Eduardo III de Inglaterra. Supõe-se que tenha sido criada para destacar os esforços da Inglaterra nas subsequentes cruzadas para conquistar a Terra Santa.
Na lenda associada à criação desta Ordem, Eduardo III estava bailando com a condessa de Salisbury numa grande festa da corte, quando esta deixou cair a sua jarreteira (liga). O rei apanhou-a do chão e, ao devolvê-la, reparou que os presentes os fitavam com sorrisos e murmúros. Irado, exclamou: «Honi soit qui mal y pense» ("maldito seja o mal pensado"), complementando que tornaria aquela pequena jarreteira azul tão gloriosa que todos a haveriam de desejar. Sendo esta história verdadeira ou não, a Ordem da Jarreteira foi, de facto, criada por Eduardo III, o seu símbolo é uma jarreteira azul escuro, de rebordo dourado, em que aparecem inscritas, em francês, as palavras ditas pelo rei.
Outra possibilidade é que a Ordem tenha tomado o seu nome do pendente ou jóia mostrada tradicionalmente nas representações de São Jorge. A insígnia da Ordem inclui um colar e uma insígnia pendurada, conhecida como Jorge, de ouro e esmalte, em que aparece São Jorge a cavalo, matando o dragão. Ainda existe uma segunda medalha, conhecida como Jorge menor.
O monarca reinante da Grã-Bretanha (o grão-mestre) e o actual Príncipe de Gales são sempre membros, juntamente com outros 24 membros e 26 cavaleiros ou damas-companheiras. Os cavaleiros são nomeados a 23 de Abril, dia de São Jorge, e o dia está associado com uma rosa vermelha, embora a cor de São Jorge seja azul, e é tradição vestir algo azul para a cerimónia. "
By Wikipédia
Também eu tenho o meu Dragão e é de duas cabeças.
1 de outubro de 2007
have I told you lately...
Queria muito escrever sobre este fim de semana mas não consigo que saia algo que faça sentido.
Quero-te muito K.
Ouvi esta noite este velho som e porque é bom sentir-te pareceu-me justo reproduzi-lo aqui.
Have I Told You Lately that I love you?
Fill my heart with gladness, take away all my sadness,
Ease my troubles, that's what you do.
For the morning sun in all it's glory,
Meets the day with hope and comfort too,
You fill my life with laughter, somehow you make it better,
Ease my troubles, that's what you do.
There's a love less defined,
And it's yours and it's mine,
Like the sun.
And at the end of the day,
We should give thanks and pray,
To The One, to The One.
Have I Told You Lately that I love you?
Have I told you there's no one else above you?
Fill my heart with gladness, take away all my sadness,
Ease my troubles, that's what you do.
There's a love less defined,
And its yours and its mine,
Like the sun.And at the end of the day,
We should give thanks and pray,
To The One, to The One.
Have I Told You Lately That I Love you?
Have I told you there's no one else above you?
Fill my heart with gladness, take away all my sadness,
Ease my troubles, that's what you do.
Take away all my sadness, fill my life with gladness,
Ease my troubles, that's what you do.
Take away all my sadness, fill my life with gladness,
Ease my troubles, that's what you do.
Have I Told You La... |
29 de setembro de 2007
é assim mesmo
Muita gente não gosta dele.
Eu gosto e parece que de vez em quando até temos pontos em acordo. Já vem dos tempos da colagem de cartazes e da Buenos Aires.
26 de setembro de 2007
25 de setembro de 2007
amigos
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um rapaz inteiramente igual a cem mil outros rapazes. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- A minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens caçam-me. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu aborreço-me um pouco. Mas se tu me cativas, a minha vida ficará cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos fazem-me entrar debaixo da terra.
Os teus vão chamar-me para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem queria, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas para conhecer.
- Nós conhecemos bem as coisas que cativamos, disse a raposa. Os homens não têm tempo de conhecer mais nada. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu sentas-te primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu vou olhar-te com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é um dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não não ganhaste nada!
- Ganhei, disse a raposa, por causa da cor do trigo".
É bom fazer amigos.
23 de setembro de 2007
21 de setembro de 2007
aniversário do "Amélia"
olha olha
"algumas confusões podem instalar-se no seu campo laboral, suscitadas por pessoas peritas em criar problemas. Mantenha a serenidade necessária, nao tome decisões radicais que terão apenas como consequência denegrir a sua imagem.
Pois...
19 de setembro de 2007
bem-meKer com muito carinho
Aconteça o que acontecer sinto que vou estar sempre próximo da K.
Hoje estava gira. Particularmente brilhante. Tem um sorriso muito bonito que mostra de vez em quando. Quando está bem, quando fala das ks. Quando...
É uma AMIGA. Uma companheira díficil de deixar. Uma mulher bonita e corajosa que ela nem sempre sente que é.
Sinto-me bem ao lado dela. Faz-me sentir a vida dentro de mim. Fmb.
É uma paixão grande.
Veio em meu socorro. Almoçámos, Falámos. Lembrei-me de um texto de Charlie Chaplin, de que gosto e que lhe disse que partilharia com ela.
É mais ou menos assim:
"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já ri quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
caí e levantei-me,
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
apaixonei-me por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi,
e ainda vivo!
Não passo pela vida…E tu também não deverias passar!
Vive!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante"
18 de setembro de 2007
estou baralhado
Estou baralhado.
Hoje deixaram-me sem palavras.
Estranho. E ainda não sei o que dizer.
Fiquei sem palavras. Pronto!
I'm out here on the street
There's no one left to meet
The things that were so sweet
No longer move my feet
...
All that I want is
Stillness of heart
lenny kravitz - st... |
resiliência
17 de setembro de 2007
mais um
15 de setembro de 2007
14 de setembro de 2007
o irresistível encanto da ambiguidade - 1
Estava quase a descobrir o que se encontrava para lá daquele portão.
Tinha ali chegado sem saber como. Tudo começou quando de manhã, em vez de ir pelo caminho habitual, escolheu saltar muros e atravessar uma quinta das que rodeavam aquela em que vivia desde há pouco mais de 1 ano, e a qual jamais havia visitado.
Estava certo que não iria encontrar nada de muito diferente. Afinal todas aquelas quintas tinham pertencido ao mesmo Senhor e de uma forma ou de outra não seriam muito diferentes.
Deteve-se quando viu aquela luz filtrada que chegou até ele, lá do cimo daqueles degraus negros.
O portão estava aberto e até parecia que era assim que era costume estar.
A fechadura tinha sido arrancada sabe-se lá quando.
Estava contente. Tinha sido capaz de saltar muros altíssimos, pelos menos assim lhe tinham parecido. Tinha corrido e caminhado por veredas e carreiros estreitos sem se arranhar ou mesmo rasgar as roupas.
Sabia bem o que lhe diriam os pais se ao chegar a casa se apresentasse de joelhos e pernas magoadas e esfoladas - que era irresponsável e que nunca prestava a atenção necessária ao que estava fazer. Tambem sabia que estes reparos não eram mais do que cuidados de pais preocupados e interessados. Outrossim desconfiava do mesmo tipo de reparos vindos dos professores. Tinha até a certeza de que desse lado só apareciam pela convencionada preocupação que um professor deve demonstrar pelo seu rebanho. Nem todos seriam assim. Ele é que tinha tido azar.
Gostava de ir para a escola. Não ia sempre pelo mesmo caminho. Gostava da descoberta, da adivinhação do que iria encontrar, mesmo que muitas vezes apenas resultasse de um novo olhar pelos mesmos elementos de sempre. Para ele bastava.
Que iria encontrar ao cimo dos degraus?
Nota do escriba
Este é o primeiro de muitos textos desta história. Não sei quando voltarei mas voltarei.
se me olvidó que te olvidé
Comprei hoje um CD que se chama Lágrimas Negras.
Um encontro acertado da voz de Diego El Cigala com o piano de Bebo Valdés. Cinquenta anos de diferença, e milhares de Km de distância, entre o primeiro de voz cigana do Famenco e o segundo pianista Cubano.
São Boleros e ritmos Afro-cubanos com um cheirinho a Brasil, que há que ouvir para sentir.
Entre os nove temas escolho o sexto por me parecer apropriado para celebrar todos os que se afirmam o que não são.
Se me olvidó que te olvidé
by Dieguito El Cigala
letra de Lolita de la Colina
Yo te recuerdo cariño
mucho fuiste para mí
siempre te lhamé mi encanto
siempre te lhamé mi vida
hoy tu nombre se me olvida
se me olvidó que te olvidé
se me olvidó que te dejé
lejos muy lejos de mi vida
se me olvidó que ya no estás
que ya ni me recordarás
y volvió a sangrar la herida
se me olvidó que te olvidé
y como nunca te encontré
entre las sombras escondido
y la verdad no se porqué
se me olvidó que te olvidé
a mi que nada se me olvida
06 - Se Me Olvidó ... |
whatever people say I am, that's I'm not...
Uma boa amiga dizia há dias como se perguntasse: Será que tu não consegues ter um ano calmo?
Desde 2004, parece que não.
As mudanças têm sido muitas e algumas apareceram sem aviso prévio.
Não sou um ferveroso adepto da mudança mas dentro da minha idiossincrasia acho que não me dou muito mal, tirando algumas reacções iniciais que não são mais do que as emoções a falar antes da razão. Mas ando a tratar-me.
Sou habitualmente optimista e na mudança encontro sempre algo que posso aproveitar para construir de novo. Encontro a novidade.
E de novidades gosto eu.
Os dias vão diferentes.
As constantes passaram a equações mas cuja resolução "é mais fácil de entender".
Dou comigo a sentir-me quase adolescente na forma de encarar o presente.
Dou comigo a sentir-me bem. Sabendo que amanhã tudo pode mudar de novo.
Que vai mudar de novo.
Paixão, luz, castelos, sol, sons, namoro, outono, sonho, vida, novidade, eu.
Estou a construir.
antes do sono
Gosto de o ler de vez em quando.
Não é simples mas eu não gosto de coisas simples.
Por hoje e porque já é amanhã fica este pequeno texto a propósito.
A Traição
...quando do cavalo de tróia saiu outro
cavalo de tróia e deste um outro
e destoutro um quarto cavalinho de
tróia tu pensaste que da barriguinha
do último já nada podia sair
e que tudo aquilo era como uma parábola
que algum brejeiro estivesse a contar-te
pois foi quando pegaste nessa espécie
de gato de tróia que do cavalo maior
saiu armada até aos dentes de formidável amor
a guerreira a que já trazia dentro em si
os quatro cavalões do vosso apocalipse...
by Alexandre O'Neill (1924-1986)
is that alright?
Boa pergunta...
Para ler (ouvir) na companhia deste video da Grey's Anatomy, uma série excelente com uma banda sonora excelente - boas histórias para ver antes de dormir.
9 crimes by Damien Rice
Leave me out with the waste
This is not what I do
It's the wrong kind of place
To be thinking of you
It's the wrong time
For somebody new
It's a small crime
And I've got no excuse
Is that alright with you?
Give my gun away when it's loaded
Is that alright with you?
If you don't shoot it how am I supposed to hold it?
Is that alright with you?
Give my gun away when it's loaded
Is that alright with you, with you
Leave me out with the waste
This is not what I do
It's the wrong kind of place
To be cheating on you
It's the wrong time
but she's pulling me through
It's a small crime
And I've got no excuse
Is that alright with you?
Give my gun away when it's loaded
(Is that alright with you?)
Is that alright with you?
If you don't shoot it how am i supposed to hold it?
(Is that alright with you?)
Is that alright with you?
Give my gun away when it's loaded
Is that alright
Is that alright with you?
Is that alright?
Is that alright?
(Give my gun away when it's loaded)
Is that alright with you?
(If you don't shoot it how am I supposed to hold it?)
Is that alright?
Is that alright?
Is that alright with u?
No...
11 de setembro de 2007
nine eleven...again
Atreve-te a pensar diferente!
Por mim, por ti, contra os fdp que andam soltos por aí.
come in....
Hoje acordei com a Regina Spektor na Radio Comercial.
À vontade não é à VONTADINHA.
Come in to my world não é convite que eu faça muito frequentemente, mas...
Bora lá mas com jeitinho...dear, dear friend.
Come in..
Come in..
come into my world
I've got to show show show you
come into my bed
I've got to know know know you
I have dreams of orca whales and owls
but I wake up in fear
you will never be my, you will never be my fool
will never be my fool
Floaters in my eyes
wake up in the hotel room
cigarettes and lies
I am a child, it's too soon
I have dreams of orca whales and owls
but I wake up in fear
you will never be my, you will never be my fool
will never be my fool
a little bag of cocaine
a little bag of cocaine
so is the girl wearing my dress
I figured out her number
inside a paper napkin
but I don't know her address
I wade downstairs
the porter smiles to me
a smile I've bought
with a couple of gold coins
a sign that I've been caught
I have dreams of orca whales and owls
but I wake up in fear
you will never be my, you will never be my dear
will never be my dear, dear friend
my dear, dear friend...
by Regina Spektor - Hotel Song
6 de setembro de 2007
Never give in... never, never, never, never, in nothing great or small, large or petty, never give in except to convictions of honour and good sense.
Para os meus amigos. Obrigado por serdes quem soides.
nessun dorma
Morreu Pavarotti. Morreu um grande Homem.
Mas porque porra andam estes a morrer e ficam cá os outros?
Este que era grande por fora e por dentro, prometeu ajudar as crianças e não os adultos.
Cantou cá. Era rico em amigos e cantou com muitos...hoje nessum dorma.
my baby just cares for me
Mary...esta é quase a pedido.
Nina Simone é uma visita habitual e neste inicio de ano volta como volta quase tudo.
Não está de mornas o tempo que corre, mas às vezes é o lado das coisas que não se deixa ver que vale a pena reter.
começou mais um ano nos Maristas
mariza
Grande voz.
Daquelas que não se esquecem.
Nomeada para um Grammy...na categoria de musica folk... ( onde é que eles fora buscar essa coisa...mas isso agora não interessa nada)... demontrou mais uma vez que é uma das vozes mais poderosas da nossa terra.
Senhora de uma beleza serena, de uma capacidade incrivel de amar o que faz, é merecedora de isso e muito mais.
Já ia atrasada a nomeação depois do award em World Music atribuído pela BBC no ano passado.
Parabéns.
"a vida é aquilo que acontece enquanto planeamos o futuro"
esses grandes filhos da puta
no Meco...e preparado para mais!
Mar calmo; sol lindo; AMIGOS; Bombay; Banho; Perfume; Jantar pela noite quente; SAUDADE...BEIJOS.
Foi assim que eu descrevi o meu final de dia...sábado...no Meco.
Saí lá daquela coisa na sexta feira pelas 16h00 e depois de passar por casa para arrumar umas t-shirts e as crocks num saco, parti em rumo ao Meco.
Eram ainda 17h30 e já eu estava sobre o areal.
Estava cheio, diria mesmo à pinha. De onde veio aquela gente toda? porque não vão para o Algarve? Ou para Cuba? ou para a Aldeia de Paio Pires? Cambada...
O que é verdade é que nem dei muito por eles. Fquei por ali sózinho com o "Todo o mundo" e fui deixando que o sol me acompanhasse naquele fim de tarde.
Fiquei e assisti à faina. Como sempre com garra e suor que estas coisas apesar dos meios mecânicos auxiliares ainda requerem muita mão de obra.
Mas o que me deixou por lá ficar foi o bem que me senti.
Pode parecer uma palermice, e certamente para aqueles que sabem o que me vai acontecendo, pode parecer estranho, mas estou a viver uma das melhores fases da minha vida.
Há muito que não me encontrava comigo de uma forma tão serena.
Sei por onde vou.
O resto do fim de semana foi igual a si mesmo. Gente nova, novos conhecidos em mistura fina com os de sempre.
AMIGOS. Poucos como convém, mas BONS.
Nem a malvada cortina do duche do Martelo conseguiu incomodar-me.
E desta vez nem tive quem me inquietasse as noites, que o casal do lado foi silencioso.
as colinas da minha cidade
La Paparrucha - ainda bem - uma vista soberba.
Mais uma colina- a segunda.
K - igual
Amo o espaço e o lugar, e as coisas que não falam.
O estar ali, o ser de certo modo,
o saber-se como é, onde é que está, e como,
o aguardar sem pressa, e atender-nos
da forma necessária.
Serenas em si mesmas, sempre iguais a si próprias,
esperam as coisas que o desespero as busque. (...)
by ANTÓNIO GEDEÃO- POEMA DAS COISAS
(*)
Cortes de Cima -D.O. / Zona: Alentejo
Castas: Syrah, Aragonês, Trincadeira e Touriga Nacional
Estágio: 11 meses em carvalho francês e americano
Graduação (% vol.): 13,5
Enólogo: Hans Kristian Jorgensen
Aroma elegante, fruta muito "jammy" e doce, baunilha bem presente, leves percepções florais, temos o novo mundo em pleno Alentejo! O difícil mesmo é não gostar de um vinho assim! A fruta salta à vista, a acidez dá-lhe a frescura necessária para assegurar o equilíbrio, está tudo no sítio certo neste tinto transtagano. Uma bela aposta no seu segmento! Vinhos como este têm todas as condições para conquistar mercados internacionais.
By 5 às 8
o meu pé de laranja lima
Brasileiro, homem de escrita fácil, sentida, quente.
Quem me deu a ler este romance foi uma namorada de Liceu, brasileira, de seu nome LUCIA.
Uma das minhas primeiras paixões. Mais velha como convinha naquela idade ida dos meus treze anos.
Naquele tempo no meu liceu, uma delegação do liceu D. João de Castro, mas em tabuinhas (já foi demolido), lá naquela que era a cidade que me viu nascer, as coisas eram muito simples. Íamos no ano de 1972/73 e ainda não era permitido (parece que hoje ainda também não é) escorregar nos corredores do liceu para depois de nos estatelarmos no chão vermos as cuecas à professora de Matemática que era uma boazona do caraças. Foi assim que fui suspenso uma semana com pena suspensa...enfim nada aconteceu.
Mas voltando ao Meu Pé de Laranja Lima, o que vale a pena recordar é que naquele tempo era fácil manter acesa a chama da paixão.
A Lucia tinha aulas de manhã. Eu tinha de tarde. Usávamos a mesma secretária. Daquelas de madeira ,cuja tampa levantava.
Ela deixava-me bilhetinhos na secretária que eu lia à tarde. Eu deixava-lhe bilhetinhos que ela lia de manhã. E assim namorávamos. Até que ela me deixou O Meu Pé de Laranja Lima.
Era tão mais fácil estar apaixonado naquele tempo.
Este livro conta a história de Zezé e sua relação com um pé de laranja lima e a sua descoberta, de como é ser gente grande muito antes do tempo.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis...estava a crescer.
31 de agosto de 2007
1000
Mil visitas ao meu blog desde o inicio de Agosto.
Mas quem é que tem paciência de aqui vir "xeretar" o que eu me dá na cabeça para escrever?
Eu claro, que o revisito diáriamente. para escrever e para relembrar coisas de antes.
Os outros, também.
Esta coisa pode transformar-se num vicio.
É bom. Aqui vou deixando pedaços do meu ser. E de outros seres.
Ás vezes descubro que fui lido. Outras dizem-me, outras deixam linhas.
Como diz aquele ser verde, grande, que é como as cebolas...
- Voltem na 5ªfeira...o peixe é fresquinho!
Obrigado.
k
Não resultou. Já não. Não apetece.
Vou passar a chamar-lhe K.
Na Wiki é assim:
Esta letra provém do grego Κ ou κ (Kappa) adaptado do Semita Kap, símbolo que representava uma mão aberta. Esta, por sua vez, com muita probabilidade teria sido adaptada por povos semitas que teriam vivido no Egipto, a partir do hieróglifo para “mão”, representando o som da letra D para os egípcios, pois ‘mão’ era pronunciada como d-r-t. Os Semitas, por sua vez, atribuiram-lhe o som /k/, pois o vocábulo que utilizavam para ‘mão’ começava com esse som.
Este som semita de /k/ para esta letra foi mantido na maioria das línguas clássicas e modernas, embora em Latim tivesse sido usado a letra C para o pronunciar. Quando as palavras provenientes do Grego foram assimiladas pelo Latim, o K foi convertido em C, embora o Latim já usasse o K para palavras provenientes do Etrusco, como por exemplo kalendae, “o primeiro dia do mês”, que deu origem à palavra calendário. Algumas palavras de outros alfabetos, foram também reescritas usando a letra C. É por essa razão que as línguas românicas utilizam o K apenas em casos muito particulares, como por exemplo em Português as palavras kantiano, karaté ou kart.
Em Portugal a letra K foi removida do alfabeto depois da revisão ortográfica de 1911.
K (cá ou capa) é uma letra do alfabeto fenício, kaph, transmitida aos gregos com o nome de kapa (Κ). Ela indica o som gutural surdo de C.
Significados de K:
símbolo químico do potássio (do alemão kalium)
Kelvin, a unidade SI de temperatura
Em economia, K é uma abreviação para capital.
Por sua vez, k pode ser kilo, o múltiplo ISO que representa mil.
Também representa a designação genérica de uma constante em uma equação.
Gosto desta última. Faz sentido. A mim faz.
Comigo vai ler-se e dizer-se "Kay", uma letra amiga, meiga e profunda de significados.
Fica K.
30 de agosto de 2007
I Could Never Be Your Woman
Em português deram-lhe o nome " Nem contigo nem sem ti".
Eu teria preferido "nem contigo nem sentigo" mas parece que não se diz assim. Porquê?
Fui ver a fita ontém - está "simpática". Encaixou bem na matiné de fim de tarde, mas o título (no original) é demasiado ambicioso para a história.
A Michelle está muito bem. A moça já vai quase nos 50 (dizem) mas continua com o bom aspecto de quando tinha 29. É uma paixão antiga. Daquelas que se pegam. Tem um sorriso que me prende e eu não sou de desperdiçar um sorriso bonito.
Depois, foi Luca, foi Kubo e foi Buddha. É caso para dizer que a noite fazemos nós e quando a companhia é acertada é bom. Foi o caso.
O Luca como sempre é uma escolha segura. O espaço é bonito e da cozinha saem sempre pratos de muito bom gosto. O "Vinha Paz", tinto de 2004, não esteve à altura.
O Kubo, não confundir com o http://www.kubiklisboa.com/ é um espaço muito agradável mas não neste Agosto em Lisboa. Estava com gente, mas o frio e o vento não convidaram a ficar. Tal como o outro, vai acabar em Setembro.
O Budhha igual a si mesmo. Ficámos, bebemos, conversámos.
A Lua esteve brilhante, e continua a ser uma aposta segura. Sem surpresas.
Já há algum tempo que não fazia um destes mini giros. Vou repetir. Apetece.
5ª feira. Como previsto, voltei ao trabalho. Pouco a dizer. Não custou.
Ele lá à minha espera e eu um completo ARRASO. Pudera...
O gang está bem, pelo menos a parte dele que está, porque ainda andam muitos a banhos.
E eu também vou.
Para a Aldeia.
Que bom!
29 de agosto de 2007
o gato das botas
Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.
O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.
Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!
- Dá-me um saco e um par de botas.
O rapaz ficou muito espantado e obedecendo ao pedido do gato no dia seguinte, lá foi comprar um saco e umas botas.
- Aqui estão meu amigo! disse ele.
O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto, não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que a pôs dentro do saco.
Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre, dizendo:
- Magestade, venho da parte do meu amo o marquês de Carabás, trago-lhe esta linda lebre de presente.
O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:
- Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!
Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes ao rei e dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.
Um dia, diz o gato a seu amo:
- Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.
O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava banho e pôs-se a gritar:
- Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Ajudem-no!
O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas e convidando-o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.
O gato desata então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.
O rei estava cada vez mais impressionado!
O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e magníficas.
O gato pede para ser recebido pelo gigante e pergunta-lhe:
- É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?
- É! disse o gigante.
Então o gato pede-lhe que se transforme num rato. E assim foi.
O gato que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.
O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegam ao castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato:
- Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! diz o gato.
O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:
- Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês - diz o rei.
E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais bela do reino.
Gosto desta história.
na encosta
23 de agosto de 2007
medidas drásticas
Vou fazer a mala...
Levo roupa de verão ou galochas para a chuva?
gone tanning!
nozes
Estava linda, mas isso agora já não interessa nada. Tá m, pois está. Dá-lhe charme. E depois?
Sobre a qualidade da companhia ainda muito poderei escrever, mas por agora direi apenas que continua como ela mesma.
Da pinga, que foi bebida no alto de uma das mais belas colinas de Lisboa (Graça), fica o nome e duas notas que em pouco tempo descobri, ainda com o seu gosto quente lá comprido no fundo da garganta.
"Quinta do Perdigão (Dão) 2000: Tonalidade granada de boa concentração, aromas a evoluir bem no copo, com fruta a marcar presença em ligeira compota, floral (violetas) leve chocolate e café em companhia de algum tabaco, baunilha, aromas balsâmicos. Na boca tem bom corpo, equilibrado, fruta presente, fresco e muito agradável, com final mentolado."
..então vá!
Mas vai onde? Fez-se publicidade, gozou-se muito mas a verdade é que era um dizer que dava muito jeito para terminar algo que de outra forma não se conseguia terminar fosse conversa ou qualquer outra coisa.
Pois eu só me apetece dizer : - Então vá!
Mas vá mesmo!
- vá chatear o Camões!
- vá pentear macacos!
- vá dar banho ao cão!
- vá chatear outro!
- vá dar de beber à dor!
Ai não vai? Então vou eu!
A pdmc já não é! Nem sabe o que perde. Foi um vaipe!
E agora como é que lhe vou chamar que já não é pdmc?
- pqjfdmc? - neca!
- pqnsoqppnqsdmc? - niples!
- mpdcd? - isso é que era bom!
- tpoq? - isso dava, mas é chato...
- nsoqq? - também dá.
- mfm? - parece bem!
Fica assim, - a pdmc passa a ser mfm.
Então vá!
...ou como o Grabbitster veio aqui parar
Porque sim! Porque me apeteceu! Porque há muito para dizer e muito que não foi dito.
Já me disseram muitas coisas... pudera, já cá ando há um par de anos! Mas há sempre qualquer coisa de novo para ouvir, ou pelo menos para escutar.
E é mais fácil ouvir ou mais difícil dizer?
Pois não sei. Mas sinto vontade de escrever.
Não tenho nem quero ter, a pretensão de que o que aqui escrevo tenha qualquer eco onde quer que seja. Escrevo para mim, ou como se diz, pmf, i.e "para memória futura", minha que muitas vezes me esqueço do que digo e do que desejo dizer.
Mas por agora quero escutar.
Não sou lá muito bom nesta arte. Acho mesmo que vou ter de me esforçar um bocado.
O Grabbitster enquanto meu alter ego perfaz um pouco essa ausência de "feitio".
Faz eco, e por isso, também, veio aqui parar.